domingo, 29 de junho de 2014

MISSA MENSAL DO SETOR ITAIPAVA - AREAL

Convite para Missa Mensal
Convidamos todos os casais equipistas e viúvas do Setor Itaipava a participarem da Missa Mensal em ação de graças pelo Movimento a realizar-se no dia 06 de julho de 2014, às 10h, Paróquia Nossa Senhora das Dores – em Areal

“O Poderoso fez em mim maravilhas, e Santo é o seu nome!”
Abraço fraterno, Janete e Marco Antônio
CRS - Itaipava

sexta-feira, 27 de junho de 2014

CARTA MENSAL, VOCÊ JÁ LEU ESTE MÊS?



O que é a Carta Mensal?

A Carta Mensal é uma publicação do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Sua circulação é restrita a seus membros e tem como principais objetivos: 

• Veículo de comunicação da Super Região (responsável pelo Movimento no Brasil);
• Instrumento de circulação da seiva do Movimento;
• Instrumento de formação para os equipistas;
• Transmissora de notícias de interesse geral;
• Favorecer e manter a unidade do Movimento.

Dia do Sagrado Coração de Jesus: Papa fala do amor de Deus

Para comunicar o seu afetuoso amor de Pai ao homem, Deus precisa que este se faça pequeno. Esse foi o pensamento proposto pelo Papa Francisco, na Missa celebrada, nesta sexta-feira, 27, na Casa Santa Marta, dia em que a Igreja celebra o Sagrado Coração de Jesus.
O Santo Padre concentrou a homilia no coração de Jesus, destacando que não há sombras no modo como Deus entende o Seu amor para com Suas criaturas. Segundo Francisco, o Senhor dá a graça, a alegria de celebrar, no coração do Seu Filho, as grandes obras do Seu amor. Pode-se dizer que hoje é a festa do amor de Deus em Jesus, do amor d’Ele pelo ser humano.
“Há dois traços do amor. Primeiro: o amor está mais em dar que em receber. Segundo: o amor está mais nas obras que nas palavras. Quando dizemos que está mais ‘em dar que em receber’, é que o amor se comunica e é recebido pelo amado. E quando dizemos que está mais ‘nas obras que nas palavras’, o amor sempre dá vida, faz crescer”.
Para entender o amor de Deus, o Pontífice explicou que é preciso buscar uma dimensão inversamente proporcional à imensidão, ou seja, buscar a pequenez de coração. Ele deu dois exemplos: Moisés, eleito por Deus, porque era o menor de todos os povos; e Jesus, que no Evangelho louva o Pai por ter revelado as coisas divinas aos pequenos.
Logo, observou Francisco, essa relação que Deus busca com o homem é como aquela de um pai para com o filho, que o acaricia. É a ternura de Deus que dá a força. Se o homem se sentir forte, não terá a experiência da carícia do Senhor.
“’Não temas, eu estou contigo, eu te pego pela mão.” São todas palavras do Senhor que nos fazem entender esse misterioso amor que Ele tem para conosco. E quando Jesus fala de si mesmo, diz: ‘Eu sou manso e humilde de coração’. Também Ele, o Filho de Deus, se abaixa para receber o amor do Pai”.
Outro sinal particular do amor de Deus é que Ele está sempre precedendo o homem, espera-o sempre. O Santo Padre concluiu a homilia pedindo a graça de entrar neste modo misterioso, de poder se surpreender e ter paz com este amor que se comunica, dá alegria e leva pelo caminho da vida como se faz com uma criança: pela mão.
“Quando nós chegamos, Ele já está lá. Quando nós O procuramos, Ele nos procurou primeiro. Ele está sempre diante de nós, espera-nos para nos receber no Seu coração, no Seu amor. E essas duas coisas podem nos ajudar a entender esse mistério do amor de Deus conosco. Para exprimir-se, precisa da nossa pequenez, do nosso abaixar-se. E também precisa do nosso estupor quando o procuramos e o encontramos ali, esperando-nos”.
Fonte: http://papa.cancaonova.com/dia-do-sagrado-coracao-de-jesus-papa-fala-do-amor-de-deus/

