quinta-feira, 29 de agosto de 2013

HOMILIA DOMINICAL - 1º DE SETEMBRO

A Virtude da Humildade




            A virtude da humildade constitui o alicerce de todas as outras virtudes.

A humildade atrai sobre si o amor de Deus e o apreço dos outros, ao passo que a soberba os repele. Por isso, a primeira leitura (Eclo 3,19-21. 30-31) aconselha-nos: “Nos teus assuntos, procede com humildade, e haverão de amar-te mais que ao homem generoso. E na mesma passagem: Torna-te pequeno nas grandezas humanas, e alcançarás o favor de Deus, e Ele revela os seus segredos aos humildes”.

O homem humilde compreende melhor a vontade divina e sabe o que Deus lhe vai pedindo em cada circunstância. O humilde respeita os outros, as suas opiniões e as suas coisas; possui uma especial fortaleza, pois apóia-se constantemente na bondade e onipotência de Deus: “Quando sou fraco, então sou forte”, proclama São Paulo.

No Evangelho (Lc 14, 1. 7-14) no banquete na casa do fariseu, o Senhor diz: “Quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo vem mais para cima. Então serás honrado na presença de todos os convivas. Porque todo aquele que se exalta será humilhado; e aquele que se humilha será exaltado”.

A ambição, uma das formas de soberba, é causa freqüente de mal-estar em quem se deixa levar por ela. “Por que ambicionas os primeiros lugares? Para estar por cima dos outros?”, pergunta-nos     São João Crisóstomo.

A virtude da humildade não tem nada a ver com a timidez ou a mediocridade. A humildade leva-nos a ter plena consciência dos talentos que Deus nos deu, mas para fazê-los render com o coração reto.

A humildade faz que tenhamos consciência clara de que os nossos talentos e virtudes, tanto naturais como na ordem da graça, pertencem a Deus, porque da sua plenitude, todos recebemos. Tudo o que é bom vem de Deus; a deficiência e o pecado, esses, sim, são nossos. Humildade é reconhecer que valemos pouco – nada -, e ao mesmo tempo sabermo-nos “portadores de essências divinas de um valor inestimável”.

A humildade elimina os complexos de inferioridade – que com freqüência resultam da soberba ferida -, torna-nos alegres e serviçais, sequiosos de amor de Deus: Nosso Senhor porá em nós tudo o que nos faltar.

Só o humilde procura a sua felicidade e a sua fortaleza no Senhor. Um dos motivos pelos quais os soberbos andam à cata de louvores e se sentem feridos por qualquer coisa que possa rebaixá-los na sua própria estima ou na dos outros, é a falta de firmeza interior; o seu único ponto de apoio e de esperança são eles próprios.

Os maiores obstáculos que o homem encontra para caminhar no seguimento de Cristo têm a sua origem no amor desordenado de si próprio, que o leva umas vezes a supervalorizar as suas forças e, outras, a cair no desânimo e no desalento.

São Bernardo indica diferentes manifestações progressivas da soberba: a curiosidade, o querer saber tudo de todos; a frivolidade de espírito, por falta de profundidade na oração e na vida; a alegria tola e deslocada, que se alimenta freqüentemente dos defeitos dos outros e os ridiculariza; a jactância; o prurido de singularidade; a arrogância; a presunção; o não reconhecer jamais as falhas próprias, ainda que sejam notórias; a relutância em abrir a alma ao sacerdote na Confissão, por parecer que não tem faltas...O soberbo é pouco amigo de conhecer a autêntica realidade do seu coração e muito amigo de calcar os outros aos pés, seja em pensamento, seja pelas suas atitudes externas.

Juntamente com a oração, que é sempre o primeiro meio de que devemos socorrer-nos, procuremos ocasiões de praticar habitualmente a virtude da humildade: nos nossos afazeres, na nossa vida familiar, quando estamos sozinhos..., sempre!

