domingo, 26 de agosto de 2018

Missa Mensal das ENS do Setor Itaipava

No sábado, dia 25/08/2018, os equipistas do Setor Itaipava, reuniram-se para a celebração da Santa Missa Mensal das Equipes de Nossa Senhora, presidida pelo Padre Anderson Alves, na Paróquia  de São José do Itamarati - Petrópolis/RJ.

Reunião Mensal: Equipe 02

"A equipe não é um fim em si mesma; é um meio a serviço dos seus membros e vai permitir-lhes:
entreajudar-se eficazmente a caminhar para o Senhor e dar testemunho d’Ele e viver tempos fortes de oração em comum e de partilha."

No último dia 24/08/2018, tendo como casal anfitrião Janete e Marco Antônio, a Equipe 02 - sob a invocação de Nossa Senhora do Amor Divino, reuniu-se para realizar sua Sexta Reunião Anual, cujo tema de estudo foi: Curando.

A reunião foi muito especial pois recebemos a visita de nosso Casal Ligação: Liana e Vitor, que com carinho e atenção, participaram de toda a reunião conosco e nos falaram da importância sobre nossa participação na vida do Movimento, acolhendo também nosso casal de recompletamento: Paula e Luiz Carlos Bruno.

Não poderíamos deixar de prestar uma homenagem ao nosso SCE, Monsenhor José Maria, pelo Dia do Padre (04/08) e sua dedicação ao Movimento (há mais de 15 anos) e a nossa Equipe 02 (nos últimos 05 anos).

Neste tema de estudo de tão rica reflexão a partir do Evangelho de São Lucas 10, 30-37, ficamos com a palavra de São João Paulo II, quando nos exorta: "A pergunta legítima não é quem é meu próximo?, mas sim de quem devo fazer-me próximo?".  

Nossa Senhora do Amor Divino, rogai por nós!

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

REUNIÃO MENSAL DA EQUIPE 7

"A reunião de equipe é o ponto mais alto da vida dessa pequena comunidade. É um momento privilegiado de partilha, num ambiente de caridade e de amor fraternal..." 

Guia das ENS - pág. 28.




         Com alegria, compartilhamos esse momento de alegria da Equipe 7 - Nossa Senhora de Fátima - do Setor Itaipava, na reunião mensal ocorrida nesta semana.

"...Nossa equipe é muito especial. Em meio às lutas, estamos caminhando e percebendo o quanto Deus nos sustenta a cada PCE cumprido.
Agradecemos a Deus pela graça do sacramento do matrimônio e pelo Movimento das Equipes de Nossa Senhora em nossas vidas."

Eliene e Gustavo - Casal Repórter.

      

Deus abençoe a caminhada de vocês, amigos equipistas!!!

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

COMEÇA O ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS

Encontro Mundial das Famílias começa hoje em Dublin

Cerimônia de abertura será realizada simultaneamente em todas as dioceses da Irlanda. Foram três anos de preparação.
Rafael Pierobon, Dublin
Foram três anos de preparação, desde que Dublin foi anunciada como cidade-sede do Encontro Mundial das Famílias 2018, durante missa presidida pelo Papa Francisco no encerramento da edição anterior, em Filadélfia, Estados Unidos.
Depois de comissões serem formadas, reuniões e mais reuniões organizadas, milhares de voluntários recrutados e logística definida, a capital da Irlanda se torna por seis dias, a partir de hoje, o centro das atenções da Igreja Católica em todo o mundo.

