sábado, 25 de novembro de 2017

1000 publicações!!!

NOSSO BLOG ESTÁ EM FESTA!!!





    Queridos amigos equipistas do Setor Itaipava das Equipes de Nossa Senhora, com alegria informamos que ultrapassamos a marca de 1000 publicações aqui no nosso blog que tem pouco mais de 7 anos de existência.

    Nesta oportunidade, reafirmamos que o objetivo dele é ser canal de informação a todos os equipistas do setor de tudo o que acontece no Movimento das ENS, sendo interessante observar que o blog registra visualizações nos Estados Unidos, França, Espanha, Polônia, Itália, Holanda, Portugal, Israel, mas, principalmente, do norte ao sul do Brasil.

      Muita gente nos ajudou e ajuda nessa caminhada. Agradecemos a todos!

      De maneira especial, queremos agradecer ao Monsenhor José Maria Pereira, SCE da Região Rio II, grande incentivador do Movimento das Equipes de Nossa Senhora em Petrópolis, pela valiosíssima colaboração semanal, sendo sua homilia dominical uma das campeãs de visualizações.

      Sigamos em frente, sob a proteção de Nossa Senhora do Amor Divino. O Poderoso fez em mim maravilhas e santo é o seu nome!



HOMILIA DOMINICAL


34º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A
(26/11/2017)

SOLENIDADE DE JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

CRISTO, REI E PASTOR







          Com a Solenidade de Cristo, Rei do Universo, encerramos o Ano Litúrgico. No próximo domingo será o primeiro domingo do Advento, um novo Ano Litúrgico; início da preparação para o Natal. Ainda que as festas da Epifania, Páscoa e Ascensão sejam também festas de Cristo Rei e Senhor de todas as coisas criadas, a festa de hoje foi especialmente instituída para nos mostrar Jesus como único soberano de uma sociedade que parece querer viver de costas para Deus.

          Jesus veio ao mundo para buscar e salvar o que estava perdido; veio em busca dos homens dispersos e afastados de Deus pelo pecado. E como estavam feridos e doentes, curou-os e vendou-lhes as feridas. Tanto os amou que deu a vida por eles. Como Rei, vem para revelar o amor de Deus, para ser o Mediador da Nova Aliança, o Redentor do homem. No Prefácio da Missa fala-se de Jesus que ofereceu ao Pai “um reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz”.

          Assim é o Reino de Cristo, do qual somos chamados a participar e que somos convidados a dilatar mediante um apostolado fecundo. O Senhor deve estar presente nos nossos familiares, amigos, vizinhos companheiros de trabalho… “Perante os que reduzem a religião a um cúmulo de negações, ou se conformam com um catolicismo de meias-tintas; perante os que querem por o Senhor de cara contra a parede, ou colocá-Lo num canto da alma…, temos de afirmar, com as nossas palavras e com as nossas obras, que aspiramos a fazer de Cristo um autêntico Rei de todos os corações…, também dos deles” (São JosemariaEscrivá, Sulco, nº 608). 

         Disse São João Paulo II: “A Igreja tem necessidade sobretudo de grandes correntes, movimentos e testemunhos de santidade entre os fiéis, porque é da santidade que nasce toda a autêntica renovação da Igreja, todo o enriquecimento da fé e do seguimento cristão, uma reatualização vital e fecunda do cristianismo com as necessidades dos homens, uma renovada forma de presença no coração da existência humana e da cultura das nações”. 

          Continua São João Paulo ll ao encerrar o Jubileu do Ano 2000: “Terminando o Jubileu, retoma-se o caminho comum; no entanto, apontar a santidade permanece mais que nunca uma urgência da pastoral. Em primeiro lugar, não hesito em dizer que o horizonte para o qual deve tender todo caminho pastoral é a santidade. Assim, é preciso redescobrir , em todo seu valor programático, o capítulo V da Constituição Dogmática Lumem Gentium, intitulado “Vocação universal à santidade.” 

          Professar a Igreja como santa significa apontar seu rosto de Esposa de Cristo, que a amou, entregando-se por ela precisamente para a santificar (Ef 5, 25-26). Este dom de santidade, por assim dizer, objetiva, é oferecido a cada batizado. 

          Por sua vez , o dom se traduz num dever que deve dirigir toda a existência cristã: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação.” (1Ts 4,3). É um compromisso que diz respeito não apenas a alguns, pois os cristãos de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade.” (S. João Paulo II, Carta Apostólica Novo MillennioIneunte, 30) 

         A atitude do cristão não pode ser de mera passividade em relação ao reinado de Cristo no mundo. Nós desejamos ardentemente esse reinado. É necessário que Cristo reine em primeiro lugar na nossa inteligência, mediante o conhecimento da sua doutrina e o acatamento amoroso dessas verdades reveladas. É necessário que reine na nossa vontade, para que se identifique cada vez mais plenamente com a vontade divina. É necessário que reine no nosso coração, para que nenhum amor se anteponha ao amor de Deus. É necessário que reine no nosso corpo, templo do Espírito Santo; no nosso trabalho profissional, caminho de santidade… "Convém que Ele reine!”(Papa Pio XI). 

