segunda-feira, 30 de julho de 2018

ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE PADRE HENRI CAFFAREL


DATA DE NASCIMENTO DO FUNDADOR DAS ENS
(30/07/2018)




Henri Caffarel nasceu em 30 de julho de 1903, no nº 8 da Rue du Plat, em Lyon, onde moravam seus pais, Ferdinand Caffarel e Elise Voisin. Ferdinand Caffarel era comerciante de feltros e artigos de lã.

Conforme o costume da época, a criança foi levada cedo ao batismo: em 2 de agosto de 1903, seu tio, o Padre Louis Venard batizou-o com os nomes de Henri, Auguste, Marie na basílica de São Martinho d’Ainay, a igreja mais antiga de Lyon. Seus padrinhos foram o seu avô Voisin e a sua avó Caffarel. 

Sua família, em um século, fornecera à Igreja quatorze sacerdotes, o que demonstra bem o quanto era cristão o meio em que o menino cresceria.


Jean Allemand, Henri Caffarel Um homem arrebatado por Deus pág. 15 (2015)

terça-feira, 24 de julho de 2018

FÁTIMA, O ÚLTIMO MISTÉRIO.


VAMOS AO CINEMA COM NOSSA EQUIPE?



    Uma ótima oportunidade para um encontro informal dos membros de nossa equipe de base!

      A partir do dia 09 de agosto, estreia "FÁTIMA, o Último Mistério", nos cinemas. 

        Segue o trailer oficial para que este convite seja, de fato, abraçado por você e sua equipe:


segunda-feira, 23 de julho de 2018

ACONTECEU O XII ENCONTRO INTERNACIONAL DAS ENS




     De 16 a 21/07/2018, aconteceu o XII Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora. Quase nove mil pessoas se reuniram em Fátima para confraternizarem-se no espírito equipista, para crescerem na fé e renovarem suas forças para caminhar na busca de um matrimônio santo.

   Agora, viveremos no dia a dia de nossas equipes de base, a repercussão deste encontro, na certeza de que o Senhor Deus, pelas mãos de Nossa Senhora, nos quer equipistas reconciliados pelo Amor.

   Que possamos receber muito bem nossos irmãos que retornam de Fátima com o coração aberto e com grande alegria e esperança.

   Convidamos os irmãos equipistas a acompanharem todos os momentos do Encontro no site das ENS: www.ens.org.br.

Vejam aí algumas fotos, sendo que em algumas delas, estão nossos irmãos de Petrópolis, do Setor Itaipava e da Região Rio II.











































domingo, 22 de julho de 2018

HOMILIA DOMINICAL


XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

VIDA ESPIRITUAL E ORAÇÃO





O Evangelho ( Mc 6, 30-34) mostra a preocupação de Jesus pelos seus discípulos, cansados depois de uma missão apostólica pelas cidades e aldeias vizinhas. “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco’’, diz-lhes. E explica o Evangelista Marcos que eram tantos os que iam e vinham que não tinham tempo para comer. Então foram, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar deserto.

Vinde… e descansai um pouco, diz-nos o Mestre. No descanso, longe de centrarmos a atenção no nosso eu, também devemos procurar Cristo, porque o Amor não conhece férias. “Em qualquer lugar para onde o homem se dirija, se não se apoia em Deus, sempre achará dor", adverte-nos Santo Agostinho: ao menos a dor de termos deixado o Senhor de lado.


Não devemos empregar os momentos de lazer em não fazer nada. “ Descanso significa represar: acumular forças, ideais, planos…Em poucas palavras: mudar de ocupação, para voltar depois- com novos brios- aos afazeres habituais” ( Sulco, n°514). Esse deve produzir um enriquecimento interior, consequência de se ter amado a Deus, de se ter cuidado com esmero da vida de piedade ( oração, leitura bíblica, vida sacramental).

Às vezes muitos cristãos deixam sua vida espiritual de lado ao escolherem, imprudentemente, lugares de férias onde o ambiente moral se degradou de tal modo que um bom cristão não pode frequentá-los, se deseja ser coerente.

O Senhor poderia dizer a muitos: “Por que continuas a caminhar por estradas difíceis e penosas? O descanso não está onde tu procuras. Fazes bem em procurar o que procuras; mas deve saber que não está onde procuras. Procuras a vida feliz na região da morte. Não está ali! Como é possível que haja vida feliz onde nem sequer há vida?” (Santo Agostinho).