Homilia Dominical dia 29/06/2014 - Mt 16,13-19



Colunas da Igreja
Mons. José Maria Pereira



Celebramos domingo (29/06) a festa de dois Apóstolos, colunas da Igreja: São Pedro e São Paulo. Duas figuras tão diferentes, que, no entanto, se uniram no testemunho de Cristo até a morte. Pedro é objeto de uma atenção especial por parte de Cristo.
Quando Jesus pergunta aos seus: “E vós, quem dizeis que Eu sou? Respondeu Simão Pedro e disse: Tu és o Cristo de Deus vivo” (Mt. 16, 15-16). Mal pronunciou estas palavras, Cristo prometeu-lhe solenemente o primado sobre toda a Igreja (Mt. 16, 18-19).
O primado de Pedro e de seus sucessores está claro no Evangelho (cf. tb. Jo 21, 15). Pedro exerceu este primado, como encontramos nos Atos dos Apóstolos (At. 1, 15; 2, 14; 3, 6; 10, 1; 9, 32; 15, 7-2). Pedro foi bispo de Roma onde foi sepultado. Santo Inácio de Antioquia refere-se à Igreja de Roma como a “que preside a aliança do amor.”
O Papa é o representante de Cristo na terra (seu vigário), o fundamento da unidade da Igreja.
A ordem de Jesus foi: “Apascenta os meus cordeiros... apascenta as minhas ovelhas!” (Jo. 21, 15-17). Era a investidura no supremo poder! A Igreja sem o Papa seria um barco sem timoneiro!
Jesus quis fundar a sua Igreja tendo Pedro e seus sucessores à frente dela. Em dois mil anos de Cristianismo, até hoje, Pedro teve 266 sucessores! Pedro, Lino, Cleto, Clemente... João Paulo II, Bento XVI, Francisco. Podemos dizer, ontem Pedro, hoje Francisco. Agradeçamos a Deus por pertencermos à Igreja fundada por Cristo que é “Una, Santa, Católica e Apostólica, edificada por Jesus Cristo, sociedade visível instituída com órgãos hierárquicos e comunidade espiritual simultaneamente (...); fundada sobre os Apóstolos e transmitindo de geração em geração a sua palavra sempre viva e os seus poderes de Pastores no Sucessor de Pedro e nos Bispos em comunhão com ele; perpetuamente assistida pelo Espírito Santo” (Paulo VI, Credo do Povo de Deus).
Dizia São Josemaria Escrivá: “O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma bela paixão, porque nele vemos Cristo.”
Também S. Paulo é hoje apresentado na cadeia (2 Tm. 4, 6-8. 17-18), na sua última prisão que terminará com o seu martírio. O Apóstolo está consciente da sua situação; porém, as suas palavras não revelam amargura, mas a serena satisfação de ter gasto a sua vida pelo Evangelho: “aproxima-se o momento de minha partida. Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça...” (2 Tm. 4, 6-8).
Paulo disse: “Escolheu-nos antes da constituição do mundo” (Ef 1, 4). E continua: “chamou-nos com vocação santa, não em virtude das nossas obras, mas em virtude do seu desígnio” (2 Tm. 1, 9).
A vocação é um dom que Deus preparou desde toda a eternidade. Todos nós recebemos, de diversas maneiras, uma chamada concreta para servir o Senhor. E ao longo da vida chegam-nos novos convites para segui-Lo, e temos de ser generosos com Ele em cada encontro. Temos de saber perguntar a Jesus na intimidade da oração, como São Paulo: Que devo fazer, Senhor?, que queres que eu deixe por Ti?, em que desejas que eu melhore? Neste momento da minha vida, que posso fazer por Ti?
O Senhor chama todos os cristãos à santidade; e é uma vocação exigente, muitas vezes heróica, pois Ele não quer seguidores tíbios, discípulos de segunda classe; se quiser ser discípulo do Mestre, deve imprimir um sentido apostólico à sua vida: um sentido que o levará a não deixar passar nenhuma oportunidade de aproximar os outros de Cristo, que é aproximá-los da fonte de alegria, da paz e da plenitude.
Temos de pedir hoje a São Paulo que saibamos converter em oportuna qualquer situação que se nos apresente. Quem verdadeiramente ama a Cristo sentirá a necessidade de  dá-Lo a conhecer, pois, como diz São Tomás de Aquino, aquilo que os homens muito admiram divulgam-no logo, porque da abundância do coração fala a boca”.
Relembrando o ardor missionário de São Pedro e São Paulo que o Senhor nos conceda o mesmo entusiasmo para sermos discípulos e missionários de Cristo.
A exemplo da Igreja primitiva que rezava por Pedro enquanto estava na prisão (At 12, 5) estejamos unidos em oração pelo Santo Padre o Papa Francisco!

