sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Homilía Dominical dia 02/11/2014 - Jo 11, 17-27




Rezar pelos mortos
Mons. José Maria Pereira


A comemoração de Todos os Fiéis Defuntos coloca toda a Igreja diante do mistério da morte. É um dia dominado pela saudade afetuosa das pessoas falecidas que nós amávamos quando vivas. No dia 02 de novembro a Igreja convida-nos, com maior insistência, a rezar e a oferecer sufrágios pelos fiéis defuntos do Purgatório. Com esses nossos irmãos, que “ também, participaram da fragilidade própria de todo o ser humano, sentimos o dever- que é ao mesmo tempo uma necessidade do coração – de oferecer-lhes a ajuda afetuosa da nossa oração, a fim de que qualquer eventual resíduo de debilidade humana, que ainda possa adiar o seu encontro feliz com Deus, seja definitivamente apagado” ( S. João Paulo II, no Cemitério em Madri, 02/11/1982).

            Nós cristãos, devemos crer que nossos mortos vivem num sentido bem verdadeiro e pleno: vivem “em Deus”.

            “As almas dos justos estão na mão de Deus , diz a Escritura, nenhum tormento os tocará” ( Sb 3,1). A coisa mais útil que podemos fazer enquanto meditamos a Palavra de Deus não é, portanto, falar dos mortos, mas falar da morte. A morte, ao invés, nos toca de perto a todos. Diante dela somos radicalmente iguais, todos indefesos, como crianças que na escuridão da noite, sozinhas na grande cama dos pais, medrosas se apertam entre si.

            O que perpassa todos os textos bíblicos da comemoração dos Fiéis Defuntos é a esperança da vida que nasce da morte, a partir do mistério pascal de Cristo Jesus. Em Cristo Jesus abre-se uma nova perspectiva, onde a morte já não é mais o fim fatídico e desesperador, mas a passagem para uma realidade nova de plenitude de vida em Deus.

            A fé no Cristo resuscitado transforma a vida do cristão. A morte já não é mais o fim de todas as coisas. Ela é, antes, uma porta, uma passagem para uma realidade nova. O Cristo vivo garante a vida para sempre ( cf.  Jó 19,1.23-27; Rm 5, 5-11; Jo 6, 37-40). A morte será eliminada definitivamente em Cristo Jesus ( cf. Is 25, 6-9; Rm 8, 14-23; Mt 25, 31-46). A Igreja vive a esperança da glória em Cristo Jesus ( cf. Sb 3, 1-9; Ap 21, 1-7; Mt 5, 1-12).

            Ao perpassar os textos bíblicos vemos que a morte do Cristo transforma-se num despertar para a vida eterna feliz em Deus.

Para quem acreditou em Deus e O serviu, a morte não é um salto no vazio, mas para os braços de Deus: é o encontro pessoal com Ele, para habitar com Ele no amor e na alegria da sua amizade. O cristão autêntico não teme, por isso, a morte; pelo contrário: considerando que, enquanto vivemos na terra “vivemos longe do Senhor” , repete São Paulo: “ desejamos sair deste corpo para habitar com o Senhor” (2Cor 5, 6.8). Não se trata de exaltar a morte, mas considerá-la como realmente é no projeto de Deus: o nascimento para a vida eterna.

Esta visão serena e otimista da morte fundamenta-se na fé em Cristo e na nossa pertença a Ele.

Todos os homens foram entregues a Cristo e Ele os redimiu com o preço do Seu sangue. Se aceitarem pertencer-Lhe e viverem na fé e na prática das boas obras, em conformidade com o Evangelho, podem ter a certeza de serem contados entre os “Seus” e, como tais, ninguém os poderá arrancar da Sua mão, nem sequer a morte. “Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor” ( Rm 14,8). Somos do Senhor porque nos redimiu e incorporou em Si, porque vivemos n’Ele e para Ele pela graça e pelo amor; se somos Seus na vida, continuaremos a sê-lo na morte. “ Ele transformará o nosso corpo mortal à imagem de seu corpo glorioso” ( Cânon III).

Sem a ressurreição, a mesma fé seria vã ( 1Cor 15,14) e nós não poderíamos fazer outra coisa, diante da morte, do que “ afligir-se como os outros que não tem esperança” ( 1Ts 4,3). Na leitura bíblica ( Jó 19,25-27), ouvimos a voz de Jó que dizia: “ Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne verei a Deus. Aquele que eu vir será para mim, aquele que os meus olhos contemplarem não será um estranho”.  Depois de Cristo algo mudou para melhor: nós dizemos: Com minha carne- e não sem ela- verei o meu Deus.