Cada domingo somos enviados à missão; e também nós, como os discípulos, voltamos sempre de novo para junto de Jesus, a fim de contar a Ele o que fizemos e ensinamos. E com Jesus transformaremos a ação missionária em ação de graças. Faremos ressoar hoje a voz de Jesus: Eu vos dou graças, ó Pai, Senhor do Céu e da terra, por tudo que realizastes na semana que passou.

O Evangelho nos mostra a necessidade de o evangelizador, o apóstolo, ficar a sós com Jesus, de retirar-se para um lugar solitário. Não é possível comunicar o que não se tem. Daí a necessidade dos momentos de oração, de um retiro espiritual. Jesus, após as atividades apostólicas, retirava-se para as montanhas, onde permanecia em oração durante a noite.

É impossível ter-se um apostolado fecundo sem estas pausas reparadoras aos pés do Mestre, destinadas a cobrar novas forças, não apenas físicas, mas sobretudo, espirituais. Pausa de oração e de atenção interior para aprofundar a palavra do Senhor e encarna-la, cada vez melhor, na própria vida.

Ensinou São Josemaría Escrivá: “… a tua vida de apóstolo vale o que valer a tua oração  (Caminho, 83).

São João Paulo II ao apresentar as metas pastorais para o século XXI, disse: “ Em primeiro lugar, não hesito em dizer que o horizonte para o qual deve tender todo caminho pastoral é a santidade.Na verdade, colocar a programação pastoral sob o signo da santidade é uma opção carregada de consequências. Significa exprimir a convicção de que, se o Batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de Deus mediante a inserção em Cristo e a habitação de seu Espírito, seria um contra-senso contentar-se com uma vida medíocre, pautada por uma ética minimalista e uma religiosidade superficial. Para esta pedagogia da Santidade, necessita-se um cristianismo que se destaque principalmente pela arte da oração. Empenhar-se com maior confiança numa pastoral que dê todo espaço à oração pessoal e comunitária significa respeitar um princípio essencial da visão cristã da vida: O primado da graça”(  Novo Millennio  Ineunte, números  30 e 32).

A exemplo do Mestre, saibamos nos retirar para estarmos a sós com o Pai, em oração. “Quem não avança, recua”, diz Santo Agostinho. A medida de como está nossa vida interior está no modo como fazemos nossos momentos de oração. A vida que levamos é uma tradução da oração que fazemos. Unidos ao Senhor pela oração sejamos os bons pastores que, cheios de zelo, cuidam para que as ovelhas não se percam.

Maria, Mãe de Cristo nossa paz, interceda por nós!


 MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRA
SCE da REGIÃO RIO II

sábado, 14 de julho de 2018

CONHEÇA FÁTIMA, O LOCAL DO XII ENCONTRO INTERNACIONAL DAS ENS


TESTEMUNHO DO CASAL SUPER-REGIÃO BRASIL




VEM AÍ O XII ENCONTRO INTERNACIONAL DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA!!!



Tá chegando, pessoal!!!



                      De 16 a 21 de julho, em Fátima (Portugal), acontecerá o XII Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora.

                      Este encontro reunirá 8.300 equipistas e é de fundamental importância para o estabelecimento das próximas diretrizes do Movimento das ENS em todo o mundo.

                     O Encontro Internacional é uma tradição: de seis em seis anos, os equipistas do mundo inteiro reúnem-se num lugar diferente: Roma, Lourdes, Fátima, Santiago de Compostela, Brasília...E, em todas as vezes, milhares de equipistas se propõem a por-se a caminho  para partilharem a sua vida e a sua vontade de seguir, em casal, o percurso traçado por Jesus.

                     O logotipo para o Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora é um sinal que nos identifica no tempo e no espaço e que transmite a essência do nosso Movimento. As cores revelam imediatamente a identificação das zonas onde o movimento existe, que são reunidas no Amor e que tem como símbolo um coração limitado pelas cores que estão à volta da Virgem e do Cristo.

                    O  tema geral do Encontro será: "Reconciliação, sinal de amor."