Cerimônia de abertura

A cerimônia de abertura se realiza hoje, simultaneamente nas 26 dioceses irlandesas, a partir das 19 horas, horário local. Em Dublin, sede do encontro, a celebração da Oração da Noite será no centro de convenções RDS, onde também acontecerá o Congresso Pastoral entre quarta e sexta-feira. A celebração tem caráter ecumênico e todas as igrejas cristãs do país foram convidadas a tocar os sinos para marcar o início das atividades.
O tema da 9ª edição do Encontro Mundial das Famílias está centrado na exortação apostólica pós-sinodal Amores Laetitia, do Papa Francisco: “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”. O tema será aprofundado ao longo dos três dias de congresso por meio de palestras, debates, testemunhos, além de atividades para crianças e jovens.
Cardeais, teólogos, religiosos e leigos estão encarregados de conduzir as atividades, que irá percorrer os mais diversos tópicos do documento papal, abordando desde a preparação para o matrimônio nas paróquias até a espiritualidade da família. Temas atuais como o acolhimento e inclusão de homossexuais nas comunidades e os desafios no âmbito familiar também fazem parte da programação.

Papa encerra o evento

A chegada do Papa Francisco à capital irlandesa está prevista para a manhã de sábado. Após encontros diplomáticos e com população em situação de rua, o Pontífice participa do Festival das Famílias, um grande momento de shows e testemunhos no estádio Croke Park.
No domingo, na parte da manhã a oração do Angelus no Santuário de Knock e na parte da tarde o Santo Padre preside a Eucaristia de encerramento no Phoenix Park, onde são esperadas 500 mil pessoas. No final da celebração será anunciada a sede do próximo Encontro Mundial.
Fonte: www.vatican.va
     Rezemos, irmãos equipistas, por todas as famílias do mundo!

domingo, 19 de agosto de 2018

HOMILIA DOMINICAL


ASSUNÇÃO DE MARIA AO CÉU





No dia 15 de agosto, a Igreja celebra a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, ou Nossa Senhora da Glória. No Brasil, celebra – se, no domingo, logo após o dia 15.

A Igreja professou unanimemente, desde os primeiros séculos, a fé na Assunção de Maria Santíssima em corpo e alma à glória celestial, como se deduz da Liturgia, dos documentos, dos escritos dos Padres e dos Doutores.

Para nós, a Solenidade de hoje é como uma continuação da Páscoa, da Ressurreição e da Ascensão do Senhor. E é, ao mesmo tempo, o sinal e a fonte da esperança da vida eterna e da futura ressurreição” ( São João Paulo ll, Homilia). A festa da Assunção é um dia de alegria. Deus venceu. O amor venceu. Venceu a vida. Mostrou-se que o amor é mais forte do que a morte. Que Deus tem a verdadeira força e a sua força é bondade e amor.

Diz o Prefácio da Solenidade que proclama maravilhosamente o mistério celebrado: “Hoje, a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi elevada à glória do Céu. Aurora e esplendor da Igreja triunfante, Ela é consolo e esperança do vosso povo ainda em caminho, pois preservastes da corrupção da morte aquela que gerou de modo inefável o vosso próprio Filho feito homem, autor de toda a vida”. Elevada ao Céu, Maria não se afastou de nós, mas permanece ainda mais próxima e a sua luz projeta-se sobre a nossa vida e sobre a História da humanidade inteira.

  Maria foi elevada ao Céu em corpo e alma: também para o corpo existe um lugar em Deus. Para nós o Céu já não é uma esfera muito distante e desconhecida. No Céu temos uma Mãe. E a Mãe de Deus, a Mãe do Filho de Deus, é a nossa Mãe. Ele mesmo o disse. Ele constitui-a nossa Mãe, quando disse ao discípulo e a todos nós: “Eis a tua Mãe!” No Céu temos uma Mãe. O Céu está aberto, o Céu tem um coração. Trata-se de uma ocasião útil para meditar acerca do sentido verdadeiro e sobre o valor da existência humana na perspectiva da eternidade. Queridos irmãos e irmãs, é o Céu a nossa habitação definitiva. Dali Maria encoraja-nos com o seu exemplo a aceitar a Vontade de Deus, a não nos deixarmos seduzir pelas chamadas falazes de tudo o que é efêmero e passageiro, a não ceder às tentações do egoísmo e do mal que apagam no coração a alegria da vida. O Paraíso é a verdadeira meta da nossa peregrinação terrena. Como seriam diferentes os nossos dias, se fossem animados por esta perspectiva! Assim foi para os santos. As suas existências testemunham que quando se vive com o coração constantemente orientado para o Céu, as realidades terrenas são vividas no seu justo valor porque são iluminadas pela verdade eterna do amor divino.

