sábado, 29 de abril de 2017

HOMILIA DOMINICAL



Homilia de Mons. José Maria Pereira 
III Domingo de Páscoa - Ano A
Os Discípulos de Emaús

No dia da Ressurreição, à tarde, Jesus, sob as aparências de um peregrino, junta-se aos dois discípulos que se dirigem para Emaús e falam, entre si, dos acontecimentos surpreendentes da sexta-feira anterior, em Jerusalém. (Lc 24, 13-35)

Os discípulos estão tristes, desanimados, decepcionados, frustrados…
Aguardavam um Messias glorioso, um Rei poderoso, um vencedor e encontram-se diante de um derrotado, que tinha morrido na Cruz.

Aparece um peregrino,que caminha com eles… Ao longo da conversa com Jesus os discípulos passam da tristeza à alegria, recuperam a esperança e com isso o afã de comunicar a alegria que há nos seus corações, tornando-se deste modo anunciadores e testemunhas de Cristo ressuscitado.

Jesus caminha junto daqueles dois homens que perderam quase toda a esperança, de modo que a vida começa a parecer-lhes sem sentido. Compreende a sua dor, penetra nos seus corações, comunica-lhes algo da vida que nele habita.“Quando, ao chegar àquela aldeia, Jesus faz menção de seguir o caminho; porém os discípulos insistiram com Jesus para que Ele ficasse com eles. Reconhecem-no depois ao partir o pão: O Senhor, exclamam, esteve conosco! Então disseram um para o outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando Ele nos falava e nos explicava as Escrituras? (Lc 24,32). Cada cristão deve tornar Cristo presente entre os homens;deve viver de tal maneira que todos com quem tem contato sintam o bom odor de Cristo (2 Cor 24,32); o bom odor de Cristo deve atuar de forma que, através das ações do discípulo, se possa descobrir o rosto do Mestre” (Cristo que passa, nº 105).

A conversa dos dois discípulos com Jesus a caminho de Emaús, resume perfeitamente a desilusão dos que tinham seguido o Senhor, diante do aparente fracasso que representava para eles a Sua morte.

Jesus, em resposta ao desalento dos discípulos, vai pacientemente descobrindo-lhes o sentido de toda a Sagrada Escritura acerca do Messias: “Não era preciso que o Cristo padecesse estas coisas e assim entrasse na Sua glória?” Com estas palavras o Senhor desfaz a idéia que ainda poderiam ter de um Messias terreno e político, fazendo-lhes ver que a missão de Cristo é sobrenatural: a salvação do gênero humano.

Na Sagrada Escritura estava anunciado que o plano salvador de Deus se realizaria por meio da Paixão e Morte redentora do Messias. A Cruz não é um fracasso, mas o caminho querido por Deus para o triunfo definitivo de Cristo sobre o pecado e sobre a morte (1 cor 1, 23-24).

A presença e a palavra do Mestre recupera estes discípulos desanimados, e acende neles uma esperança nova e definitiva: “Iam os dois discípulos para Emaús. O seu caminho era normal, como o de tantas outras pessoas que passavam por aquelas estradas.E aí, com naturalidade, aparece-lhes Jesus e vai com eles, com uma conversa que diminui a fadiga.
“Jesus, no caminho! Senhor, que grande és Tu sempre! Mas comoves-me quando Te rebaixas para nos acompanhares, para nos procurares na nossa lida diária. Senhor, conhece-nos a simplicidade de espírito, o olhar limpo, a mente clara, que permitem entender-Te, quando vens sem nenhum sinal externo da Tua glória!

Termina o trajeto ao chegar à aldeia e aqueles dois que, sem o saberem, tinham sido feridos no fundo do coração pela palavra e pelo amor de Deus feito homem, têm pena de que Ele se vá embora. Porque Jesus despede-se como quem vai para mais longe (Lc 24,28). Nosso Senhor nunca Se impõe! Quer que O chamemos livremente, desde que entrevimos a pureza do Amor que nos colocou na alma. Temos de O deter à força e pedir-lhe: fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando (Lc 24,29).