                  Sobre o tema, To e Zé Moura Soares (Casal Responsável ERI) escreve que: "Quando vivemos a experiência do Encontro no nosso meio, na nossa família e na nossa profissão de acordo com a nossa vocação estamos ao mesmo tempo a construir com ELE o seu reino de Amor.

                  Desejamos a todos que o Encontro de Fátima seja lugar, onde o verdadeiro Encontro aconteça ao deixarmos que a Acção de Deus se realize em nós.

                  Ao chegar, o abraço do Pai dar-nos –a, a certeza de sermos ouvidos e acolhidos como filhos através do Seu Amor.

                O amor que jorrará do coração do Pai encher-nos-á, de misericórdia para na nossa condição de pecadores reconhecermos que somos carinhosamente abraçados (LC15,11-32), e que a Sua misericórdia encherá os nossos corações.

               Que a distância seja derrubada pela proximidade entre um Pai e um filho, que o medo dê lugar à coragem, que a alegria substitua a tristeza e que as nossas limitações se transformem na força de filhos de Deus.

              O Amor tudo esquece, tudo compreende e faz de nós pessoas novas para uma vida nova.
Maria que nos abriu a porta de Sua Casa estará sempre presente, como no Princípio, quando gera e nos oferece Jesus, e no fim quando nos entrega o seu Filho Ressuscitado.

              Procuremos imitá-la e deixemos que a graça de Seu Filho nos transforme neste grande Encontro porque a Reconciliação é sempre sinal de Amor.

“Deixemo-nos encorajar pelos sinais de santidade que o senhor nos oferece através dos membros mais humildes deste povo” Gaudete et Exultate, 8

(Fonte: www.ens.org.br)

        Que tenhamos muitos bons frutos desse encontro e que Nossa Senhora do Amor Divino volva seu olhar maternal para todos os participantes!





HOMILIA DOMINICAL

XV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
(15/07/2018)


PRIORIDADE PASTORAL


   O plano de salvação, apresentado hoje na segunda leitura (Ef. 1,3-14), pode servir, como ponto de partida, para a meditação sobre a liturgia da palavra. S. “Paulo remonta-se ao chamamento eterno dos crentes à salvação, abençoados em Cristo, eleitos “antes da criação do mundo”, predestinados por Deus a que nos tornássemos seus filhos”. Este grandioso desígnio de misericórdia realiza-se por meio de Cristo Jesus; o Seu sangue redime os homens do pecado e confere-lhes “a riqueza da Sua graça. Mas, exige também a colaboração de cada um: a fé e o empenho pessoal para ser, na caridade, santos e irrepreensíveis diante d’Ele.

   Ninguém pode pensar que tal chamada à salvação e à santidade se esgote, atendendo apenas ao próprio bem pessoal; não seria, pois, santidade cristã, que se realiza na caridade de Cristo, que deu a vida para a redenção da humanidade inteira, e na caridade do Pai celestial que abraça todos os homens.

   S. Paulo vai especificando cada uma das bênçãos ou benefícios que estão contidos no projeto (plano) eterno de Deus. A primeira destas bênçãos é a escolha, antes da criação do mundo, daqueles que iam fazer parte da Igreja.

   A escolha tem como fim “sermos santos e imaculados na Sua presença”.

   Com frequência S. Paulo chama aos cristãos “santos” (cf. Rm 1,7; 1 Cor 1,2; Fil. 1,1; Ef.5,26; etc.). São títulos que o cristão se transformou pelo Batismo.

   Todos os batizados são chamados a viver a santidade, como consequência do que realmente são: santos e fiéis. A santidade, portanto, é um presente de Deus que exige, ao mesmo tempo, o empenho do homem para o conseguir e desenvolver. Assim  ensina o Concílio Vaticano II: “É, pois, claro a todos, que os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Na própria sociedade terrena, esta santidade promove um modo de vida mais humano. Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que as dá Cristo, a fim de que, seguindo as Suas pisadas e conformados à Sua imagem, obedecendo em tudo à vontade de Deus, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos” (Lúmen Gentium, 40).