domingo, 22 de junho de 2014

REUNIÃO DE EQUIPE

Equipe 02 - Nossa Senhora do Amor Divino, reunida em sua reunião mensal do dia 21/06/2014, juntamente com seu SCE Monsenhor José Maria  

 Por que nos reunimos?

Reunimo-nos porque nos queremos tornar, a exemplo das primeiras comunidades cristãs, uma verdadeira comunidade de fé transformada pelo Espírito Santo; também queremos propiciar Sua ação para, sob Seu impulso, responder ao chamamento de Jesus: Vem e Segue-me. Finalmente, podemos afirmar que o objetivo de nossa reunião mensal é encontrar e seguir Jesus Cristo. Por isso, o fato de nos reunirmos em equipe exige de cada um de nós atitudes especiais: viver o nosso dia a dia em coerência com a nossa fé, atentos ao estilo de vida que adotamos. 
(Extraído do livro Reunião de Equipe pág. 6 e 7)

Cidinha e Julinho (com Mariana e Helena Egydio), Cassia Valéria e Carlinhos, Roseli e Aguinaldo 

Roseli e Aguinaldo
Equipe 02

FORMAÇÃO NÍVEL II/2014, EM VALENÇA

Presença dos casais Rosana e Sérgio (Equipe 04) e Cassia Valéria e Carlinhos (Equipe 02) na Formação Nível II realizada em Valença, junho/2014.
Formação

A gente fala tanto em formação: dia de formação, a formação do equipista, necessidade de formação... e, talvez, a gente ainda não tenha parado para pensar: Afinal o que é formação? Nosso tema do ano: “Formação, para amar e servir como Jesus” pode ser o ponto de partida para essa reflexão. Formar-se é ficar do jeitinho da forma(ô), é com-formar-se ao Criador, é se moldar à vontade do Senhor.
E a forma(ô), nós já sabemos qual é: Deus criou o casal humano à sua imagem e semelhança (Gn 1, 27) e achou que era muito bom. Pelo nosso Batismo e, sobretudo, pela graça sacramental de nosso Matrimônio, somos vocacionados a nos configurarmos, e tomarmos a forma da vontade de Deus.
Buscando a verdade, descobrindo e seguindo a vontade de Deus no nosso dia a dia é que vamos nos moldando à forma a que o Senhor nos predestinou. O que não está conforme a vontade de Deus deve ser re-formado, ou, usando uma linguagem mais atual, re-formatado.
Deus fez com que cada um de nós fosse formado no ventre materno (cf. Jó 31,15); formou o coração de todos nós (cf. Sal 33,15); formou o nosso Espírito (Zc 12,1). Predestinou-nos a conformar-nos à imagem do seu Filho (cf. Rm 8,29). Pelo seu Espírito, nós nos transformamos na imagem de Jesus Cristo (cf.2 Cor 3, 18).
A formação é processo, ou seja, uma série de ações coordenadas e direcionadas a dar e desenvolver uma forma já recebida do próprio nascimento e, para nós, no próprio batismo e no casamento.
A formação cristã é, na verdade, “um contínuo processo pessoal de amadurecimento na fé e de configuração com Cristo, de acordo com a vontade de Pai, com a iluminação do Espírito Santo” (Christifideles laicis, nº 57).
O Senhor é o oleiro. Ele nos dá forma, e seremos trabalho de suas mãos (Isaías 64,7), mas é preciso que nos deixemos formar. É preciso que nos entreguemos à vontade do Senhor como crianças (Mc 10, 14). É preciso não ter pressa; é preciso ter a sabedoria de Jacó, que soube seguir lentamente ao passo das crianças (Gn 33, 14).
Também não há formação sem não é só uma maneira de falar. O Pe. Caffarel nos ensina a pensar sempre em Deus, a falar com Deus, a ouvir a Deus, a aderir à oração de Cristo, fazendo-a nossa própria oração, a repetir a cada momento “eu quero o que tu queres” e descobrir com alegria que o homem não vive só de pão, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4,4).
Formação é muito mais do que ouvir palestras edificantes e ler livros e artigos religiosos. Formar-se é viver o dia a dia do nosso casamento como escola de vida. É ter no nosso cônjuge o monitor que, aprendendo conosco, nos guia nos caminhos do Pai. É ele o “microfone” privilegiado do Senhor. É por meio dele que Deus nos vai falando qual é a sua vontade, vai nos ensinando a cada dia a sua verdade, a sua vontade e como viver o encontro e a comunhão com ele, através dos irmãos. Formação é vida. De que adiantariam os melhores textos sobre nosso tema, os retiros mais profundos sobre a teoria de como viver e amar, se deixarmos de lado o principal: o Cristo vivo? Se não tivermos presente que ele se fez homem como nós e veio ao mundo viver uma vida comum, como a nossa, só que, tendo como alimento a vontade do Pai (Jo 4, 34) e afirmando que quem faz a vontade de Deus é que é seu irmão (Mc 3, 35); se ele não for efetivamente nosso exemplo e nosso guia, tudo fica vazio. Seria, como diz S. Paulo, um bronze que soa. O essencial é procurar Cristo como insistia o nosso Pe. Caffarel.
Vamos dedicar esse ano à nossa formação pessoal e como casal.
Nossa formação contínua, para amar e servir como Jesus. No lavapés Cristo nos pergunta: “Entendeis o que eu vos fiz?... Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem,porque sou. Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros.”
“Entender” é o primeiro passo para a ação. Cumpre-nos agora nos formarmos em oração e na ação servindo a nossos irmãos, como Cristo fez.