          Cristo é um Rei que recebeu todo o poder no Céu e na terra, e governa sendo manso e humilde de coração, servindo a todos, porque não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para a redenção de muitos. 

          O texto do profeta Ezequiel salienta o amor de Cristo-Rei, que veio estabelecer o seu reinado, não com a força de um conquistador, mas com a bondade e a mansidão do Pastor: “Assim diz o Senhor Deus: “Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas. Como o pastor toma conta do rebanho, de dia, quando se encontra no meio das ovelhas dispersas, assim vou cuidar de minhas ovelhas e vou resgatá-las de todos os lugares em que foram dispersadas num dia de nuvens e escuridão” (Ez 34, 11-12). 

          São Paulo ensina que a soberania de Cristo sobre toda a criação cumpre-se agora no tempo, mas alcançará a sua plenitude definitiva depois do Juízo universal. “É necessário que Ele reine…” (1Cor 15,25). 

          O Evangelho (Mt 25, 31-46) mostra que há um discernimento, um juízo. Jesus que tinha sempre falado do Bom-Pastor que “reúne” as ovelhas num só rebanho (Jo 10,16), agora fala do Pastor que “separa” ovelha de outra ovelha e forma dois rebanhos eternos: um para os carneiros e outro para as ovelhas. O Pastor deixa o lugar ao Rei-Juiz que senta “no trono de sua glória.” 

           Creio que o pensamento central seja este. Nossa vida se divide em dois tempos: o primeiro, aqui neste mundo, onde estamos vivendo. Nele encontramos Cristo como “Bom-Pastor”; a decisão depende de nós; é o que São Paulo chama o tempo propício ou o dia da salvação (2Cor 6,2). Chegará, porém, o momento em que se atravessará uma porta e se entrará numa nova fase: aquela em que se encontrará Cristo como juiz, em que a decisão não estará mais em nossas mãos, em que não haverá mais tempo para debate ou defesa, mas somente para sentença. 

              Deixemos que Cristo reine em nossa vida! Deus não criou o mundo para uma espécie de jogo de se correr atrás, no qual nada é sério e nada é definitivo. “Lá onde a árvore cai, ali fica.” (Ecl 11,3); atrás não se volta, nem para informar os próprios irmãos, como queria fazer o rico avarento (Lc 16,27).Daí o absurdo da reencarnação pregada pelo Espiritismo: “O homem morre uma só vez, e logo em seguida vem o juízo” (Hb 9,27). 

         Diz-nos a Palavra de Deus: “Animai-vos mutuamente cada dia durante todo o tempo compreendido na palavra hoje, para não acontecer que alguém se torne empedernido com a sedução do pecado” (Hb 3,13). 

            Agora, portanto, Cristo é para nós ainda o bom pastor cantado por Ezequiel (cf. Ez 34,11-17). 

              Ao mesmo tempo, pedimos-lhe que nos reforce a vontade de colaborar na tarefa de estender o seu reinado ao nosso redor e em tantos lugares em que ainda não o conhecem. 

           “Venha a nós o vosso Reino”. Que esse Reino venha de fato ao nosso coração e ao coração de todos os homens: Reino de Verdade e de Vida; Reino de Santidade e de Graça; Reino de Justiça, de Amor e de Paz… 

           Sejamos mensageiros desse Reino, na família, na rua, na sociedade, no ambiente de trabalho… E, que Maria, a Mãe Santa do nosso Rei, Rainha da Paz, Rainha do nosso coração, cuide de nós como somente Ela o sabe fazer! 





MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRA
SCE da Região Rio II

Reunião informal


"...É importante que os casais da equipe se beneficiem com a amizade profunda que caracteriza uma equipe de Nossa Senhora e que, fora da reunião mensal, eles se sintam ligados à equipe, como uma grande família."  (Guia das Equipes de Nossa Senhora, pág. 31)
Nesse espírito de amizade, a Equipe 02 - Nossa Senhora do Amor Divino - reuniu-se informalmente, neste mês de novembro, para celebrar a amizade, contar histórias, partilhar a vida e rir muito.
A Equipe aproveitou o mês, também, para celebrar o 24º aniversário de casamento do Casal Responsável da Região Rio II, Janete e Marco Antônio, em Missa realizada na Capela da Comunidade São Francisco de Assis, presidida pelo Monsenhor José Maria Pereira, SCE da Equipe.
 Abaixo o registro desses dois momentos, agradecendo a Deus pela vida em movimento e pelo matrimônio de nosso casal equipista amigo.