Somos assim: sempre pouco atrevidos, talvez por falta de sinceridade, talvez por pudor. No fundo pensamos: fica conosco, porque as trevas nos rodeiam a alma e só Tu és luz, só Tu podes acalmar esta ânsia que nos consome! Porque entre as coisas belas, honestas, não ignoramos qual é a primeira: possuir sempre Deus” (São Gregório Nazianzeno).

Depois da escuta da Palavra e o partir o Pão, os discípulos de Emaús sentem agora a urgência de voltar a Jerusalém!… Partem logo para anunciar a descoberta aos irmãos e,junto com eles, proclamam a fé: “ O Senhor ressuscitou!” É o impulso à Missão.

Os discípulos dizem: “enquanto Ele nos falava, ardia o nosso coração!”

A verdade é que: Sem a Eucaristia, sem a Palavra, os outros nos cansam, nos assustam. Com a Palavra e com o partir o Pão, reconhecemos que Cristo está no próximo. Reconhecemos que Cristo está do nosso lado e a presença dele é capaz de nos reanimar.

 Quando Jesus Cristo saiu, os discípulos levantaram-se e foram correndo contar a boa nova para os outros discípulos –  São João Paulo II disse: “Os discípulos de Emaús, que repletos de esperança e de alegria por terem reconhecido o Senhor “na fração do pão”, regressaram a Jerusalém sem hesitações para narrar aos irmãos aquilo que acontecera ao longo do caminho”. (33-35) Todos nós somos convidados a dar testemunho da ressurreição de Cristo pela Eucaristia que comungamos. Essa é a missão e o compromisso que temos por ser Igreja e tomarmos parte da mesa do Senhor. Missa, que significa missão, é o envio do batizado, pela Igreja, a proclamar que Cristo vive e reina.

Peçamos, como os discípulos: “Fica conosco, Senhor!” Que possamos reconhecê-Lo nos pequenos gestos de cada dia.

Mons. José Maria Pereira

sexta-feira, 21 de abril de 2017

HOMILIA DOMINICAL


Homilia de Mons. José Maria Pereira 
II Domingo de Páscoa - Ano A
A Fé de Tomé

O Segundo Domingo da Páscoa foi chamado por São João Paulo ll, cuja canonização a Igreja
proclamou hoje, o domingo da Misericórdia!
Com a celebração do presente domingo da Misericórdia concluímos a Oitava de Páscoa, ou
seja, esta semana que a Igreja nos convidou a considerar como um dia só: ”O dia que o Senhor fez”.

Nestes dias de Páscoa a Liturgia nos fez assistir ao nascimento da fé pascal. Mediante a
narração das aparições do Ressuscitado, vimos renascer nos discípulos de Jesus, desanimados e dispersos, a fé e o amor para com Ele: a ressurreição gerou a fé.

Cristo ressuscitado é a razão de ser de nossa existência. Celebrar essa história é motivo de
grande alegria para os cristãos.

O evangelho ( Jo 20, 19-31) inicia falando do primeiro dia da semana, isto é, o Dia por
excelência, pois foi o dia da Ressurreição do Senhor; relata a aparição de Jesus Misericordioso aos seus discípulos no mesmo dia da sua Ressurreição, no qual derramou sobre eles e lhes confiou o tesouro da sua Paz e dos seus Sacramentos, e confirmou a nossa fé e a fé de todos os “Tomés” do mundo, que estão cheios de dúvidas e com ânsias de ter certezas.

“Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana” ( Jo 20,19), Jesus veio confortar os amigos
mais íntimos: A paz esteja convosco, disse-lhes. Depois mostrou-lhes as mãos e o lado. Nesta ocasião, Tomé não estava com os demais Apóstolos; não pôde, pois, ver o Senhor nem ouvir as suas palavras consoladoras.

Imagino os Apóstolos cheios de júbilo procurando Tomé para contar-lhe que tinham visto o
Senhor! Mal o encontraram, disseram-lhe: Vimos o Senhor! Tomé continuava profundamente abalado com a crucifixão e a morte do Mestre; quer ver para crer! Acredito que os Apóstolos devem ter-lhe repetido, de mil maneiras diferentes, a mesma verdade que era agora a sua alegria e a sua certeza: Vimos o Senhor!