Ilka e Geraldo
CRS Setor E - Região São Paulo Capital I

Fonte: http://www.ens.org.br/site/index.php?secao=4&edicao=201102&texto=491

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Homilia Dominical dia 22/06/2014 - Mt 10,26-33



Viver sem medo?
Mons. José Maria Pereira




     Encontramos muitas pessoas com medo! Muitas vezes estamos cheios de medo. A criança tem medo do escuro e da pessoa que grita. O adolescente tem medo de si: medos inconscientes, mas dolorosos; medos que se chamam timidez, complexos de inferioridade, agressividade.

Muitos adultos vivem roídos de medo, da pior forma de medo – a angústia. Muitas vezes vivemos tremendo: medo do futuro, medo da morte, ou simplesmente do amanhã. Por medo, a pessoa se tranca dentro de seu pequeno mundo, cada vez mais se isola da sociedade. Por medo, levanta muros protetores cada vez mais altos, criam-se condomínios mais fechados e seguros... Medo da doença... do desemprego....

Porém, Jesus no Evangelho (Mt 10, 26-33), com sua Palavra, derrama um bálsamo em nossos corações: “Não tenhais medo!” É uma espécie de refrão que ressoa nas palavras de Jesus, repetido (nesse trecho) três vezes. Antes de qualquer raciocínio, hoje deveríamos assimilar e por assim dizer acolher em nós, saboreando-lhe toda a doçura, estas palavras de Jesus: Não tenhais medo!

Todo o Evangelho, e antes ainda o Antigo Testamento, está cheio disso. A Abraão Deus diz para não ter medo, na hora mesma que o chama para fora de sua terra, para um país desconhecido. Aos profetas diz: não temas, eu estou contigo. A Maria: não temas, encontraste graça. Aos apóstolos, enviando-os ao mundo, diz: não temais diante dos tribunais e diante dos governadores. A todos os discípulos: Não temais, pequeno rebanho (Lc 12, 32).
Jesus oferece-nos as motivações, oferece-nos o verdadeiro remédio para nossos medos. Não temais – diz – aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Não temais, pois! Vós valeis mais do que os pássaros. No entanto, nenhum cai por terra sem a vontade do Vosso Pai. “O Vosso Pai” – o que dizer: o que fará por vós lhe sois filhos? A revelação da PATERNIDADE de Deus e a revelação de uma vida além da morte asseguram, portanto, o convite de Jesus. Todo o medo é redimensionado no momento em que Jesus traça e revela um plano da vida humana – o plano mais verdadeiro e mais pessoal do homem – em que nada o pode prejudicar, nem quem o mata. Vós podeis nos matar, mas não podeis nos prejudicar, exclamava, dirigindo-se aos perseguidores, o mártir São Justino, nos primeiros dias da Igreja.