Entre aqueles que são do Cristo há uma pessoa que é “de Cristo” de modo único e inigualável: sua Mãe, aquela que O gerou como homem, que viveu com ele, partilhando a oração, as alegrias, os trabalhos e, sobretudo, ficando a seu lado ao pé da Cruz. Para essa criatura Jesus não esperou o fim dos tempos para uni-la a si, na glória; imediatamente, depois de sua morte, ela foi ao céu em corpo e alma. É esta uma convicção da Igreja, celebrada com uma festa muito antiga, mas a partir de 1º de novembro de 1950, a festa se tornou mais solene com a proclamação do Dogma da Assunção, pelo Papa Pio XII.

O que diz para nós o mistério da Assunção? Maria é, também ela, de um modo diferente de Cristo, o primeiro fruto: as primícias da ressureição e da Igreja. Nela Deus traçou como que um esboço daquilo que, ao final, acontecerá para toda a Igreja. Porque toda a Igreja, no fim, tornada como ela imaculada e santa, será elevada ao céu!

Em Maria, Deus quis mostrar quão grande e profunda foi a redenção operada por Cristo e a que tamanha glória pode conduzir a criatura que se deixa envolver inteiramente. Maria, por sua vez, nos ensina como chegar à glória que hoje contemplamos e nos abre o caminho. É um caminho traçado, em todo seu percurso, por duas linhas retas: “a fé e a humildade”.
Bem-aventurada és tu que creste. Maria foi uma pessoa de fé, sempre; acreditou na encarnação e disse: Fiat- seja feita a vossa vontade; acreditou apesar do longo silêncio de Nazaré; acreditou no Calvário. Acreditou também quando tudo parecia estar sendo desmentindo pelos fatos, também quando não compreendia; deixou-se conduzir docilmente por Deus, como uma ovelha que segue o Cordeiro conduzido à imolação, como é definida num hino da liturgia bizantina (Romano, o Mélode).

A humildade é a explicação do mistério de Maria e da sua eleição. Ela foi “cheia de graça” porque era vazia de si.

Para que Deus possa realizar “grandes coisas” também em nós, para que possa conduzir-nos àquela glória final alcançada por Maria, é necessário, portanto, que nós também apresentemos estes dois requisitos: a fé e a humildade.

Quem poderá ter uma fé pura e forte como a da Mãe de Jesus? Quem poderá alcançar a profundidade e a sinceridade da sua humildade? Ninguém! Podemos, porém, aproximar-nos dela, imitar- lhe a docilidade e a abertura a Deus. Podemos, sobretudo, rezar a ela: Aumentai nossa fé; ensinai-nos a permanecer na humildade “sob a poderosa – e paterna- mão de Deus”. É a oração que, levantando o olhar, lhe dirigimos neste dia, em que a liturgia no-la apresenta como Rainha sentada à direita do Rei.

As leituras contemplam esta realidade. A 1ª Leitura (Ap 11, 19; 12, 1-10) apresenta uma mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés, e do Filho que ela deu à luz, um varão, que irá reger todas as nações. Nesta imagem a Mulher e o Filho representam Jesus Cristo e a Igreja, mais a mulher confunde-se também com Maria, pois nela realizou-se plenamente a Igreja.