A nossa missão de cristãos é proclamar a Realeza de Cristo; anunciá – la com a nossa palavra e com as nossas obras. O Senhor quer os Seus em todas as encruzilhadas da Terra. A alguns, chama-os ao deserto, desentendendo-se das inquietações da sociedade humana, para recordarem aos outros homens, com o seu testemunho, que existe Deus. Encomenda a outros o ministério sacerdotal. A grande maioria, o Senhor a quer no mundo, no meio das ocupações terrenas. Estes cristãos, portanto, devem levar Cristo a todos os ambientes em que se desenvolvem as tarefas humanas: à fábrica, ao laboratório, ao trabalho do campo, à oficina do artesão, às ruas das grandes cidades e às veredas da montanha” ( SãoJosemariaEscrivá, Cristo que passa, 105 ).

   A santidade que recebemos é um dom gratuito de Deus, sem mérito algum de nossa parte, já que ainda não existíamos quando Deus nos escolheu. Comenta São JosemariaEscrivá: “Escolheu-nos antes da constituição do mundo, a fim de sermos santos. Eu sei que isto não te enche de orgulho, nem contribuiu para que te consideres superior aos outros homens. Essa escolha, raiz do teu chamamento, deve ser a base da tua humildade. Costuma levantar-se porventura algum monumento aos pincéis dum grande pintor? Serviram para fazer obras primas, mas o mérito é do artista. Nós – os cristãos – somos apenas instrumentos do Criador do mundo, do Redentor de todos os homens” (Cristo que passa,1).

   Ao terminar o Jubileu do Ano 2000, São João Paulo II disse que: “espera-nos uma entusiasmante obra de retomada pastoral; uma obra que toca a todos”. E apontando para o Século XXI, afirma: “Como estímulo e orientação comum, desejo apontar algumas prioridades pastorais que a experiência do Grande Jubileu me fez ver com particular intensidade”. Em primeiro lugar, não hesito em dizer que o horizonte para o qual deve tender todo caminho pastoral é a santidade. Terminado o Jubileu, retoma-se o caminho comum; no entanto, apontar a santidade permanece mais que nunca uma urgência da pastoral.

   Por sua vez, o dom se traduz num dever que deve dirigir toda a existência cristã: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1 Ts 4,3).

   Na verdade, colocar a programação pastoral sob o signo da santidade é uma opção carregada de consequências. Significa exprimir a convicção de que, se o batismo é um verdadeiro ingresso na santidade de Deus mediante a inserção em Cristo e a habitação de seu Espírito, seria um contrassenso contentar-se com uma vida medíocre, pautada por uma ética minimalista e uma religiosidade superficial. Perguntar a um catecúmeno: “Queres receber o Batismo?” Significa ao mesmo tempo pedir-lhe: “Queres fazer-te santo?” Significa colocar em sua estrada o radicalismo do Sermão da Montanha: “Sede perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).

   Os caminhos da santidade são variados e apropriados à vocação de cada um. É hora de repropor a todos, com convicção, esta medida alta de vida cristã habitual: toda a vida da comunidade eclesial e das famílias cristãs deve apontar nesta direção. (Cf. Carta Apostólica Novo MillennioIneunte, nº 29-32).

   Ensina Papa Francisco, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate: “Precisamos de um espírito de santidade que impregne tanto a solidão como o serviço, tanto a intimidade como a tarefa evangelizadora, para que cada instante seja expressão de amor doado sob o olhar do Senhor. Dessa forma, todos os momentos serão degraus no nosso caminho de santificação” ( 31). 

Continua o Papa Francisco: “ Não tenhas medo da santidade. Cada cristão, quanto mais se santifica, tanto mais fecundo se torna para o mundo. Não tenhas medo de apontar para mais alto, de te deixares amar e libertar por Deus. Não tenhas medo de te deixares guiar pelo Espírito Santo. A santidade não te torna menos humano, porque é o encontro da tua fragilidade com a força da Graça. No fundo, como dizia León Bloy, na vida “existe apenas uma tristeza: a de não ser santo” ( cf. números 32, 33 e 34 da referida Exortação Apostólica ).
   Ainda S. Paulo nos diz: “Deus chamou-nos com uma vocação santa, não por causa das nossas obras, mas em virtude do seu desígnio” (2 TM 1,9).

   Assim concluímos com a oração desse domingo: "Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão, e abraçar tudo o que é digno desse nome”.


MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRA
SCE DA REGIÃO RIO II