Desde sempre a Igreja rezou pelos mortos ( Cf.2 Mac 12, 43-44).

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Homilía Dominical dia 26/10/2014 - Mt 22,34-40



Mandamento da Alegria
Mons. José Maria Pereira



Os fariseus, em grupos, continuam preparando armadilhas para Jesus; querem provocar afirmações polêmicas de Jesus, para poder acusá-lo e condená-lo.
Os fariseus perguntam: “Qual é o maior dos mandamentos?” Alguns afirmavam que o maior de todos os mandamentos era guardar o sábado. Outros diziam que todos os mandamentos tinham o mesmo valor. Além disso, os Judeus tinham 613 mandamentos (a maioria proibições).
Jesus responde, buscando fundamentação em duas passagens da Bíblia: “Amarás o Senhor teu Deus com todas...” (Dt 6,5). E, “amarás o teu próximo como a ti mesmo...”
(Lv 19,18).
Define o Amor de Deus e ao próximo como o centro essencial da Lei. Esses dois mandamentos são a expressão maior da vontade de Deus. É o resumo de toda a Bíblia. Podemos dizer que Jesus convida à alegria, porque é um apelo ao amor. O mandamento do amor é ao mesmo tempo o da alegria, pois esta virtude ensina São Tomás: “não é diferente da caridade, mas um certo ato e efeito seu”. Por isso, um dos elementos mais claros para medirmos o grau da nossa união com Deus é verificarmos o nível de alegria e bom humor que pomos no cumprimento do dever, no trato com os outros, à hora de enfrentarmos a dor e as contrariedades.
Quando os fariseus se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram qual era o principal mandamento da Lei, Jesus respondeu-lhes: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças. O segundo é semelhante a ele: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. É disto que precisamos: de procurar o rosto de Deus com tudo o que temos e somos, e de servir o nosso próximo, abrindo-nos a ele e esquecendo-nos de nós mesmos, fugindo da preocupação obsessiva pelo conforto, abandonando a nossa vaidade e orgulho, colocando o olhar longe de nós mesmos..., amando.
Muitos pensam que serão mais felizes quando possuírem mais coisas, quando forem mais admirados..., e se esquecem de que só necessitamos de “um coração enamorado”. O nosso coração foi feito por Deus para alcançar a sua plenitude, a sua completa realização, nos bens eternos, no seu Criador! Portanto nenhum amor pode saciar o nosso coração, se vier a faltar o Amor com maiúscula! Os outros amores limpos –se não forem limpos, não serão amor- só adquirem o seu verdadeiro sentido quando se procura o Senhor sobre todas as coisas. É por isso que nem o egoísta, nem o invejoso, nem quem tem colocada a sua alma nos bens da terra... podem saborear a alegria que Jesus prometeu aos seus discípulos, porque não saberão amar, no sentido mais profundo e nobre da palavra. Ensina Santa Teresa: “Quando é perfeito, o amor tem esta força: leva-nos a esquecer o nosso próprio contentamento para contentar Aquele a quem amamos. E verdadeiramente é assim, porque, ainda que sejam grandíssimos os trabalhos, se nos afiguram doces quando percebemos que contentamos a Deus” (Fundações, 5,10).
Exorta S. Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos!” (Fl 4,4). Quando a alma está alegre, abre-se e ganha asas para voar para Deus e para exceder-se no serviço aos outros; um coração alegre está mais perto de Deus, dispõe-se a levar a cabo grandes tarefas e é estímulo para os seus irmãos.
Quando se diz em linguagem figurada que esta ou aquela casa “parece um inferno”, vem-nos à mente um lar sem amor, sem alegria, sem Cristo. Um lar cristão deve ser alegre, porque nele está o Senhor que o preside, e porque ser discípulo seu significa, entre outras coisas, viver essas virtudes humanas e sobrenaturais a que está tão intimamente unida a alegria: generosidade, cordialidade, espírito de sacrifício, simpatia, empenho por tornar mais amável a vida de todos...
Fujamos da tristeza! A alma entristecida cai com facilidade no pecado e fica sem forças para o bem; caminha com certeza para a derrota. “Assim como a traça corrói o vestido, e o caruncho a madeira, assim a tristeza prejudica o coração do homem.” (São Bernardo). Se alguma vez sentimos que esta doença da alma nos ronda ou já se introduziu em nós, examinemos onde está colocado o nosso coração.
Ensina Sto. Agostinho: “O pecado é o motivo de tua tristeza. Deixa que a santidade seja o motivo de tua alegria. A busca de Deus é a busca da alegria. O encontro com Deus é a própria alegria. O que mais Deus odeia depois do pecado é a tristeza, porque nos predispõe ao pecado”.
Diz o Doc. De Aparecida, nº 29: “Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades. A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo aterrorizado pelo futuro e oprimido pela violência e pelo ódio. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria.”
Nesse Dia Mundial das Missões, a Igreja nos lembra que todo cristão deve ser missionário.
Vivendo intensamente os dois amores (a Deus e ao próximo), crescerá também em nós um novo ardor missionário.
“O Dia Mundial das Missões reavive em cada um o desejo e a alegria de ir ao encontro da humanidade levando Cristo a todos” ( Papa Emérito Bento XVI).
“Quando a Igreja faz apelo ao compromisso evangelizador, não faz mais do que indicar aos cristãos o verdadeiro dinamismo da realização pessoal: “Aqui descobrimos outra profunda lei da realidade: ‘A vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros’. Isto é, definitivamente, a missão”.
São João Paulo ll  convidou-nos a reconhecer que “não se pode perder a tensão para o anúncio” àqueles que estão longe de Cristo, “porque esta é a tarefa  primária da Igreja”
(Carta Redemptoris Missio, 34).
A atividade missionária “ainda hoje representa o máximo desafio para a Igreja e a causa missionária deve ser a primeira de todas as causas”
( R. Misssio,40 e 86 ).