A 2ª Leitura (1 Cor 15, 20-27) completa a ideia da 1ª leitura:  Paulo, falando de Cristo, primícia dos ressuscitados, termina dizendo que, um dia, todos os que crêem terão parte na Sua glorificação, mas em proporção diversa: “Primeiro, Cristo, como os primeiros frutos da seara; e a seguir, os que pertencem a Cristo” (1 Cor 15, 23). Entre os cristãos, o primeiro lugar pertence, sem dúvida, a Nossa Senhora, que foi sempre de Deus, porque jamais conheceu o pecado. É a única criatura em quem o esplendor da imagem de Deus nunca se viu ofuscado; é a Imaculada Conceição, a obra prima e intacta da Santíssima Trindade em quem o Pai, o Filho eo Espírito Santo sentiram as suas complacências, encontrando nela uma resposta total ao Seu amor.

A resposta de Maria ao amor de Deus ressoa no Evangelho (Lc 1, 39-56), tanto nas palavras de Isabel que exaltam a grande fé que levou Maria a aderir, sem vacilação alguma à vontade de Deus, como nas palavras da própria Virgem, que entoa um hino de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizou nela.

Ela é a nossa grande intercessora junto do Altíssimo. Maria nunca deixa de ajudar os que recorrem ao seu amparo: “Nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tivesse recorrido à vossa proteção fosse por Vós desamparado”, rezava São Bernardo. Procuremos confiar mais na sua intercessão, persuadidos de que Ela é a Rainha dos céus e da terra, o refúgio dos pecadores, e peçamos-lhe com simplicidade: Mostrai-nos Jesus!

A Assunção de Maria é uma preciosa antecipação da nossa ressurreição e baseia-se na Ressurreição de Cristo, que transformará o nosso corpo corruptível, fazendo-o semelhante ao seu corpo glorioso (Fil 3, 21 ). Por isso São Paulo recorda-nos (1 Cor 15, 20-26): “Se a morte veio por um homem (pelo pecado de Adão), também por um homem, Cristo, veio a ressurreição. Por Ele, todos retornarão à vida, mas cada um a seu tempo: como primícias, Cristo; em seguida, quando Ele voltar, todos os que são de Cristo; depois, os últimos, quando Cristo devolver a Deus Pai o seu reino…  Essa vinda de Cristo, de que fala o Apóstolo, disse São João Paulo II, “não devia por acaso cumprir-se, neste único caso (o da Virgem), de modo excepcional, por dizê-lo assim, imediatamente, quer dizer, no momento da conclusão da sua vida terrena? Esse final da vida que para todos os homens é a morte, a Tradição, no caso de Maria, chama-o com mais propriedade dormição. Externamente, deve ter sido como um doce sono: “Saiu deste mundo em estado de vigília” ( São Germano de Constantinopla, Homilias sobre a Virgem ); na plenitude do amor. “ Terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória celestial” ( Papa Pio Xll ). Ali a esperava o seu Filho Jesus, com o seu corpo glorioso, tal como Ela O tinha contemplado depois da Ressurreição.

A Solenidade de hoje enche-nos de confiança nas nossas súplicas. Pois, diz São Bernardo, “subiu aos céus a nossa Advogada para, como Mãe do Juiz e Mãe de Misericórdia, tratar dos negócios da nossa salvação.” Ela alenta continuamente a nossa esperança. Ensina São JosemariaEscrivá: “Somos ainda peregrinos, mas a nossa Mãe precedeu-nos e indica-nos já o termo do caminho: repete-nos que é possível lá chegarmos, e que lá chegaremos, se formos fiéis. Porque a Santíssima Virgem não é apenas nosso exemplo: é auxílio dos cristãos. E ante a nossa súplica – mostra que és Mãe –, não sabe nem quer negar-se a cuidar dos seus filhos com solicitude maternal."

    É um Mistério grandioso, aquele que hoje celebramos, é sobretudo um Mistério de esperança e de alegria para todos nós: em Maria vemos a meta para a qual caminham todos aqueles que sabem vincular a própria vida à vida de Jesus, que O sabem seguir como Maria. Então, esta solenidade fala do nosso futuro, diz-nos que também nós estaremos ao lado de Jesus na alegria de Deus e convida-nos a ter coragem, a acreditar que o poder da Ressurreição de Cristo pode agir também em nós, tornando-nos homens e mulheres que, todos os dias, procuram viver como ressuscitados, levando à obscuridade do mal que existe no mundo, a luz do bem. 