A humildade é tão necessária para a salvação que Jesus aproveita qualquer circunstância para colocá-la em relevo.

Procuremos, na medida do possível, falar pouco de nós mesmos, dos nossos assuntos, daquilo que nos exaltaria aos olhos dos outros...; procuremos evitar sempre a ostentação de qualidades, bens materiais, conhecimentos...

Aceitemos as contrariedades com paciência, sem mau-humor, oferecendo-as com alegria ao Senhor; aceitemos sobretudo as pequenas humilhações e injustiças que se produzem na vida diária, pensando sinceramente: “Que é isso para o que eu mereço?” (Caminho, nº 690).

Cuidemos de não insistir nas nossas opiniões, a não ser que a verdade ou a justiça o exijam, e empreguemos então a moderação unida à firmeza.

Passemos por alto os erros alheios, desculpando-os e ajudando-os com uma caridade delicada a superá-los; cedamos à vontade dos outros sempre que não esteja envolvido o dever ou a caridade.

Aceitemos ser menosprezados, esquecidos, não consultados nesta ou naquela matéria em que nos consideramos mais experientes ou em mais conhecimentos; fujamos de ser admirados ou estimados, retificando a intenção perante os louvores e elogios. Devemos procurar alcançar o maior prestígio profissional possível, mas por Deus, não por orgulho, nem para pisar os outros.

Aprenderemos a ser humildes se nos relacionarmos sempre mais intimamente com Jesus.  


Monsenhor José Maria Pereira

(Sacerdote Conselheiro Espiritual das ENS e Reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino)

PRÓXIMAS EQUIPES DO SETOR ITAIPAVA


Com grande alegria, o Setor Itaipava encerra em setembro próximo duas experiências comunitárias.

São casais que, durante pouco mais de um ano, aceitaram crescer na fé, na comunhão fraterna e comunitária, de uma maneira verdadeiramente cristã.

Foram assíduos às reuniões e mostraram todo o interesse em caminhar juntos e descobrirem a beleza do crescimento espiritual em pequena comunidade. Com o “sim” de cada casal, tem início a pilotagem das novas equipes.

Ouvidos atentos ao chamado de Jesus: “Vem e segue-me”, os casais receberão, agora, os conhecimentos básicos sobre a proposta e o método do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Tempo rico, precioso e de grande responsabilidade do Setor.

As duas experiências comunitárias tiveram a graça de serem acompanhadas pelos SCE Padre Amaury Vieira e Alexandre Brandão. O Setor os agradece lembrando as sábias palavras de Padre Marcelo Piller no EACRE 2011 da Região Rio II: “O SCE é a Igreja na reunião de equipe.”

Na oportunidade em que agradecemos aos casais coordenadores de experiência comunitária pela abnegação e amor na condução desses casais, deixamos para os novos equipistas as palavras missionárias de Dom Helder Câmara:

“Deus pede mais a quem ele deu mais.
Quem recebe mais recebe para os outros.
Não é nem maior nem melhor;
É mais responsável. Deve servir mais. Viver para servir.”

           Roguemos a Deus pelo “sim” desses casais para a caminhada em equipe, na proposta do Movimento.

Abaixo, a foto das experiências:






"O Poderoso fez em mim maravilhas e santo é o seu nome!"

Roseli e Aguinaldo
CRS Itaipava


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Notícias da Experiência Comunitária

Queridos irmãos 
Na última sexta-feira, dia 23/08/2013, realizamos mais uma etapa da nossa caminhada na Experiência Comunitária, pedimos as orações de todos, pois a próxima reunião será a do SIM. Onde nosso queridos casais decidirão ou não em aderirem ao nosso movimento.  
Sabemos que somos chamados a sermos santos, mas ainda não o somos. 
Tomando consciência da nossa condição de imperfeitos e partindo dessa realidade, ao avaliarmos a nossa caminhada, é bom que haja em nós sincero desejo de responder SIM ao convite de Deus para sermos santos, em casal.
Vamos pedir ao Senhor que esses casais possam cultivar em atitude interior a vontade de permanecerem em fidelidade ao movimento das ENS e abrir-se à vontade e ao amor de Deus; para desenvolverem a capacidade para viver a verdade e aumentar o encontro e a comunhão com o seu cônjuge.
Roguemos pelo crescimento das ENS em nosso Setor Itaipava.
Um abraço fraterno!
Carla e Paulo Cleffs
Casal Coordenador da Experiência Comunitária