Hoje nós temos que fazer o mesmo! Para muitos homens e para muitas mulheres, é como se
Cristo estivesse morto, porque pouco significa para eles e quase não conta nas suas vidas. A
nossa fé em Cristo ressuscitado anima-nos a ir ao encontro dessas pessoas e a dizer-lhes, de
mil maneiras diferentes, que Cristo vive, que estamos unidos a Ele pela fé e permanecemos
com Ele todos os dias; que Ele orienta e dá sentido à nossa vida.

Desta maneira, cumprindo essa exigência da fé que é difundi-la com o exemplo e a palavra,
contribuímos pessoalmente para a edificação da Igreja, como aqueles primeiros cristãos de
que falam os Atos dos Apóstolos: “Cada vez mais aumentava o número dos homens e
mulheres que acreditavam no Senhor” (At. 5,14).

Oito dias depois Jesus apareceu aos Apóstolos novamente e agora Tomé também estava; Jesus disse: “A paz esteja convosco. Depois disse a Tomé: Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos…, não sejas incrédulo, mas fiel (Jo 20,26-27).

A resposta de Tomé é um ato de fé, de adoração e de entrega sem limites: Meu Senhor e meu
Deus! A fé do Apóstolo brota não tanto da evidência de Jesus, mas de uma dor imensa. O que o levou a adoração e ao retorno ao apostolado não são tanto as provas como o amor. Diz a Tradição que o Apóstolo Tomé morreu mártir pela fé no seu Senhor; consumiu a vida a seu
serviço.

As dúvidas de Tomé viriam a servir para confirmar a fé dos que mais tarde haviam de crer
n’Ele. Comenta São Gregório Magno: “Porventura pensais que foi um simples acaso que
aquele discípulo escolhido estivesse ausente, e que depois, ao voltar, ouvisse relatar a
aparição e, ao ouvir, duvidasse, e, duvidando, apalpasse, e, apalpando acreditasse? Não foi por acaso, mas por disposição divina que isso aconteceu. A divina clemência agiu de modo
admirável quando este discípulo que duvidava tocou as feridas das carnes do seu Mestre, pois assim curava em nós as chagas da incredulidade… Foi assim, duvidando e tocando, que o discípulo se tornou testemunha da verdadeira ressurreição”.

Peçamos ao Senhor que aumente em nós a fé, pois se a nossa fé for firme, também haverá
muitos que se apoiarão nela.

A virtude da fé é a que nos dá a verdadeira dimensão dos acontecimentos e a que nos permite julgar retamente todas as coisas. Somente com a luz da fé e a meditação da palavra divina é que é possível reconhecer Deus sempre e por toda a parte, esse Deus em quem vivemos e nos movemos e existimos (At 17,28).

Meu Senhor e meu Deus! Estas palavras têm servido de jaculatória a muitos cristãos, e como
ato de fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia, quando se passa diante de um Sacrário ou no momento da Consagração na Missa.

A Ressurreição do Senhor é um apelo para que manifestemos com a nossa vida que Ele vive. As obras do cristão devem ser fruto e manifestação de sua fé em Cristo. Hoje também o Senhor quer que o mundo, a rua, o trabalho, as famílias sejam veículo para a transmissão da fé. Pois, a fé na Ressurreição de Cristo é a verdade fundamental da nossa salvação. “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé “ ( 1Cor 15, 14 ).

A fé em Cristo era a força que congregava os primitivos cristãos numa coesão perfeita de
sentimentos e de vida: “A multidão dos que abraçavam a fé tinha um só coração e uma só
alma” (At. 4,32). Era uma fé tão arraigada que os levava a renunciar, voluntariamente, aos
próprios bens, para colocá-los à disposição dos mais necessitados, considerados
verdadeiramente irmãos em Cristo. É esta fé que hoje é tão escassa; para muitos que dizem
ser crente, a fé não exerce influência alguma nos seus costumes nem na sua vida. Um
cristianismo assim, não convence nem converte o mundo. É preciso voltar a acomodar a
própria fé ao exemplo da Igreja primitiva; é preciso pedir a Deus uma fé profunda, pois que, no poder da fé, está a certeza da vitória dos cristãos. “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé! Quem é que vence o mundo senão Aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?” ( 1 Jo 5,4-5).