Fixemos o nosso olhar em Maria, já assunta aos céus! Ela é a certeza e a prova de que os seus filhos estarão um dia com o corpo glorificado junto de Cristo glorioso. A nossa aspiração à vida eterna ganha asas ao meditarmos que a nossa Mãe celeste está lá em cima, que nos vê e nos contempla com o seu olhar cheio de ternura, com tanto mais amor quanto mais necessitados nos vê. “Realiza a função, própria da mãe, de medianeira de clemência na vinda definitiva  (São João Paulo ll). Digamos com Isabel: bendita sois Vós entre todas as mulheres. Pedimos-te juntamente com toda a Igreja: Santa Maria, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte! Amém.

 Confiemo-nos Àquela que – como afirma o Beato Paulo Vl – “tendo subido ao Céu, não abandonou a sua missão de intercessão e de salvação”. A Ela, guia dos Apóstolos, sustentáculo dos Mártires, luz dos Santos, dirijamos a nossa oração, suplicando-lhe que nos acompanhe nesta vida terrena, que nos ajude a olhar para o Céu e que nos receba um dia ao lado do seu Filho Jesus.

   Caros irmãos e irmãs, o Concílio Ecumênico Vaticano ll afirma: “Maria, depois de ter sido elevada ao Céu, não abandonou esta missão salvadora mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Cuida, com amor materno, dos irmãos de seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na Terra, até chegarem à Pátria bem-aventurada” (Lumen Gentium, 62). Invoquemos a Virgem Santa, a fim de seja a estrela que orienta os nossos passos rumo ao encontro com o seu Filho no nosso caminho para alcançar a Glória do Céu, a Glória Eterna.

No dia dedicado às Vocações Religiosas, Maria é apresentada como Modelo de pessoa consagrada e um “sinal” de Deus no mundo de hoje.

(A HOMILIA DOMINICAL é semanalmente encaminhada ao blog pelo nosso querido Monsenhor José Maria Pereira, grande incentivador do Movimento das Equipes de Nossa Senhora e a quem agradecemos a pesquisa e o envio do texto). 


MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRA
SCE da REGIÃO RIO II


quarta-feira, 15 de agosto de 2018

PARABÉNS AO SETOR NOVA FRIBURGO!!!



   Na oportunidade em que parabenizamos nossos irmãos equipistas de Nova Friburgo, reproduzimos o recado do CRS de Nova Friburgo, Meryane e Alexandre, e do Casal Social/Reporter, Sandra e Bento, abaixo: 


"O Setor de Nova Friburgo está em festa dia de Nossa Senhora da Glória rendemos graças pelos 13 anos do Setor de Nova Friburgo - RJ - Rio II, segue abaixo relato da nossa trajetória:

O Movimento chegou em Nova Friburgo/RJ no ano de 1995, através do Setor Teresópolis-RJ com o lançamento da Equipe Nossa Senhora de Lourdes no dia 07/05, daquele ano.

Em 05/12/1997, foi lançada a segunda Equipe, intitulada Nossa Senhora Aparecida.

A ela, em 22/08/2000,  se seguiu a terceira:  Nossa Senhora de Fátima.

Em 29/09/2002, foi lançada a Equipe Nossa Senhora Rosa Mística.

A partir daí, o Setor Teresópolis-RJ sugeriu a criação de um Colegiado, formado pelos CRE dessas equipes para, sob sua supervisão e já com vista à criação de um Pré-Setor, para conduzir os trabalhos, o que veio a ocorrer em 2003, com a escolha do casal Sandra e Bento, como responsável.