 


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

ROMARIA DIOCESANA A APARECIDA/2013

NÓS FOMOS...





















Mais de 13 mil pessoas da Diocese de Petrópolis participaram, no dia 24 de agosto, da missa celebrada pelo bispo diocesano, Dom Gregório Paixão, no Santuário Nacional de Aparecida.Após a celebração, os fiéis, juntamente com os padres diocesanos e o bispo seguiram em procissão em direção a Colina do Cruzeiro, onde subiram rezando as estações da Via Sacra, lembrando os momentos da vida de Cristo antes da sua crucificação e também a sua ressurreição.Os fiéis diocesanos representam as 44 paróquias da Diocese de Petrópolis e deixaram suas comunidades na noite de sexta-feira, 23 de agosto, por volta das 22 horas. Ainda de madrugada os fiéis em ônibus, vans e carros particulares chegaram ao Santuário Nacional de Aparecida e aos poucos foram lotando a Basílica que ficou tomada pelos fiéis da Diocese de Petrópolis.
Após a missa, na Colina do Cruzeiro, todos os romeiros da Diocese e de outras regiões do país, rezaram a Via Sacra, seguindo texto elaborado pelos padres diocesanos. Esta caminhada foi marcada pela oração e participação de todos que respondiam as orações e meditações conduzidas pelo bispo e pelos padres. 

Fonte: http://www.diocesepetropolis.org.br/noticias_067_romaria_diocesana.html

MUTIRÃO DO SETOR ITAIPAVA/2013


"A adesão a Jesus Cristo implica uma opção de fé, mas, ao mesmo tempo, exige conformar a própria vida ao seu Evangelho. O acolhimento da Palavra não pode traduzir-se senão em opções concretas de vida."
No último domingo, dia 25/08/2013, foi realizado mais um MUTIRÃO do Setor Itaipava. 
Após a Santa Missa celebrada na Capela de Santa Luzia, teve inicio o encontro, que se deu no salão paroquial da Capela.
Os temas apresentados foram dinamizados pelo CRS  Roseli e Aguinaldo (Equipe 02).
O casal Rosana e Sérgio ( Equipe 04) deu-nos a primeira mensagem: OS FRUTOS DA VIVÊNCIA DOS PCES NA VIDA CONJUGAL E FAMILIAR. 
Carla e Paulo Cleffs (Equipe 04)  nos deram a mensagem sobre: ORAÇÃO CONJUGAL, levando-nos até a Capela para um momento especial de vivência do PCE. O casal Janete e Marco Antonio (Equipe 02) deu-nos a mensagem: REUNIÃO DE EQUIPE. E ao final ouvimos um TESTEMUNHO do casal Sabrina e Mário (casal integrante da Experiência Comunitária).
Destacamos a presença do CRR Rio 2 – Leila e Fernando, em nosso Mutirão.
O Mutirão permitiu aos presentes a revisão de temas aprendidos na Pilotagem, ensejando  o reavivamento da mística e do carisma do movimento,  bem como de sua pedagogia  e vivência dos pontos concretos de esforço. 
Agradecemos aos casais que compareceram ao Mutirão/2013 e desejamos que nos próximos eventos do Setor Itaipava a adesão e participação dos casais equipistas seja maior, pois tudo é preparado com muito carinho pela equipe para cada um de nós. 
Algumas imagens

