sexta-feira, 29 de agosto de 2014

MUTIRÃO 2014

       No domingo passado (24/08), foi realizado o Mutirão Setor Itaipava na Capela de Santa Luzia, ficamos muito felizes com a participação de 34 casais que  com muita alegria aproveitaram o momento de formação.







       O casal Jacira e Fernando, Setor Petrópolis falou sobre a importância da formação no movimento. 


 No mutirão as crianças tiveram tempo para muita diversão.
 Apresentação das equipes.
#tevejonoadorai
No Dia 14 de Setembro - Parque de Exposição de Itaipava 



Finalizamos com momento de oração.


Janete e Marco Antonio - CRS Setor Itaipava

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Homilía Dominical dia 31/08/2014 Mt 16, 21-27



A Loucura da Cruz
Mons. José Maria Pereira



Em Mt 16, 21-27, Jesus anuncia aos discípulos a sua Paixão e Cruz e avisa que o caminho dos discípulos é semelhante. Pedro não concorda e começa a “repreendê-Lo”.
            Jesus rejeita energicamente as insinuações de Pedro e diz: “Retira-.Te, Satanás!Queres fazer-me cair. Pensas de modo humano, não de acordo com Deus”
(Mt 16,23).
            Levado pelo seu imenso carinho por Jesus, Simão procura afastá-Lo do caminho da Cruz, sem compreender ainda que ela será um grande bem para a humanidade e a suprema demonstração do amor de Deus por nós. Comenta São João Crisóstomo: ”Pedro raciocinava humanamente e concluía que tudo aquilo- a Paixão e a Morte- era indigno de Cristo e reprovável.”
            Pedro, naquele momento, não chega a entender que, por vontade expressa de Deus, a Redenção se tem de fazer mediante a Cruz e que “não houve meio mais conveniente de salvar a nossa miséria” (Sto. Agostinho).
            Pensando apenas com uma lógica humana, é difícil entender que a dor, o sofrimento, aquilo que se apresenta como custoso, possa chegar a ser um bem. Até mesmo porque não fomos feitos para sofrer, pois todos aspiramos à felicidade.
            O medo à dor é um impulso profundamente arraigado em nós, e a nossa primeira reação é de repulsa.Por isso, a mortificação, a penitência cristã, tropeça com dificuldades; não é fácil, e, ainda que a pratiquemos assiduamente, não acabamos nunca de acostumar-nos a ela.
            A fé, no entanto, permite-nos ver-e experimentar -que sem sacrifício não há amor, não há alegria verdadeira, a alma não se purifica, não encontramos a Deus. O caminho da santidade passa pela Cruz, e todo o apostolado fundamenta-se nela. Ensinava o Papa João Paulo II: “A Cruz é o livro vivo em que aprendemos definitivamente quem somos e como devemos atuar. Este livro está sempre aberto diante de nós”(Alocução, 01/04/1980). Devemos aproximar-nos dele e lê-lo; nele aprendemos quem é Cristo, o seu amor por nós e o caminho para segui- Lo. Quem procura a Deus sem sacrifício, sem Cruz, não O encontrará. Para ressuscitar com Cristo, temos que acompanha – Lo no seu caminho para a Cruz: aceitando as contrariedades e tribulações com paz e serenidade; sendo generosos na mortificação voluntária, que nos faz entender o sentido transcendente da vida e reafirma o senhorio da alma sobre o corpo. Devemos ter em conta que a Cruz que anuncia Cristo é escândalo para uns e loucura e insensatez para outros (cf. 1 Cor 1,23).
            Hoje vemos também muitas pessoas que não sentem as coisas de Deus, mas as dos homens. Têm o olhar posto nas coisas da terra, nos bens materiais, sobre os quais se lançam sem medida, como se fossem os únicos reais e verdadeiros.Disse Álvaro Del Portilho:”Este paganismo contemporâneo caracteriza-se pela busca do bem-estar material a qualquer custo, e pelo correspondente esquecimento – melhor seria dizer medo, autentico pavor- de tudo o que possa causar sofrimento. Com esta perspectiva, palavra como Deus, pecado , cruz, mortificação, vida eterna... acabam por ser incompreensíveis para um grande número de pessoas, que desconhecem o seu significado e sentido”.
            Temos que lembrar a todos que não ponham o coração nas coisas da terra, que tudo é caduco, que envelhece e dura pouco.”Todos envelhecerão  como uma veste” (Hb 1,11).Somente a alma que luta por manter-se em Deus permanecerá numa juventude sempre maior até que chegue o encontro com o Senhor.Todas as outras coisas passam, e depressa.
            Jesus recorda-nos hoje:”Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida?”(Mt 16,26).Antes, falou:”Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la.”
            O cristão não pode passar por alto estas palavras de Jesus Cristo. Deve arriscar-se, jogar a vida presente em troca de conseguir a eterna.”Que pouco é uma vida para oferecê-la a Deus!...”(Caminho, nº 4 20).
            A exigência do Senhor inclui renunciar à própria vontade para a identificar com a de Deus, não aconteça que, como comenta São João da Cruz, tenhamos a sorte de muitos”Que queriam que Deus quisesse o que eles querem, e entristecem-se de querer o que Deus quer, e têm repugnância em acomodar a sua vontade à de Deus. Disto vem que muitas vezes, no que não acham a sua vontade e gosto, pensam não ser da vontade de Deus e, pelo contrário, quando se satisfazem, crêem que Deus Se satisfaz, medindo também a Deus por si, e não a si mesmo por Deus”.
            “O Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta”(Mt 16, 27).O Senhor, com estas palavras, situa cada homem, individualmente, diante  do Juízo Final. A salvação tem, pois, um caráter radicalmente pessoal!
            O fim do homem não é ganhar os bens temporais deste mundo, que são apenas meios ou instrumentos; o fim último do homem é o próprio Deus, que é possuído como antecipação aqui na terra pela Graça, e plenamente e para sempre na Glória. Jesus indica qual é o caminho para conseguir esse fim: negar-se a si mesmo(isto é, tudo o que é comodidade, egoísmo,apego aos bens temporais) e levar a Cruz. Porque nenhum bem terreno, que é caduco, é comparável à salvação eterna da alma. Como explica São Tomás: “o menor bem da graça é superior a todo o bem do universo” (Suma Teológica, I-II, q. 113, a. 9).  