Com o lançamento em 2005 da quinta Equipe: Nossa Senhora de Guadalupe, o Movimento, em 13/08, daquele mesmo ano, promoveu Nova Friburgo-RJ a Setor, confiando a responsabilidade ao casal Sandra e Bento que, até então, vinha respondendo pelo Pré-Setor.

Em 03 de agosto de 2006, o Projeto Vocacional das Equipes, em reconhecimento aos trabalhos desenvolvidos em nosso Setor, e atendendo a indicação do então Casal Regional Iêda e Dantas, beneficiou os Seminários Diocesano e Joseleitos com a quantia de R$ 3 mil reais, para cada um.

Em 15/08/2008, com o convite feito a Sandra e Bento para assumirem a responsabilidade da Região Rio II, assumiu em seu lugar o casal Ruth e Salgueiro. A ele se sucederam Denise e Valdiney, Rose e Luciano e finalmente Meryane e Alexandre que assumiram a responsabilidade no Provincial de 2017.

Hoje o Movimento conta em seus quadros com 10 equipes, com a participação de 53 casais e uma viúva, uma equipe em pilotagem, duas equipes em experiência comunitária com 7 casais cada uma. Temos seis SCE espiritual e dois acompanhantes sendo SCE acompanha duas equipes.

Nova Friburgo – RJ, 15 de agosto de 2018

Sandra e Bento
Casal Social e Casal Repórter projeto 70 anos

 Meryane e Alexandre
CRS Nova Friburgo"


(Os casais equipistas do Setor de Nova Friburgo participando do Mutirão)


DEUS ABENÇOE O SETOR DE NOVA FRIBURGO!

O Poderoso fez em mim maravilhas e santo é o seu nome!

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

MEMÓRIA DO FALECIMENTO DE NANCY E PEDRO MONCAU



    Hoje, e durante toda a semana, sugerimos que nossas orações se voltem para um sincero agradecimento a Deus pela linda missão de Nancy e Pedro Moncau, enquanto estiveram entre nós. Eles trouxeram o Movimento das Equipes de Nossa Senhora para o Brasil!!

    Abaixo, reproduzimos dois vídeos: o Primeiro, uma entrevista com a Sra. Maria Heloisa Cavalieri, componente da primeira Equipe no Brasil. O segundo, parte de uma entrevista dada por Nancy Moncau, há alguns anos.






sexta-feira, 10 de agosto de 2018

HOMILIA DOMINICAL


XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
(12/08/2018)

A FORÇA DA EUCARISTIA




   Jesus, Pão Vivo descido do céu, ocupa o lugar central da Liturgia da Palavra de hoje, toda ela orientada para a Eucaristia. 

   A primeira leitura (1Rs 19, 4-8) fala do Profeta Elias que para se salvar do furor da rainha Jezebel, foge para o deserto. Durante a longa e difícil viagem, sentiu-se cansado e quis morrer. “Agora basta, Senhor! Tira minha vida, porque eu não sou melhor do que os meus pais. E, deitando-se no chão, adormeceu à sombra de uma árvore. Mas o Anjo do Senhor o despertou, ofereceu-lhe pão e disse-lhe: Levanta-te e come! Ainda tens um caminho longo a percorrer. Elias levantou-se, comeu e bebeu, e, com a força desse alimento, andou quarenta dias e quarenta noites, até chegar ao monte de Deus.” O que não teria conseguido com as suas próprias forças, conseguiu-o com o alimento que o Senhor lhe proporcionou quando mais desanimado se sentia.

    O monte santo para o qual o Profeta se dirige é imagem do Céu, e o trajeto de quarenta dias representa a longa viagem que vem a ser a nossa passagem pela terra; uma viagem semeada também de tentações, cansaços e dificuldades que por vezes nos fazem fraquejar o ânimo e a esperança. Mas, de maneira semelhante ao Anjo, a Igreja convida-nos a alimentar a nossa alma com um pão totalmente singular, que é o próprio Cristo, presente na Sagrada Eucaristia. Nele encontramos sempre as forças necessárias para chegarmos até o Céu, apesar da nossa fraqueza.