Paulo e Carla Cleffs - Equipe 04

Casais atentos a mensagem dada
Sabrina e Mário - testemunho de vida ( Experiência Comunitária)
Leila e Fernando (CRR Rio 2) com Roseli e Aguinaldo
Rosana e Sergio - Equipe 04
Marco Antonio e Janete (novo CRS)



Letícia linda! Filha do casal Sabrina e Mario



Momento de oração na Capela 
Vindos da Capela


MISSA MENSAL DO SETOR

No dia 10 de agosto, às 19 horas, na Paróquia de São João Batista – na Posse, foi realizada a missa mensal do nosso Setor Itaipava, celebrada pelo querido Padre Guilherme.
Agradecemos a presença de todos os casais e lembramos que a sua presença nas atividades do Setor Itaipava é muito importante para o fortalecimento do movimento, abaixo colocamos momentos da Santa Missa, como a benção especial dada aos pais presentes na celebração eucarística.
Roseli e Aguinaldo


Carlinhos e Valéria; Roseli e Aguinaldo - Equipe 02
Momento da comunhão em duas espécies aos pais presentes na Celebração Eucarística
Momento da benção especial aos pais
Pais se confraternizam no altar, juntamente com o sacerdote

Equipe 02 - Nossa Senhora do Amor Divino

No último dia 27/07/2013, tendo como casal anfitrião Carla e João Henrique, a Equipe 02 – Nossa Senhora do Amor Divino, reuniu-se para sua reunião mensal, com o estudo do tema do capítulo 4 – Os Fundamentos da Espiritualidade Conjugal.
É bom refletirmos, como casal equipista, por que nos reunimos?
E poderíamos responder assim: porque o “amor se realiza na comunidade (...) e a prova experimental de que o Cristo existe é fornecida, em definitivo, por uma comunidade de cristãos que, apesar das quedas e tropeços, procuram viver juntos o que cristo ensinou", conforme os ensinamentos do nosso fundador Pe Caffarel. Só por isso já não seria um bom motivo?
A Reunião Mensal "constitui, com efeito, o tempo forte da vida comunitária das equipes de Nossa Senhora. Por ser o ponto mais alto da vida de uma equipe e um meio poderoso para que cada um aprofunde a sua vida cristã, deve ser continuamente aperfeiçoada, com a revalorização de cada uma das suas partes".
Assumamos o compromisso de participarmos da nossa reunião mensal, priorizando nosso crescimento como casal.
Desejamos que sua reunião mensal seja sempre uma celebração de amor e partilha.
A paz de Jesus,
Roseli e Aguinaldo  