Nesta linha, os Bispos latino- americanos afirmaram que “não podemos ficar tranquilos, em espera passiva, em nossos templos,” sendo necessário passar “de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária.” ( Doc. de Aparecida, 548 e 370 ) e Evangelii Gaudium. 10 e 15 ).
“Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.”
( Evangelii Gaudium, 20 ).
 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

NOVOS CASAIS RESPONSÁVEIS DE SETOR


                             Mônica e André - Novo CRS Piabetá



   Carminha e Paulo - Novo CRS Volta Redonda




Sueli e Luiz - Novo CRS Valença

sábado, 18 de outubro de 2014

NOVOS CASAIS RESPONSÁVEIS DE SETOR

         Vamos orar pelos novos casais responsáveis dos setores.



                                                      Celina e Wilson - Novo CRS Petrópolis


                
                                                   Rosi e Luciano - Novo CRS Nova Friburgo


                                                              Que Deus abençoe  a todos nós!

ENCONTRO PROVINCIAL - Outubro 2014

No final de semana (10,11 e 12) passado tivemos o Encontro da nossa querida  Província Leste em Belo Horizonte.




                                                         Leila e Fernando CRR Rio 2

SCE dos Setores

                                                          CRS's  de toda a Província Leste


                     
                                                       Frei Arthur SCE da Província Leste


                    A alegria de cada casal participante no encontro é contagiante, não temos palavras para descrever, só temos a agradecer a Deus pela oportunidade.

Que Nossa Senhora do Amor Divino, interceda por todos nós!