    Temos de agradecer ao Senhor todas as ajudas que nos oferece ao longo da vida, especialmente a da Comunhão. Este agradecimento será manifestado ao prepararmo-nos para comungar do melhor modo possível, e em fazê-lo com a plena consciência de que cada Comunhão nos dá, mais do que ao Profeta Elias, as energias necessárias para percorrermos, com vigor, o caminho da nossa santidade.

   “Eu sou o Pão da Vida", diz-nos Jesus no Evangelho (Jo 6, 41-51). “Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu darei e a minha carne, dada para a vida do mundo” (Jo 6,51). Jesus quer ajudar aos que tinha saciado, a esforçarem – se em busca de um alimento que permanece para a vida eterna. Ele quer ajuda-los a compreender o significado profundo do prodígio que realizou: saciando de modo milagroso a sua fome física, prepara-os para aceitar o anúncio segundo o qual Ele é o Pão que desceu do Céu ( Cf. jo 6, 41 ), que sacia de modo definitivo. Também o povo Judeu, durante o longo caminho no deserto, tinha experimentado um pão descido do céu, o maná, que o conservara em vida até à chegada à terra prometida. Pois bem, Jesus fala de Si mesmo como do verdadeiro Pão que desceu do Céu, capaz de manter em vida não por um momento ou durante um trecho do caminho, mas para sempre. Ele é o Alimento que dá a vida eterna, porque é o Filho Unigênito de Deus, que se encontra no seio do Pai, vindo para doar ao homem a vida em plenitude, para introduzir o homem na Vida do próprio Deus.

   Então, duvidar da divindade de Jesus, como fazem os judeus no trecho do Evangelho de hoje, significa opor-se à obra de Deus. Com efeito, eles afirmam: é o filho de José! Conhecemos o seu pai e a sua mãe ( Cf. Jo 6, 42 )! Eles não vão além das suas origens terrestres, e por isso rejeitam acolhê-lo como a Palavra de Deus que se fez carne. Santo Agostinho comenta: “Estavam distantes daquele Pão Celeste, e eram incapazes de sentir fome dele. A boca do seu coração estava enferma... Com efeito, este Pão exige a fome interior do homem” ( Homilias sobre o Evangelho de João, 26, 1 ). Somente quem é atraído por Deus Pai, quem O ouve e se deixa instruir por Ele pode acreditar em Jesus, encontra-Lo e alimentar-se dele para ter a vida em plenitude, a vida eterna. Santo Agostinho acrescenta: “O Senhor... afirmou que é o Pão descido do Céu, exortando-nos a crer n’Ele. Com efeito, comer o Pão vivo significa acreditar nele. Quem crê, come; é saciado de modo invisível, e igualmente de modo invisível renasce. Ele renasce a partir de dentro e, no seu íntimo, torna-se um homem novo”.

   Hoje, o Senhor recorda-nos vivamente a necessidade que temos de recebê-Lo na Sagrada Comunhão para podermos participar da vida divina, para vencermos as tentações, para que a vida da graça recebida no Batismo se desenvolva em nós. Quem comunga em estado de graça, além de participar dos frutos da Santa Missa, obtém uns bens próprios e específicos da Comunhão eucarística: recebe, espiritual e realmente, o próprio Cristo, fonte de toda a graça. A Eucaristia é, por isso, o maior sacramento, o centro e cume de todos os demais. A presença real de Cristo dá a este sacramento uma eficácia sobrenatural infinita.

   Na Comunhão, o poder divino ultrapassa todas as limitações humanas, porque sob as espécies eucarísticas recebemos o próprio Cristo indiviso. O amor atinge a máxima expressão neste sacramento, pois é a plena identificação com Aquele que tanto se ama a quem tanto se espera. “Assim como quando se juntam dois pedaços de cera e com o fogo se derretem, dos dois se forma uma só coisa, assim também é o que acontece pela participação do Corpo de Cristo e do seu precioso Sangue” (São Cirilo de Alexandria). É o que diz Jesus: “Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por meio do Pai, assim aquele que de mim se alimenta viverá por meio de mim” (Jo 6, 57).