Oito dias depois da Páscoa, os discípulos estavam em casa quando Jesus veio, estando
fechadas as portas, parou no meio deles e disse: “A paz esteja convosco!” Também agora, na
nossa assembleia, Jesus vem em nosso meio e nos dá sua paz. Nós, como Tomé, O
reconhecemos como nosso Senhor e nosso Deus. Rezemos para que Ele faça de nós uma
verdadeira comunidade reunida em Seu nome.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

HOMILIA DOMINICAL


Homilia de Mons. José Maria Pereira 
Domingo de Ramos - Ano A

Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, a Igreja abre a Semana Santa.


No Evangelho ( Mt 27, 11 – 54 ) vemos que o cortejo organizou-se rapidamente. Jesus faz a sua
entrada em Jerusalém, como Messias, montado num burrinho, conforme havia sido
profetizado muitos séculos antes (Zac. 9,9). Jesus aceita a homenagem, e quando os fariseus,
que também conheciam as profecias, tentaram sufocar aquelas manifestações de fé e alegria,
o Senhor disse-lhes: “Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão.” (Lc 19, 40).

Nossa celebração de hoje inicia-se com o Hosana! E culmina no crucifica-o! Mas este não é um
contrassenso; é, antes, o coração do mistério. O mistério que se quer proclamar é este: Jesus
se entregou voluntariamente a sua Paixão; não se sentiu esmagado por forças maiores do que
Ele (Ninguém me tira a vida, mas eu a dou por própria vontade: Jo 10,18); foi Ele que,
perscrutando a vontade do Pai, compreendeu que havia chegado a hora e a acolheu com a
obediência livre do filho e com infinito amor para os homens: “… sabendo Jesus que tinha
chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que
estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).

Hoje Jesus quer também entrar triunfante na vida dos homens, sobre uma montaria humilde:
quer que demos testemunho d’Ele com a simplicidade do nosso trabalho bem feito, com a
nossa alegria, com a nossa serenidade, com a nossa sincera preocupação pelos outros. Quer
fazer-se presente em nós através das circunstâncias do viver humano.

Naquele cortejo triunfal, quando Jesus vê a cidade de Jerusalém, chora! Jesus vê como
Jerusalém se afunda no pecado, na ignorância e na cegueira. O Senhor vê como virão outros
dias que já não serão como estes, um dia de alegria e de salvação, mas de desgraça e ruína.
Poucos anos depois a cidade será arrasada. Jesus chora a impenitência de Jerusalém. Como
são eloquentes estas lágrimas de Cristo.

O Concílio Vaticano II, GS,nº 22, diz: De certo modo, o próprio Filho de Deus se uniu a cada
homem pela sua Encarnação. Trabalhou com mãos humanas, pensou com mente humana,
amou com coração de homem. Nascido de Maria Virgem, fez-se verdadeiramente um de nós,
igual a nós em tudo menos no pecado. Cordeiro inocente, mereceu-nos a vida derramando
livremente o seu sangue, e n’Ele o próprio Deus nos reconciliou consigo e entre nós mesmos e
nos arrancou da escravidão do demônio e do pecado, e assim cada um de nós pode dizer com
o Apóstolo: “Ele me amou e se entregou por mim (Gal. 2,20)”.

A história de cada homem é a história da contínua solicitude de Deus para com ele. Cada
homem é objeto da predileção do Senhor. Jesus tentou tudo com Jerusalém, e a cidade não
quis abrir as portas à misericórdia. É o profundo mistério da liberdade humana, que tem a
triste possibilidade de rejeitar a graça divina.

Como é que estamos correspondendo às inúmeras instâncias do Espírito Santo para que
sejamos santos no meio das nossas tarefas, no nosso ambiente? Quantas vezes em cada dia
dizemos sim a Deus e não ao egoísmo à preguiça, a tudo o que significa falta de amor, mesmo
em pormenores insignificantes?