terça-feira, 20 de agosto de 2013

HOMILIA DOMINICAL - 25/08/2013

Quem vai se salvar?
Mons. José Maria Pereira

A Palavra de Deus (Lc13, 22-30) vem nos ensinar que a salvação não constitui uma propriedade adquirida, mas uma resposta ao dom oferecido por Deus. Não é privilégio de um pequeno grupo, que se consideram discípulos do Senhor, mas está aberto a todos indistintamente. (cf. Is. 66, 18-21).
Diante da pergunta: “Senhor, são poucos os que se salvam?” (Lc 13, 23) Jesus não quis responder diretamente. Foi mais longe que a pergunta e fixou-se no essencial: perguntam-lhe sobre o número e Ele responde sobre o modo: Entrai pela porta estreita...E a seguir ensina que, para entrar no Reino – a única coisa que verdadeiramente importa - , não é suficiente pertencer ao Povo eleito, nem alimentar uma falsa confiança nEle: “Então começareis a dizer: Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças. Ele, porém, responderá: Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós que praticais a injustiça” (Lc 13, 26-27).
As palavras de Jesus são um alerta para todos! Deus oferece gratuitamente a Salvação, mas espera a nossa resposta, o nosso compromisso com os valores do Evangelho. É preciso acolher essa oferta, aderir a Jesus e entrar pela “porta estreita”.
Devemos estar atentos porque o ser cristão não é um meio mágico de salvação; esta é o resultado do encontro entre o esforça humano e o dom de Deus (a Graça). Para salvar-se, não basta ser batizado, mas querer entrar todos os dias pela “porta estreita” da fidelidade à mensagem de Cristo e do Evangelho. Não adianta inventar desculpas: Sou católico desde criança...Vou a Missa aos domingos, confesso com freqüência, pago o dízimo, ajudo a Igreja, sou amigo do Padre...do Bispo...Fiz o cursilho, o ECC, o seminário da RCC...sou membro do Apostolado...etc...
Naquela hora, poderá ter surpresa: “Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim...” (Lc 13, 27). Para conseguir a salvação temos que entrar pela porta estreita do despojamento e da humildade, da renúncia de si mesmo e da CONVERSÃO!
Considerar-se justo e já salvo constitui um grande perigo, pois o dom de Deus pode passar para outros que corresponderem melhor.
Todos os homens estamos chamados a fazer parte do Reino de Deus, porque “Deus quer que todos os homens se salvem” (1 Tm 2,4).
Em qualquer caso só podem alcançar esta meta da Salvação aqueles que lutam seriamente (cf. Lc 16,16; Mt 11,12). O Senhor exprime esta realidade da nossa vida com a imagem da porta estreita. “A guerra do Cristão é incessante, porque na vida interior dá-se um perpétuo começar e recomeçar, que impede que, com orgulho, nos pensemos já perfeitos. É inevitável que haja muitas dificuldades no nosso caminho; se não encontrássemos obstáculos, não seríamos criaturas de carne e osso. Havemos de ter sempre paixões que nos puxem para baixo e sempre precisaremos de nos defender desses delírios mais ou menos veementes” (São Josemaria Escrivá, Cristo que passa, nº 75).
Ter conhecido o Senhor e ter escutado a sua palavra não é suficiente para alcançar o Céu; só os frutos da correspondência à Graça terão valor no juízo divino: Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino de Céus; mas o que faz a vontade de Meu Pai que está nos Céus” (Mt 7,21).
O povo judeu, de modo geral, considerava-se o único destinatário das promessas messiânicas feitas aos Profetas, mas Jesus declara a universalidade da salvação. A única condição que exige é a resposta livre do homem ao chamamento misericordioso de Deus. Cristo ao morrer na Cruz, o véu do Templo rasgou-se pelo meio (Lc 23, 45), em sinal de que acabava a divisão que separava judeus e gentios.
Deus quer que todos se salvem! E o Senhor quis que participássemos da sua missão de salvar o mundo, e dispôs que o empenho apostólico fosse elemento essencial e inseparável de vocação cristã. Quem se decide a segui-Lo converte-se num apóstolo com responsabilidades concretas de ajudar os outros a encontrar a porta estreita que conduz ao Céu.
O desejo de aproximar os homens do Senhor não nos leva a fazer coisas estranhas ou chamativas, e muito menos a descuidar os deveres familiares, sociais ou profissionais. É precisamente nas relações humanas normais que encontramos o campo para uma ação apostólica muitas vezes silenciosa, mas sempre eficaz. No meio do mundo, no lugar em que Deus nos colocou, devemos levar os outros a Cristo: com o exemplo, mostrando coerência entre a fé e as obras; com a alegria constante; com a nossa serenidade perante as dificuldades; por meio da palavra que anima sempre e que mostra a grandeza e a maravilha de encontrar e seguir Jesus.
Dos primeiros cristãos, dizia-se: “O que a alma é para o corpo, isso são os cristãos para o mundo” (Epístola a Diogneto, 5). Será que poderia dizer-se o mesmo de nós na família, no lugar de estudo ou trabalho, na associação cultural ou esportiva a que pertencemos? Somos a alma que dá a vida de Cristo onde quer que estejamos presentes?
Se olharmos apenas as exigências de entrar pela porta estreita, poderíamos ficar preocupados...
Mas sabemos que Deus é bondade, misericórdia e justiça. Cristo nos garante: “Eu sou a porta, quem entrar por mim, será salvo...” (Jo 10, 9). E Paulo nos garante uma verdade muito consoladora: “É vontade de Deus que todos os homens se salvem, e todos cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2, 4). A porta é estreita, mas está aberta...