  

domingo, 19 de novembro de 2017

MISSA MENSAL - NOVEMBRO




                   O Setor ITAIPAVA das Equipes de Nossa Senhora participou, ontem, 18/11, da Missa Mensal de Novembro, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Araras.

               A celebração foi presidida pelo querido Padre Francisco Montemezzo que, em sua homilia, falou-nos sobre a parábola dos talentos, enfatizando que esta parábola orienta-nos como fazer para que o Reino de Deus possa crescer.

               Para tanto, disse ele, Deus nos cumula de talentos, de dons. Exortou-nos para sermos como Jesus, que passou no meio de nós “...só fazendo o bem”.

                  Somos chamados a, como Jesus, utilizarmos nossos dons fazendo o bem. Contou-nos o belíssimo testemunho de sua vida e a de seus irmãos, na roça da cidade de Bastia, Itália, quando, na lavoura, plantavam, colhiam e preparavam o algodão para as máquinas de tear.

                   Com emoção, partilhou que a mãe preparou o paletó da sua Missa de Primeira Comunhão com o produto do seu trabalho, de seus irmãos e de seu pai. Os dons dados à família, postos em prática.

                   Encerrou agradecendo a Deus pela presença do Movimento das Equipes de Nossa Senhora na vida de cada um dos casais presentes, verdadeiro talento a nós confiado e que devemos multiplicar em famílias cada vez mais fieis à Palavra de Deus e às obras do Reino.


O PODEROSO FEZ EM MIM MARAVILHAS E SANTO É O SEU NOME!

HOMILIA DOMINICAL


33º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A
(19/11/2017)



ADMINISTRADORES DOS TALENTOS






               No Evangelho (Mt 25,14-30) Jesus conta a parábola dos talentos: um homem que, partindo de viagem para o estrangeiro, chamou os seus próprios servos e entregou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, a outro um. A cada um, de acordo com a sua capacidade. 

                Depois de muito tempo ele voltou e pôs-se  a ajustar as contas com eles. Elogiou e recompensou os que fizeram render os talentos a eles confiados e repreendeu e castigou o que não fez render o único talento recebido.

         Com esta parábola Jesus nos ensina que a vida na terra é um tempo para administrarmos a herança do Senhor e assim ganharmos o Céu.

          O significado da parábola é claro. Nós somos os servos; os talentos são as condições  com que Deus dotou cada um de nós (a inteligência, a capacidade de amar, de fazer os outros felizes, os bens temporais…); o tempo que dura a ausência do patrão é a vida; o regresso inesperado, a morte; a prestação de contas, o juízo; entrar no gozo de Senhor, o Céu.Não somos donos, mas administradores de uns bens dos quais teremos de prestar contas.

               Hoje podemos examinar na presença de Deus se realmente temos mentalidade de administradores e não de donos absolutos, que podem dispor a seu bel-prazer do uso que fazemos do nosso corpo e dos sentidos, da alma e das suas potências. Servem realmente para dar glória a Deus? Pensemos se fazemos o bem com os talentos recebidos: com os bens materiais, com a nossa capacidade de trabalho, com as amizades… o Senhor deseja ver o seu patrimônio bem administrado. O que Ele espera é proporcional àquilo que recebemos.

           Muito bem servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria” (Lc 25,21). Vale a pena sermos fiéis aqui, enquanto aguardamos a chegada do Senhor, aproveitando este curto espaço de tempo com sentido de responsabilidade. Que alegria quando nos apresentarmos diante d’Ele com as mãos cheias, dizendo: olha Senhor, fiz render os talentos que me destes. Não tive outro fim senão a tua glória!

            O Senhor ensina-nos especialmente a necessidade de corresponder à graça de maneira esforçada, exigente e constante durante toda a vida. Importa fazer render todos os dons que recebemos do Senhor. O importante não é o número, mas a generosidade para fazê-los frutificar.

              Fiquemos atentos, pois a correspondência à graça se dá no dia a dia, na família, no trabalho profissional, no apostolado etc. Ensina São JosemaríaEscrivá: “Há uma única vida, feita de carne e espírito, e essa é que tem de ser – na alma e no corpo – santa e cheia de Deus, deste Deus invisível, que nós encontramos nas coisas mais visíveis e materiais. Não há outro caminho, meus filhos: ou sabemos encontrar o Senhor na nossa vida corrente, ou nunca O encontraremos” (Temas Atuais do Cristianismo, n° 114).