 


 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Homilía Dominical dia 24/08/2014 Mt 16,13-20





Resposta de Pedro
                                                              Mons. José Maria Pereira


O Evangelho (Mt 16, 13-20) nos apresenta Jesus com os seus discípulos em Cesareia de Filipe. Enquanto caminham, Jesus pergunta aos Apóstolos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” E depois que eles apresentaram as várias opiniões que as pessoas tinham, Jesus pergunta-lhes diretamente: “E vós, quem dizeis que eu sou?”.
Disse o Papa João Paulo II, em 1980: “Todos nós conhecemos esse momento em que já não basta falar de Jesus repetindo o que os outros disseram, em que já não basta referir uma opinião, mas é preciso dar testemunho, sentir-se comprometido pelo testemunho dado e depois ir até aos extremos das exigências desse compromisso. Os melhores amigos, seguidores, apóstolos de Cristo, foram sempre aqueles que perceberam um dia dentro de si a pergunta definitiva, incontornável, diante da qual todas as outras se tornam secundárias e derivadas: “Para você, quem sou Eu?” Todo o futuro de uma vida “depende da nossa resposta nítida e sincera, sem retórica nem subterfúgios, que se possa dar a essa pergunta”.
Essa pergunta encontra particular ressonância no coração de Pedro, que, movido por uma graça especial, respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Jesus chama-o bem-aventurado (Feliz és tu, Simão...) por essa resposta cheia de verdade, na qual confessou abertamente a divindade dAquele em cuja companhia andava há vários meses. Esse foi o momento escolhido por Cristo para comunicar ao seu Apóstolo que sobre ele recairia o Primado de toda a sua Igreja: “Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la...”.
Pedro confessou sua fé no Cristo, Filho de Deus vivo, graças à escuta de sua palavra e à cotidiana convivência. O Discípulo reconheceu o Messias porque a revelação do Pai encontrou nele abertura e acolhida. Quer dizer, descobre a verdade dos desígnios de Deus quem se deixa iluminar pela luz da fé. Com razão, reconhece o Documento de Aparecida: “A fé em Jesus como o Filho do Pai é a porta de entrada para a Vida.” Como discípulos de Jesus, confessamos nossa fé com as palavras de Pedro: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (DAp, 100). A fé é um dom de Deus, é uma adesão pessoal a Ele. Crer só é possível pela graça e pelos auxílios interiores do Espírito Santo.
Para dar uma resposta convincente de fé, os cristãos precisam conhecer a fundo Jesus Cristo, saber sempre mais sobre sua pessoa e obra, pela leitura e meditação dos Evangelhos e pelos encontros com Ele por meio da ação litúrgica, em particular, dos sacramentos.
“Tu és Pedro...”. Pedro será a rocha, o alicerce firme sobre o qual Cristo construirá a sua Igreja, de tal maneira que nenhum poder poderá derrubá-la. E foi o próprio Senhor que quis que ele se sentisse apoiado e protegido pela veneração, amor e oração de todos os cristãos. Se desejamos estar muito unidos a Cristo, devemos estar sim, em primeiro lugar, a quem faz as suas vezes aqui na terra. Ensinava São Josemaria Escrivá: “Que a consideração diária do duro fardo que pesa sobre o Papa e sobre os bispos, te leve a venerá-los, a estimá-los com a tua oração” (Forja, 136).
O nosso amor pelo Papa não é apenas um afeto humano, baseado na sua santidade, simpatia, etc. Quando vamos ver o Papa, escutar a sua palavra, fazemo-lo para ver e ouvir o Vigário de Cristo, o “doce Cristo na terra”, na expressão de Santa Catarina de Sena, seja ele quem for. O Romano Pontífice é o sucessor de Pedro; unidos a ele, estamos unidos a Cristo.
Jesus continua perguntando-nos: “quem dizeis que eu sou?” para responder, não basta procurar na memória alguma fórmula que aprendemos no catecismo, ou ouvimos de outros ou lemos nos livros. É preciso procurar no coração, em nossa fé vivida e testemunhada. Assim descobriremos o que Jesus representa, de fato, em nossa vida.

sábado, 16 de agosto de 2014

MUTIRÃO 2014!



VEM AÍ O MUTIRÃO 2014


QUERIDOS CASAIS ESTÁ CHEGANDO MAIS UM MUTIRÃO...


VOCÊS SABEM O QUE É O MUTIRÃO NAS ENS?



É uma reflexão mais ampla sobre a vida de equipe, com aprofundamento de vários assuntos, como por exemplo:


-Vida de Equipe;


-Pontos Concretos de Esforço;


-Partilha;


-Coparticipação;


-Auxílio Mútuo;  etc.



PARA QUE SERVE?


Auxiliar a nossa formação cristã. O Movimento oferece aos equipistas diversos instrumentos, entre os quais se acha o “Mutirão”, isto é, atividade que objetiva, especificamente, desenvolver o conhecimento mais profundo e sistematizado das ENS, de suas origens, de seu carisma e da sua pedagogia. (Manual da Formação - pg.9)



Data: 24 de Agosto
Local: Capela de Santa Luzia – Lajinha
Início: 07:30