domingo, 18 de agosto de 2013

REUNIÃO DO COLEGIADO DE SETOR

Realizando e celebrando a unidade do Movimento
Realizamos no dia 16 de agosto de 2013, a reunião do Colegiado do Setor Itaipava, tendo como casal anfitrião Roseli e Aguinaldo (CRS).
Iniciamos a reunião com uma oração de acolhida feita pelo casal anfitrião. Em seguida rezamos o terço do Pe. Quinha, em um momento de devoção mariana e de homenagem a este sacerdote que tanto amava Maria e ao Movimento das Equipes de Nossa Senhora.Partilhamos sobre a importância da oração do Terço e as graças alcançadas pela intercessão de Nossa Senhora.
Meditamos o Salmo 135 (Eterna é a Sua misericórdia!). Partilhamos sobre a Palavra de Deus.
Em seguida o CRS – Roseli e Aguinaldo – passou-nos uma breve formação sobre “A responsabilidade nas ENS”.
Um momento muito especial foi a palavra do novo CRS Itaipava – Janete e Marco Antonio (Equipe 02), que nos presentearam com um testemunho de confiança e entrega a Deus. Exortando-nos que não podemos subestimar o poder da oração. Janete disse-nos da alegria em poder ver o Papa Francisco na JMJ/2013 e disse que Deus já fazia arder no coração do casal uma inquietação para servir mais ao Movimento, de forma mais intensa. E que por isso, e por todas as graças alcançadas na caminhada ade 10 dentro das ENS, não poderiam ter outra resposta senão o SIM, a Deus.
Após a organização do Mutirão/2013, foram dados alguns avisos quanto a caminhada do Setor.
Terminamos com um momento de oração e com a refeição partilhada.














Abraço a todos,
Roseli e Aguinaldo

SER CASAL EQUIPISTA É MUITO BOM!


HOMILIA DOMINICAL - 18/08/2013


Assunção de Maria ao Céu





No dia 15 de agosto a Igreja celebra a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, ou Nossa Senhora da Glória.

Diz o Prefácio da Solenidade que proclama maravilhosamente o mistério celebrado: “Hoje, a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi elevada à glória do céu. Aurora e esplendor da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança do vosso povo ainda em caminho, pois preservastes da corrupção da morte aquela que gerou de modo inefável o vosso próprio Filho feito homem, autor de toda a vida”.

            Trata-se de uma verdade de fé, um dogma, proclamada pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950: “Terminando o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”. Ali a esperava o seu Filho Jesus, com o seu corpo glorioso, tal como Ela o tinha contemplado depois da Ressurreição.

            As leituras contemplam esta realidade. A 1ª Leitura (Ap 11, 19; 12, 1-10) apresenta uma mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés, e do Filho que ela deu à luz, um varão, que irá reger todas as nações. Nesta imagem a Mulher e o Filho representam Jesus Cristo e a Igreja, mais a mulher confunde-se também com Maria, pois nela realizou-se plenamente a Igreja.

            A 2ª Leitura (1 Cor 15, 20-27) completa a idéia da 1ª. Paulo, falando de Cristo, primícia dos ressuscitados, termina dizendo que, um dia, todos os que crêem terão parte na Sua glorificação, mas em proporção diversa: “Primeiro, Cristo, como os primeiros frutos da seara; e a seguir, os que pertencem a Cristo” (1 Cor 15, 23). Entre os cristãos, o primeiro lugar pertence, sem dúvida, a Nossa Senhora, que foi sempre de Deus, porque jamais conheceu o pecado. É a única criatura em quem o esplendor da imagem de Deus nunca se viu ofuscado; é a Imaculada Conceição, a obra prima e intacta da Santíssima Trindade em quem o Pai, o Filho e o Espírito Santo sentiram as suas complacências, encontrando nela uma resposta total ao Seu amor.