A entrada triunfal de Jesus foi bastante efêmera para muitos. Os ramos verdes murcharam
rapidamente. O hosana entusiástico transformou-se, cinco dias mais tarde, num grito furioso:
Crucifica-o! Por que foi tão brusca a mudança, por que tanta inconsistência?

São Bernardo comenta: “Como eram diferentes umas vozes e outras! Fora, fora, crucifica-o e
bendito o que vem em nome do Senhor, Hosana nas alturas! Como são diferentes as vozes que
agora o aclamam Rei de Israel e dentro de poucos dias dirão: Não temos outro rei além de
César! Como são diferentes os ramos verdes e a Cruz, as flores e os espinhos! Àquele a quem
antes estendiam as próprias vestes, dali a pouco o despojam das suas e lançam a sorte sobres
elas.”

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém pede-nos coerência e perseverança,
aprofundamento da nossa fidelidade, para que os nossos propósitos não sejam luz que brilha
momentaneamente e logo se apaga. Muito dentro do nosso coração, há profundos contrastes:
somos capazes do melhor e do pior. Se queremos ter em nós a vida divina, triunfar com Cristo,
temos de ser constantes e matar pela penitência o que nos afasta de Deus e nos impede de
acompanhar o Senhor até a Cruz.

A Igreja nos lembra que a entrada triunfal vai perpassar todos os passos da Paixão de Cristo.
Terminada a procissão mergulha-se no mistério da Paixão de Jesus Cristo: Em Is 50 4-7
descreve o Servo sofredor, na esperança da vitória final. Vemos nele a própria pessoa de Jesus
Cristo. Em Fl 2,6-11 temos a chave principal de todo o mistério deste Domingo de Ramos: Jesus
humilhou-se e por isso Deus o exaltou!

No texto de Mt 27, 11 – 54 ), somos chamados a contemplar a PAIXÃO e a MORTE de Jesus.
Que durante a Semana Santa possamos tirar muitos frutos da meditação da Paixão de Cristo.
Que em primeiro lugar tenhamos aversão ao pecado; possamos avivar o nosso amor e afastar
a tibieza!

Judas, Pedro, os discípulos negaram o Mestre! Porém, o Senhor não desiste de nós! Em tudo
Deus é mais forte! Deus nos convida a nos unir a Ele neste caminho rumo a Jerusalém, ainda
que parte nossa contenha um pouco de Judas, um pouco de Pedro e muito das sonolências
dos discípulos. Cristo nos leva assim mesmo a Jerusalém, na certeza de que Ele é fiel,
constante e “não dorme nem cochila”.

Estejamos dispostos a seguir com o Senhor a Jerusalém e morrer cada dia com Ele para que
seu amor seja tudo em todos!

Toda nossa vida é, em certo sentido, uma “semana santa” se a vivemos com coragem e fé, na
espera do “oitavo dia” que é o grande Domingo do repouso e da glória eterna.

Neste tempo, Jesus nos repete o convite que dirigiu a seus discípulos no Horto das Oliveiras:
“Ficai aqui e vigiai comigo” (Mt 26,38).

Mons. José Maria Pereira

terça-feira, 4 de abril de 2017

Equipe 10

      Reunião mensal da Equipe 10-Nossa Senhora das Graças, com direito a surpresa para a aniversariante Cristiane. Ela ganhou um lindo buque de flores de seu esposo Romero! Foi Lindo!

Equipe caminhando sozinha!


Marcelle e Marquinhos

Novo SCE

      A Equipe 01-Nossa Senhora do Amor Divino recebeu com grande alegria, seu novo SCE. Padre Bruno, seja bem-vindo ao Movimento das ENS!!!


Experiência Comunitaria

            O Setor Itaipava, iniciou no mês de março, mais uma Experiência Comunitária. Como é bom ver casais tão desejosos de buscar a Santidade conjugal através do Movimento das ENS. Que Nossa Senhora do Amor Divino interceda por esta caminhada!