A raiz maligna de cada medo humano tem um nome preciso: é a morte, fruto do pecado. Jesus a venceu, expiando o pecado, todo o pecado do mundo. Venceu a morte passando pela morte e esvaziando-a de todo o veneno. A morte e a Ressurreição de Cristo são penhor de nossa vitoria, são fonte de nossa esperança e de nossa coragem: Se Deus é por nós, quem será contra nós... Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? ... Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou (Rm 8, 31-37). Tribulações, angústia, perseguição e fome: a Escritura tomou conhecimento de nossos medos mais profundos, mas nos ofereceu uma saída, uma esperança de vitória, graças a Jesus Cristo, que nos amou e se entregou por nós (Gl 2,29).

Sem medo à vida e sem medo à morte, alegres no meio das dificuldades, esforçados e abnegados perante os obstáculos e as doenças, serenos perante um futuro incerto: o Senhor pede-nos que vivamos assim. E isto será possível se considerarmos muitas vezes ao dia que somos filhos de Deus, especialmente quando somos assaltados pela inquietação, pela perturbação e pelas sombras da vida. Está é a vitória que vence o mundo: a nossa fé (1Jo 5, 4) . E do alicerce seguro de uma fé inamovível surge uma moral de vitória que não é orgulho nem ingenuidade, mas a firmeza alegre do cristão que, apesar das suas misérias e limitações pessoais, sabe que essa vitória foi ganha por Cristo com a sua Morte na Cruz e com a sua gloriosa Ressurreição. Deus é a minha luz e a minha salvação, a quem temerei? Nem ninguém, nem nada, Senhor. Tu és a segurança dos meus dias!

Nas tribulações o Senhor nos dirá: “Basta-te a minha graça” (2 Cor 12, 9).
Em todos os momentos peçamos a proteção da Virgem Maria. “Na hora do desprezo da Cruz, Nossa Senhora está lá, perto do seu Filho, decidida a correr a sua mesma sorte. – percamos o medo de nos comportarmos como cristãos responsáveis, quando isso não é cômodo no ambiente em que nos desenvolvemos: Ela nos ajudará” (São Josémaria Escrivá, Sulco, 977).

Canto do Magnificat

quinta-feira, 19 de junho de 2014

EXPERIÊNCIA COMUNITÁRIA

"As várias formas de diálogo são os instrumentais básicos de que dispomos para a realização do projeto de vida a dois."
(Manual Experiência Comunitária - Super-Região Brasil, pág. 31).


     No domingo, 15/06, ocorreu mais um encontro dos casais que compõem a experiência comunitária do Setor Itaipava das ENS.

     Fomos recebidos pelo casal Adriana e Fábio, além de contarmos com a presença do SCE Padre Anderson. Como combinado anteriormente, a reunião foi antecedida por um delicioso e descontraído almoço.

Almoço partilhado. Contando com a presença do SCE, Pe. Anderson.
A alegria e a beleza do grupo: as esposas. 



Trabalhamos o tema da Unidade IV: "Diálogo - Encontro de pessoas", que possibilitou uma partilha muito rica.

  


























     
Partilha das respostas das tema estudado: momento de aprendizado e crescimento
     A cada reunião tem sido possível observar que, entre os casais, cresce o acolhimento, a busca dos mesmos objetivos, a confiança pelo conhecimento mútuo e a comunhão dessa pequena comunidade, mesmo nas diferenças de cada um.
      
Momento da partilha entre casais. 


Saber ouvir e aprender com a experiência do outro: exercício da convivência.  

Roseli e Aguinaldo
Casal Coordenador















quarta-feira, 18 de junho de 2014

Informações para quem vai ao III Encontro Nacional das ENS - 2015

AS ENS NO BRASIL.