            A resposta de Maria ao amor de Deus ressoa no Evangelho (Lc 1, 35-56), tanto nas palavras de Isabel que exaltam a grande fé que levou Maria a aderir, sem vacilação alguma à vontade de Deus, como nas palavras da própria Virgem, que entoa um hino de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizou nela.

            Ela é a nossa grande intercessora junto do Altíssimo. Maria nunca deixa de ajudar os que recorrem ao seu amparo: “Nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tivesse recorrido à vossa proteção fosse por Vós desamparado”, rezava São Bernardo. Procuremos confiar mais na sua intercessão, persuadidos de que Ela é a Rainha dos céus e da terra, o refúgio dos pecadores, e peçamos-lhe com simplicidade: Mostrai-nos Jesus!

            A Assunção de Maria é uma preciosa antecipação da nossa ressurreição e baseia-se na ressurreição de Cristo, que transformará o nosso corpo corruptível, fazendo-o semelhante ao seu corpo glorioso. Por isso São Paulo recorda-nos (1 Cor 15, 20-26): “Se a morte veio por um homem (pelo pecado de Adão), também por um homem, Cristo, veio a ressurreição. Por Ele, todos retornarão à vida, mas cada um a seu tempo: como primícias, Cristo; em seguida, quando Ele voltar, todos os que são de Cristo; depois , os últimos, quando Cristo devolver a Deus Pai o seu reino...Essa vinda de Cristo, de que fala o Apóstolo, disse o Papa João Paulo II, “não devia por acaso cumprir-se, neste único caso (o da Virgem), de modo excepcional, por dizê-lo assim, imediatamente, quer dizer, no momento da conclusão da sua vida terrena? Esse final da vida que para todos os homens é a morte, a Tradição, no caso de Maria, chama-o com mais propriedade dormição.  Para nós, a Solenidade de hoje é como uma continuação da Páscoa, da Ressurreição e da Ascensão do Senhor.  E é, ao mesmo tempo, o sinal e a fonte da esperança da vida eterna e da futura ressurreição”.

            A Solenidade de hoje enche-nos de confiança nas nossas súplicas. Pois, diz São Bernardo, “subiu aos céus a nossa Advogada para, como Mãe do Juiz e Mãe de Misericórdia, tratar dos negócios da nossa esperança.” Ela alenta continuamente a nossa esperança. Ensina São Josemaria Escrivá: “Somos ainda peregrinos, mas a nossa Mãe precedeu-nos e indica-nos já o termo do caminho: repete-nos que é possível lá chegarmos, e que lá chegaremos, se formos fiéis. Porque a Santíssima Virgem não é apenas nosso exemplo: é auxílio dos cristãos. E ante a nossa súplica – mostra que és Mãe – , não sabe nem quer negar-se a cuidar dos seus filhos com solicitude maternal.

            Fixemos o nosso olhar em Maria, já assunta aos céus. Ela é a certeza e a prova de que os seus filhos estarão um dia com o corpo glorificado junto de Cristo glorioso. A nossa aspiração à vida eterna ganha asas ao meditarmos que a nossa Mãe celeste está lá em cima, que nos vê e nos contempla com o seu olhar cheio de ternura, com tanto mais amor quanto mais necessitados nos vê.


            No dia dedicado às Vocações Religiosas, Maria é apresentada como Modelo de pessoa consagrada e um “sinal” de Deus no mundo de hoje.