Janete e Marco Antônio -  CRS ITAIPAVA

Homilía Dominical dia 19/10/2014 - Mt 22,15-21



Dar a Deus ou a César?
Mons. José Maria Pereira







No Evangelho (Mt 22,34-40), Jesus responde a uma pergunta política.
Discípulos dos fariseus e herodianos, favoráveis ao poder romano, fazem uma pergunta capciosa: “É permitido ou não pagar tributo a César?”
Se dissesse SIM: apareceria como colaborador da dominação romana.
Se dissesse NÃO: seria denunciado às autoridades romanas como subversivo.
Jesus percebe a armadilha. Pede uma moeda e pergunta:
“De quem é essa imagem?”
“Dai, pois, a César o que é de César...” e acrescenta: “... a Deus o que é de Deus.”
Jesus dá uma resposta cheia de profundidade divina, que soluciona com toda a exatidão o problema que lhe tinham proposto, mas ao mesmo tempo vai muito além do que lhe tinham perguntado. Não se limita ao sim ou ao não. Dai a César o que é de César, diz-lhes. Quer dizer, dai-lhe aquilo que lhe corresponde,mas não mais do que isso, porque o Estado não tem um poder e domínio absolutos.
As autoridades públicas estão gravemente obrigadas a comportar-se com equidade e justiça na distribuição dos ônus e benefícios; a servir o bem comum sem buscar o proveito pessoal; a legislar e governar com o mais pleno respeito pela lei natural e pelos direitos da pessoa: em favor da vida desde o momento de sua concepção, que é o primeiro de todos os direitos; da família , que é a origem da sociedade;da liberdade religiosa;do direito dos pais à educação dos filhos... Ai dos que decretam leis iníquas! , clama o Senhor por boca do profeta Isaías. Rezar pelos que estão constituídos em autoridade em autoridade é um dever de todos os cristãos , pois é muito grande a responsabilidade que pesa sobre eles.
Por sua vez, como cidadãos iguais aos outros, os cristãos têm “o dever de prestar à nação os serviços materiais e pessoais exigidos pelo bem comum”. Devem ser homens e mulheres que cumprem escrupulosamente os seus deveres para com a sociedade, para com o Estado, para com a empresa em que trabalham... Não devem existir colaboradores mais leais na promoção do bem comum.
Esta fidelidade é para os cristãos um dever de consciência, pois diz respeito a prestações que se enquadram no seu caminho de santidade. O pagamento dos impostos justos, o exercício responsável do voto, a colaboração das iniciativas que tem em vista o bem público, a intervenção na política quando a pessoa se sente chamada a isso..., são tarefas próprias de qualquer cidadão, mas no cristão tornam-se veículo para o exercício das virtudes da justiça e da caridade; são portanto meio de santificação.Examinemos hoje diante do Senhor se verdadeiramente podemos ser exemplo para muitos pela nossa colaboração, pelo sentido positivo com que nos dispomos sempre a promover o bem de todos.
Diante da pergunta dos fariseus e herodianos, o Senhor reconheceu a competência do poder civil e seus direitos, mas avisou claramente que devem ser respeitados também os direitos superiores de Deus, pois a atividade do homem não se reduz ao que cai sob o âmbito da ordem social ou política. Existe nele uma dimensão religiosa profunda, que informa todas as tarefas que leva a cabo e que constitui sua máxima dignidade. Por isso, sem que ninguém lhe perguntasse, o Senhor acrescentou: “Dai...a Deus o que é de Deus.”
Quando o cristão atua na vida pública, no ensino, em qualquer iniciativa cultural..., não pode ocultar a sua fé, pois “a distinção estabelecida por Cristo não significa de modo algum, que a religião tenha que ser relegada ao templo – à sacristia – , nem que a ordenação dos assuntos humanos deva ser feita à margem de toda lei divina e cristã.” Antes pelo contrário os cristãos devem ser sal e luz no lugar onde se encontram, devem converter o mundo – sua vida- num lugar mais humano e habitável, onde os homens encontrem com facilidade o caminho que leva a Deus.
Os fiéis leigos cumprem “esta missão da Igreja no mundo, antes de tudo por aquela coerência da vida com a fé, pela qual se transformam em luz do mundo; pela honestidade em qualquer negócio, honestidade que atrai todos os homens para o amor da verdade e do bem e afinal para Cristo e a Igreja; pela caridade fraterna, pela qual participam das condições de vida,  trabalhos, dores e aspirações dos irmãos, dispondo insensivelmente os corações de todos para a ação salutar da graça; pela consciência plena da parte que lhes toca na edificação da sociedade, com a qual procuram cumprir com magnanimidade cristã a sua atividade doméstica, social e profissional.”

Por essa razão, não podemos refugiar-nos numa atitude encolhida, preocupada pelas opções que nos são vedadas. Podemos oferecer à sociedade uma grande contribuição, como o fizeram os cristãos dos primeiros tempos! Devemos saber que, se tivermos uma consciência bem formada nos critérios básicos, poderemos prestar um bem imenso aos nossos concidadãos. Temos nas nossas mãos uma grande luz no meio de tanta escuridão!
Não é assim que conseguiremos dar a Deus o que é de Deus, mas com o testemunho de uma vida coerente, sentindo-nos filhos de Deus tanto na praça pública como na conversa amável em casa de uns amigos, persuadidos de que só no seio da Igreja se guardam os valores que podem preencher  esse “tremendo vazio moral e religioso”. Uma sociedade sem esses valores está voltada para uma crescente agressividade e também para uma progressiva desumanização. Deus não é “uma estrela longínqua”, inoperante, mas uma poderosa luz que dá sentido a todos os afazeres humanos. Somos nós, os cristãos, que, unidos a outros homens de boa vontade, temos a possibilidade de salvar este mundo. Como havemos de permanecer encolhidos?
... A Deus o que é de Deus. A vida dos homens desde a sua concepção, pertence ao Senhor; como também a família, santificada em Nazaré, baseada num matrimônio indissolúvel, conforme Ele mesmo o declarou com grande escândalo dos que o escutavam; e a consciência dos homens, que deve ser bem formada para que seja luz que ilumine os caminhos de cada um...Tudo que há em nossa vida pertence ao Senhor; como poderemos então reservar para nós parcelas em que Ele não possa estar presente?

Peçamos a Nossa Senhora que nos dê a alegria santa de nos sentirmos a cada momento e acima de tudo filhos de Deus, da família de Deus, e de agirmos como tais no exercício de nossa responsabilidade pessoal.