   A alma nunca deixará de dar graças se se recordar com frequência da riqueza deste sacramento. A Eucaristia produz na vida espiritual efeitos parecidos aos do alimento material, em relação ao corpo. Fortalece-nos e afasta de nós a debilidade e a morte: o alimento eucarístico livra-nos dos pecados veniais, que causam a debilidade e a doença da alma, e preserva-nos dos mortais, que ocasionam a morte. Disse o Papa Paulo VI: “A Comunhão frequente ou diária torna a vida espiritual exuberante, enriquece a alma com uma maior efusão de virtudes e dá àquele que comunga um penhor seguro da felicidade eterna” (Enc. Mysterium Fidei). Tal como o alimento natural permite que o corpo cresça, a Eucaristia aumenta a santidade e a união com Deus, “porque a participação do corpo e do sangue de Cristo não faz outra coisa senão transfigurar-nos naquilo que recebemos” (São Cirilo de Alexandria).

   A Comunhão ajuda-nos a santificar a vida familiar; incita-nos a realizar o trabalho diário com alegria e perfeição; fortalece-nos para enfrentarmos com garbo humano e sentido sobrenatural as dificuldades e tropeços da vida diária. O Senhor presente sacramentalmente pode ver-nos e ouvir-nos com uma intimidade maior, pois o seu Coração, que é “a fonte da vida e da santidade”, continua a pulsar de amor por nós.

    Ao Seu lado encontramos a paz, se a tivermos perdido, a fortaleza para concluirmos as nossas tarefas e a alegria no serviço aos outros. “E, o que faremos, perguntais, na presença de Deus Sacramentado? Amá-Lo, louvá-Lo, agradecer-Lhe e pedir-Lhe. O que faz um pobre na presença de um rico? O que faz um doente diante do médico? O que faz um sedento quando avista uma fonte cristalina?” ( Santo Afonso Maria de Ligório ).

   Na Carta Encíclica sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja ( Ecclesia De Eucharistia), ensinou São João Paulo ll: "É bom demorar-se com Ele e, inclinado sobre o seu peito como o discípulo predileto (cf. Jo 13, 25), deixar-se tocar pelo amor infinito do seu coração. Se atualmente o cristianismo se deve caracterizar sobretudo pela “arte da oração”, como não sentir de novo a necessidade de permanecer longamente, em diálogo espiritual, adoração silenciosa, atitude de amor, diante de Cristo presente no Santíssimo Sacramento? Quantas vezes, meus queridos irmãos e irmãs, fiz esta experiência, recebendo dela força, consolação, apoio!

   Que Jesus, o Pão Vivo descido do Céu, fortaleça os pais! Que os pais não desanimem como Elias diante de situações difíceis e complicadas. Pois, ser pai é uma Missão (é uma vocação) sublime! É participar do maravilhoso mistério da criação, é iluminar o mundo com uma nova e insubstituível centelha de vida.

   Hoje iniciamos a Semana Nacional da Família, com a qual a Igreja pretende fazer redescobrir os valores da família; uma família, que a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, seja a família que Deus quer; uma família, onde os filhos encontram a paz e a segurança tão desejada e tão necessária…

    Invocando Maria Santíssima, peçamos-lhe que nos guie rumo ao encontro com Jesus, a fim de que a nossa amizade com Ele seja cada vez mais intensa; peçamos-lhe que nos introduza na plena comunhão de amor com o seu Filho, o Pão descido do Céu, de maneira a sermos por Ele renovados no íntimo de nós mesmos.

Rainha da Família: Rogai por nós!


MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRA
SCE REGIÃO RIO II