EQUIPES DE NOSSA SENHORA 

64 ANOS NO BRASIL!




As Equipes chegaram ao Brasil em 1950, trazidas pelo casal  Nancy e Pedro Moncau, que, junto com outros casais, e assistidos pelo sacerdote Padre Oscar Melanson, firmaram e expandiram o Movimento neste imenso país.

O carisma do Movimento é a espiritualidade conjugal, isto é, ajuda os casais a se desenvolverem espiritualmente através do seu Matrimônio.

“As Equipes de Nossa Senhora têm como objetivo essencial ajudar os casais a  seguir em direção à santidade. Nem mais, nem menos" (Pe. Henri Caffarel)

É um Movimento de formação, em que os casais se abastecem para a prática do auxílio mútuo e fraterno, do testemunho e serviço ao próximo.

O Brasil foi o primeiro país de língua não francesa a receber as Equipes de Nossa Senhora.
No seu Livro “ Equipes de Nossa Senhora, ensaio sobre seu histórico”, Dona Nancy lembra um pouco os dias que antecederam esta graça:


“Lembro-me, ainda perfeitamente,  do dia em que vi Pedro aproximar-se com um maço de papéis na mão. Estava eufórico. Era a primeira documentação das equipes que chegara. E me disse: ‘ Eis o que há tanto tempo procurava!”(grifamos).
Mais tarde seu esposo Pedro comentava sobre a primeira reunião de equipe:
“Essa primeira reunião autoriza-me a ser otimista. Esperamos que nas reuniões que se seguirem o ideal e a mística das Equipes sejam gradualmente compreendidos e assimilados e que possamos um dia  constituir uma verdadeira Equipe de Nossa Senhora”.
       
Somos hoje (13/05/2014): 52 Regiões; 309 Setores; 3.550 Equipes; 21.172 casais; 54 viúvos; 338 viúvas; 406 AET; 1.792 SCE, totalizando: 44.934 membros.
Parabéns às Equipes pelos seus 64 anos no Brasil!!
Equipe de Super-Região.

(Extraído do site www.ens.org.br)

CORPUS CHRISTI


Nesta quinta-feira, dia 19 de julho de 2014, toda a Igreja celebra o Corpus Christi com o objetivo de festejar solenemente o mistério da Eucaristia, o sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo.
Propriamente é a Quinta-feira Santa o dia da instituição, mas a lembrança da Paixão e Morte do Salvador não permite uma celebração festiva. Por isso, é na Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. 
A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.
Na festa de Corpus Christi a Igreja comemora a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia solenemente. Celebrada 60 dias depois da festa da Páscoa, a comemoração tem seu início numa quinta-feira e se estende até o domingo da Santíssima Trindade.
Durante a festa, são presididas missas e as ruas de muitas cidades do país são enfeitadas para a procissão em memória à caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra Prometida. O Antigo Testamento conta que o povo peregrino foi alimentado com maná no deserto. Com a instituição da Eucaristia, o povo é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Essa celebração também é considerada muito especial por ser o único dia do ano em que o Santíssimo Sacramento sai às ruas e as pessoas louvam o inestimável dom da Eucaristia.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Homilia Dominical dia 15/06/2014 - Jo 3,16-18



Santíssima Trindade
Mons. José Maria Pereira




Depois de ter celebrado os mistérios da Salvação, desde o nascimento de Cristo (Natal) até a vinda do Espírito Santo (Pentecostes), a liturgia propõe-nos o mistério central de nossa fé: a Santíssima Trindade.
 Toda a vida da Igreja está impregnada pelo Mistério da Santíssima Trindade. E quando falamos aqui de mistério, não pensemos no incompreensível, mais na realidade mais profunda que atinge o núcleo do nosso ser e do nosso agir.
 A revelação da Trindade é, portanto, uma cascata de amor: é o gesto supremo da condescendência divina para com o homem. Os gregos diziam: “ Nenhum Deus pode se misturar com o homem” ( Platão). Nosso Deus, em vez disso, se misturou com o homem; tramou sua vida com a do homem preparando-o para a comunhão eterna com ele.
 
