segunda-feira, 29 de junho de 2015
sábado, 27 de junho de 2015
MISSA MENSAL - Movimento de Espiritualidade Conjugal
Movimento
de Espiritualidade Conjugal
Missa Mensal
Convidamos todos os
casais equipistas do Setor Itaipava, a participarem da Missa Mensal em ação de
graças pelo movimento das Equipes de Nossa Senhora, a realizar-se no dia 28 de Junho de
2015 – na Matriz de São José – Itaipava – às 11h
“O Poderoso fez em mim maravilhas, e Santo é o seu nome!”
Abraço
fraterno, esperamos por vocês
Janete e Marco Antônio
CRSetor
Itaipava
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Homilía Dominical dia 28/06/2015 - Mt 16,13-19
Ontem Pedro, hoje
Francisco!
Mons. José Maria
Pereira
Celebramos o martírio dos Apóstolos Pedro e Paulo; mortos na
perseguição de Nero pelo ano de 64. Através destes dois apóstolos a Igreja
celebra sua apostolicidade: Creio na Igreja una, santa, católica, apostólica.
São Pedro e São Paulo são os últimos dois anéis
de uma corrente que nos une ao próprio Cristo. Em certo sentido, nossa comunhão
com Jesus passa através deles. Nós celebramos, por isso, a festa dos
“fundadores” de nossa fé, dos antepassados do povo cristão.
Disse Jesus: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra
construirei a minha Igreja” (Mt 16,18).
A Igreja, portanto, não é uma sociedade de livres
pensadores, mas é a sociedade, ou melhor, a comunidade daqueles que se unem a
Pedro em proclamar a fé em Jesus Cristo. Quem edifica a Igreja é Cristo. É ele
que escolhe livremente um homem e o põe na base do edifício.
Pedro é apenas um
instrumento, a primeira pedra do edifício, enquanto Cristo é aquele que põe a
primeira pedra. Todavia, doravante, não se poderá estar verdadeira e plenamente
na Igreja, como pedra viva, se não se está em comunhão com a fé de Pedro e sua
autoridade ou, ao menos, se não se procura estar. Santo Ambrósio escreveu uma
palavra forte: “onde está Pedro, ali está a Igreja.” Isto não significa que
Pedro seja, sozinho, toda a Igreja, mas que não pode haver Igreja sem Pedro.
O
primado de Pedro e de seus sucessores está claro no Evangelho (cf. tb. Jo 21,
15). Pedro exerceu este primado, como encontramos nos Atos dos Apóstolos (At.
1, 15; 2, 14; 3, 6; 10, 1; 9, 32; 15, 7-2). Pedro foi bispo de Roma, onde foi
sepultado. Santo Inácio de Antioquia refere-se à Igreja de Roma como a “que
preside a aliança do amor.”
O Papa é o representante de Cristo na
terra (seu vigário), o fundamento da unidade da Igreja.
A ordem de Jesus foi: “Apascenta os meus
cordeiros... apascenta as minhas ovelhas!” (Jo. 21, 15-17). Era a investidura
no supremo poder! A Igreja sem o Papa seria um barco sem timoneiro!
Jesus quis fundar a sua Igreja tendo Pedro
e seus sucessores à frente dela. Em dois mil anos de Cristianismo, até hoje,
Pedro teve 266 sucessores! Pedro, Lino, Cleto, Clemente... João Paulo II, Bento
XVI, Francisco. Podemos dizer, ontem Pedro, hoje Francisco. Agradeçamos a Deus
por pertencermos à Igreja fundada por Cristo que é “Una, Santa, Católica e
Apostólica, edificada por Jesus Cristo, sociedade visível instituída com órgãos
hierárquicos e comunidade espiritual simultaneamente (...); fundada sobre os
Apóstolos e transmitindo de geração em geração a sua palavra sempre viva e os
seus poderes de Pastores no Sucessor de Pedro e nos Bispos em comunhão com ele;
perpetuamente assistida pelo Espírito Santo” (Paulo VI, Credo do Povo de Deus).
Dizia São Josemaria Escrivá: “O amor ao
Romano Pontífice há de ser em nós uma bela paixão, porque nele vemos Cristo.”
Também S. Paulo é hoje apresentado na
cadeia (2 Tm. 4, 6-8. 17-18), na sua última prisão que terminará com o seu
martírio. O Apóstolo está consciente da sua situação; porém, as suas palavras
não revelam amargura, mas a serena satisfação de ter gasto a sua vida pelo
Evangelho: “aproxima-se o momento de minha partida. Combati o bom combate,
completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da
justiça...” (2 Tm. 4, 6-8).
Paulo disse: “Escolheu-nos antes da
constituição do mundo” (Ef 1, 4). E continua: “chamou-nos com vocação santa,
não em virtude das nossas obras, mas em virtude do seu desígnio” (2 Tm. 1, 9).
A vocação é um dom que Deus preparou desde
toda a eternidade. Todos nós recebemos, de diversas maneiras, uma chamada
concreta para servir o Senhor. E ao longo da vida chegam-nos novos convites
para segui-Lo, e temos de ser generosos com Ele em cada encontro. Temos de
saber perguntar a Jesus na intimidade da oração, como São Paulo: Que devo
fazer, Senhor?, que queres que eu deixe por Ti?, em que desejas que eu melhore?
Neste momento da minha vida, que posso fazer por Ti?
O Senhor chama todos os cristãos à
santidade; e é uma vocação exigente, muitas vezes heróica, pois Ele não quer
seguidores tíbios, discípulos de segunda classe; se quiser ser discípulo do
Mestre, deve imprimir um sentido apostólico à sua vida: um sentido que o levará
a não deixar passar nenhuma oportunidade de aproximar os outros de Cristo, que
é aproximá-los da fonte de alegria, da paz e da plenitude.