Monsenhor José Maria Pereira
(Reitor do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino - SCE e Colaborador do Blog)

SETOR ITAIPAVA - MUTIRÃO/2013

"A adesão a Jesus Cristo implica uma opção de fé, mas, ao mesmo tempo, exige conformar a própria vida ao seu Evangelho. O acolhimento da Palavra não pode traduzir-se senão em opções concretas de vida."
Dia: 25/08/2013.
Horário: 7h30min SANTA MISSA . Acolhida: 8h30min  às 12h30min.
Local: Capela de Santa Luzia – Lajinha/ Itaipava.
Lanche partilhado:
EQUIPE 01 – Café, chocolate, sucos (Bebidas)
EQUIPE 02 – Frutas, copos, guardanapos
EQUIPE 04 – Bolos, biscoitos, pães
EQUIPE 05 – Bolos, biscoitos, pães
EQUIPE 06 – Café, chocolates, sucos (Bebidas)
EXPERIÊNCIAS COMUNITÁRIAS -  Bolos, biscoitos, pães
RESPONSABILIDADES
CASAL EQUIPISTA
EQUIPE
Acolhida
Nenea e Pio/ Teresa e Beto
Equipe 01
Casa
(local do Mutirão, banheiros, água, arrumação do espaço)
Ivanete e Walmick
Lúcia e José Albino

Equipe 01

Lanche
(organização, copos, guardanapos, arrumação da mesa)

Cássia e Carlinhos
Márcia e Paulo

Equipe 02

Apresentação
Roseli e Aguinaldo
CRS

ATENÇÃO: Levaremos ROUPAS e SAPATOS usados e em bom estado para o "Bazar do Padre Quinha".

ENS SETOR ITAIPAVA - MUTIRÃO /2013


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

ENS - Serviço de amor

Toda a responsabilidade nas ENS é um Serviço.

Pousando sobre ele o Seu olhar, diz, “vem e segue-me” 
(Mc 10,21).

Somos chamados por Jesus: “Assim como o meu Pai Me enviou,
também Eu vos envio a vós” (Jo 20,21)

COLEGIADO DO SETOR e CRE

Reunião do Colegiado do Setor Itaipava
O casamento é a melhor garantia para o amor.
O casamento é o lugar natural da felicidade e caminho para a santidade.
Padre Bernard Olivier
Convidamos a todos os casais integrantes do Colegiado do Setor Itaipava e os CREs (casais responsáveis de equipe) a participarem da reunião
a realizar-se no dia 16 de agosto de 2013 – sexta-feira,
das 19h30min às 21h30min.
Local: casa da Roseli e Aguinaldo – Corrêas.
Sua presença é muito importante!
 “O Poderoso fez em mim maravilhas, e Santo é o seu nome!”
Abraço fraterno,

Roseli e Aguinaldo - CRSetor Itaipava

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Em carta enviada pela Semana Nacional da Família, papa Francisco pede defesa da vida

A Semana Nacional da Família é promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Este ano, o evento é realizado entre os dias 11 e 17 de agosto, nas comunidades eclesiais do Brasil. O tema da semana é “Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família”. Em uma mensagem enviada para a Semana Nacional da Família, o papa encoraja os pais na “missão nobre e exigente de serem os primeiros colaboradores de Deus na orientação fundamental da existência e na garantia de um bom futuro dos seus filhos.
A partir dessa ideia do papel da criação, o sumo pontífice conclama aos pais que transmitam a seus filhos a consciência de que “a vida deve ser sempre defendida, já desde o ventre materno, reconhecendo ali um dom de Deus e garantia do futuro da humanidade” e lembra que "os pais são chamados a transmitir com palavras e, sobretudo, com ações, as verdades fundamentais sobre a vida e o amor humano, que recebem uma nova luz da Revelação de Deus". No texto, Francisco ainda pediu “atenção aos mais velhos, especialmente aos avós, que são a memória viva de um povo e transmissores da sabedoria da vida”.
O papa finaliza a mensagem desejando que as famílias brasileiras “sejam os arautos da beleza do amor sustentado e alimentado pela fé e como penhor de graças do alto, pela intercessão de Nossa Senhora”.