Mas é Cristo quem nos revela a intimidade do mistério trinitário e o convite para que participemos dele. “Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt, 11, 27). Ele revelou-nos também a existência do Espírito Santo junto com o Pai e enviou-o à Igreja para que a santificasse até o fim dos tempos; e revelou-nos a perfeitíssima Unidade de vida entre as Pessoas divinas (Cf. Jo16, 12-15).
  
O mistério da Santíssima Trindade é o ponto de partida de toda a verdade revelada e a fonte de que procede a vida sobrenatural e para a qual nos encaminhamos: somos filhos do Pai, irmãos e co-herdeiros do Filho, santificados continuamente pelo Espírito Santo para nos assemelharmos cada vez mais a Cristo.
  
Por ser o mistério central da vida da Igreja, a Santíssima Trindade é continuamente invocada em toda a liturgia. Fomos batizados em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e em seu nome perdoam-se os pecados; ao começarmos e ao terminarmos muitas orações, dirigimo-nos ao Pai, por mediação de Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Muitas vezes ao longo do dia, nós, os cristãos repetimos: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
  
Meditando sobre a Trindade dizia S. Josemaria Escrivá: “Deus é o meu Pai! Se meditares nisto, não sairás dessa consoladora consideração.
  
Jesus é meu Amigo íntimo ! (outra descoberta), que me ama com toda a divina loucura do seu coração.
  
O Espírito Santo é meu Consolador!, que me guia nos passos de todo o meu caminho. Pensa bem, nisso. Tu és de Deus..., e Deus é teu” (Forja, nº2).
  
Desde que o homem é chamado a participar da própria vida divina pela graça recebida no Batismo, está destinado a participar cada vez mais dessa Vida. É um caminho que é preciso percorrer continuamente.
  
A Santíssima Trindade habita na nossa alma como num templo. E São Paulo faz-nos saber que o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Cf. Rm 5, 5). E aí, na intimidade da alma, temos de nos acostumar a relacionar-nos com Deus Pai, com Deus Filho e com Deus Espírito Santo. Dizia Santa Catarina de Sena: “Vós, Trindade eterna, sois mar profundo, no qual quanto mais penetro, mais descubro, e quanto mais descubro, mais vos procuro”.
  
Imensa é a alegria por termos a presença da Santíssima Trindade na nossa alma! Esta alegria é destinada a todo cristão, chamado à santidade no meio dos seus afazeres profissionais e que deseja amar a Deus com todo o seu ser; se bem que, como diz Santa Teresa, “há muitas almas que permanecem rodando o castelo (da alma), no lugar onde montam guarda as sentinelas , e nada se lhes dá de penetrar nele. Não sabem o que existe em tão preciosa mansão, nem quem mora dentro dela”. Nessa “preciosa mansão”, na alma que resplandece pela graça, está Deus conosco: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
  
Desde pequenos, aprendemos de nossos pais a fazer o sinal da cruz e chamar a Deus: de Pai, Filho e Espírito Santo.
  
Assim com toda a naturalidade, estávamos invocando o mistério mais profundo de nossa fé e da vida cristã: Santíssima Trindade que hoje celebramos.
Só Cristo nos revelou claramente essa verdade: Fala constantemente do Pai: Quando Felipe diz: “Mostra-nos o Pai...”, Jesus responde: “Felipe... quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,8).
Jesus promete o Espírito Santo: “Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena Verdade”.
Quando se despede, no dia da Ascensão, afirma: “Ide... e batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
A contemplação e o louvor à Santíssima Trindade são a substância da nossa vida sobrenatural, e esse é também o nosso fim: porque no Céu, junto de Nossa Senhora – Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo: mais do que Ela, só Deus - , a nossa felicidade e o nosso júbilo serão um louvor eterno ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Estes vieram em nós no Batismo. Estabeleceram em nós sua habitação e nos são mais íntimos do que nós mesmos, diz Santo Agostinho. Em seu nome e no diálogo com eles desenvolve-se toda a nossa vida de fé, desde o berço até o túmulo. No limiar da existência fomos batizados “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. No ocaso dela, partiremos deste mundo ainda “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Fazendo o sinal da Cruz, nós declaramos a cada vez, nossa vontade de pertencer à Trindade.