Temos de pedir hoje a São Paulo que
saibamos converter em oportuna qualquer situação que se nos apresente. Quem
verdadeiramente ama a Cristo sentirá a necessidade de O dar a conhecer, pois,
como diz São Tomás de Aquino, aquilo que os homens muito admiram divulgam-no
logo, porque da abundância do coração fala a boca”.
Relembrando o ardor missionário de São
Pedro e São Paulo, que o Senhor nos conceda o mesmo entusiasmo para sermos
discípulos e missionários de Cristo.
A exemplo da Igreja primitiva que rezava
por Pedro, enquanto estava na prisão (At 12, 5), rezemos, antes de tudo, para
que Deus faça de nós cristãos verdadeiramente apostólicos, solidamente
ancorados à fé dos apóstolos Pedro e Paulo. Rezemos, também, pelo sucessor de Pedro,
hoje Francisco, para que Ele que o colocou em tal posição o ilumine e o torne
capaz de “confirmar os irmãos.”
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Homilía Dominical dia 21/06/2015 - Mc 4,35-41
Tempestade Acalmada
Mons. José Maria
Pereira
No Evangelho (Mc 4, 35-41) São
Marcos narra que Jesus estava com os Apóstolos na barca e aproveitou esses
momentos para descansar, depois de um dia particularmente intenso de pregação.
Era noite. Jesus dormia. Quando ninguém esperava, começou uma ventania muito
forte e as ondas se lançavam dentro da barca, ficando quase cheia de água.
Cheios de medo, os discípulos acordaram Jesus, que com uma simples ordem acalma
aquele temporal. Gritaram: Mestre, estamos perecendo e tu não te importas? E
Jesus: “Silêncio! Cala-te!”. O vento cessou e houve uma grande calmaria.
Às vezes, a tempestade está em
nosso coração. O mar de Tiberíades era pequeno, apenas um lago, contudo lá se
armou uma grande tempestade! Tentações, desânimos, rebeliões: tudo parece
abater-se sobre nós. Salvai-me, ó Deus, porque as águas me vão submergir (Sl
69, 2). É o momento de despertar a fé que o Evangelho nos propõe: Por que sois
tão medrosos? Ainda não tendes fé? É o momento de despertar Jesus que dorme em
nossa mesma barca e dizer-lhe: “Senhor, não te importas que esteja para
afundar?”. Procurar o diálogo com Ele na oração; procura-lo a qualquer custo.
Hoje, Ele também espera este grito para se levantar e agraciar-nos a nós e a
sua Igreja com aquela grande bonança que não significa o fim de toda
dificuldade e de toda contradição, mas antes a paz e a certeza também no meio
das contradições.
O Senhor nunca nos deixará sós. Devemos
aproximar-nos dele e dize-lhe a todo momento, com a confiança de quem o tomou
por Mestre, de quem quer segui-lo sem nenhuma condição: Senhor, não me largues!
E passaremos as tribulações junto dele, e as tempestades deixarão de
inquietar-nos.
Ensina São Josemaria Escrivá: “Se
tiveres presença de Deus, por cima da tempestade que ensurdece, brilhará
sempreo sol no teu olhar; e por baixo das ondas tumultuosas e devastadoras,
reinarão na tua alma a calma e a serenidade” (Forja, 343).
As tribulações, as tempestades...,
devemos aproveitá-las para purificar a intenção, para estar mais unidos ao
Mestre, para nos fortalecermos na fé. Recorda-nos Santo Agostinho: “Cristão, na
tua nave dorme Cristo, desperta-o, que Ele admoestará a tempestade e far-se-á a
calma”. Tudo é para nosso proveito e para o bem das almas. Por isso, basta-nos
estar na companhia do Senhor para nos sentirmos seguros. A inquietação, o medo
e a covardia nascem quando a nossa oração murcha. Deus sabe bem tudo o que se
passa conosco. E se for necessário, admoestará os ventos e o mar, e far-se-á
uma grande bonança. E também nós ficaremos maravilhados, como os Apóstolos.
“O episódio da tempestade acalmada, cuja recordação deve ter devolvido
muitas vezes a serenidade aos Apóstolos no meio das suas lutas e das
dificuldades, serve também a cada alma para nunca perder o ponto de mira
sobrenatural: a vida do cristão é comparável a uma barca: Assim como a nave que
atravessa o mar, comenta Santo Afonso Maria de Ligório, está sujeito a milhares
de perigos, corsários, incêndios, escolhos e tempestades, assim o homem se vê
assaltado na vida por milhares de perigos, de tentações, ocasiões de pecar,
escândalos, ou maus conselhos dos homens, respeitos humanos e sobretudo pelas
paixões desordenadas. Não por isto há que desconfiar nem desesperar-se.Pelo
contrário, quando alguém se vê assaltado por uma paixão incontrolada, ponha os
meios humanos para evitar as ocasiões e apoie-se em Deus: no furor da
tempestade não deixa o marinheiro de olhar para a estrela cuja claridade o terá
de guiar para o porto. De igual modo nesta vida temos sempre de ter os olhos
fixos em Deus, que é o Único que nos há de livrar de tais perigos”.
A Santíssima Virgem não nos
abandona em nenhum momento: “Se se levantarem os ventos das tentações, diz São
Bernardo, olha para a estrela, chama por Maria. Não te extraviarás se a segues,
não desesperarás se lhe rogas, não te perderás se nela pensas. Se ela te
sustenta, não cairás; se te protege, nada terás a temer; se te guia, não te
fatigarás; se te ampara, chegarás ao porto”.
Assinar:
Postagens (Atom)