             Mas o que tinha recebido um talento foi, cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Quando este lhe pediu contas, tentou desculpar-se.

            Este último servo revela-nos como é que o homem se comporta quando não vive uma fidelidade ativa em relação a Deus. Prevalecem o medo, a autoestima, a afirmação do egoísmo que procura justificar a sua conduta com as injustas pretensões do seu senhor que deseja colher onde não semeou. “Servo mau e preguiçoso”, é como o Senhor o chama ao ouvir as suas desculpas. Esqueceu uma verdade essencial: que o homem foi criado para conhecer, amar e servir a Deus neste mundo e assim merecer a vida com o próprio Deus para sempre no Céu.

           Quando se conhece a Deus, é fácil amá-Lo e servi-Lo. Quando se ama, servir não só não é custoso nem humilhante: é um prazer. “Servo preguiçoso”, diz o Senhor. A preguiça fruto da falta de amor leva a um desamor muito maior. Nesta parábola, o Senhor condena os que desenvolvem os dons que Ele lhes deu e os que os empregaram a serviço do seu comodismo pessoal, ao invés de servirem a Deus e aos seus irmãos, os homens, num serviço de amor.

         A nossa vida é breve! Por isso temos que aproveitá-la até o último instante para crescer no amor e no serviço a Deus. Alerta-nos a Sagrada Escritura para a brevidade da vida. È comparada à fumaça (Sl 38,6), à sombra (Sl 143,4), à passagem das nuvens (Jó 4,2; 37,2), ao nada (Sl 38,6). Que pena se perdemos o tempo ou o empregamos mal, como se não tivesse valor! Quando o cristão mata o seu tempo na terra, coloca-se em perigo de matar o seu Céu.

          Aproveitar o tempo é levar a cabo o que Deus quer que façamos em cada momento; é viver plenamente o momento presente, empenhando a cabeça e o coração naquilo que fazemos, ainda que humanamente pareça ter pouca importância, sem nos preocuparmos excessivamente com o passado nem nos inquietarmos muito com o futuro. Viver o momento presente, de olhos postos em Deus, torna-nos mais eficazes e livra-nos de muitas ansiedades inúteis, que nada mais fazem do que paralisar-nos.

          Ao pedir que administremos os talentos o Senhor convida-nos à vigilância. No fim de nossa vida, o que desejamos ouvir? “Servo bom e fiel… vem participar da minha alegria…” ou “ servo mau e preguiçoso… servo inútil… joguem-no fora… na escuridão… onde haverá choro e ranger de dente?”. A escolha será nossa!



MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRA
SCE da Região Rio II

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

JORNADA MUNDIAL DOS POBRES






          A Igreja realiza de 12 a 19 de novembro, a Jornada Mundial dos Pobres, com o tema: “Não amemos com palavras, mas com obras”. Trata-se de um convite dirigido a todos, independente de sua crença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres, como sinal concreto de fraternidade, como destaca o Papa Francisco na mensagem para a ocasião.
         Instituído pelo Santo Padre na conclusão do Ano da Misericórdia, o primeiro Dia Mundial dos Pobres será celebrado pela Igreja em todo mundo no próximo dia 19 de novembro.
          Nosso desejo é o de que todo casal equipista possa participar e viver intensamente esta Jornada, principalmente mobilizando-se com obras em favor dos mais pobres.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

MISSA MENSAL



                                             

Atenção amigos equipistas!



Nosso Papa Francisco nos ensina:


"Queridos amigos, nunca conseguiremos agradecer ao Senhor pelo dom que nos fez com a Eucaristia! É um grande dom e por isto é tão importante ir à Missa ..."

(Catequese no Vaticano - 05/02/2014)



domingo, 12 de novembro de 2017

EQUIPES EM AÇÃO

          A Equipe 07 realizou uma peregrinação ao Santuário de Aparecida, na Casa da Mãe. Cabe aqui um elogio à iniciativa da equipe porque valorizaram a oportunidade de estarem juntos fora dos eventos formais do Movimento. É saudável e muito importante que consigamos abrir um espaço em nossa agenda para, informalmente, estreitarmos nossos laços de intimidade como equipistas.


  


           Na sexta-feira, 10 de novembro, a Equipe 13 (Nossa Senhora Desatadora dos Nós) reuniu-se na residência do casal Andréa e Anderson para mais um dos encontros que antecedem o início da pilotagem. Aninha e Rui (e nosso querido João) não puderam estar presentes. O tema tratado foi "A REUNIÃO DE EQUIPE", conduzido pelo CRS Paulane e Roney. A reunião contou com a presença do SCE Monsenhor Geraldo Policarpo e do CCExp Roseli e Aguinaldo. 

          Destacamos a participação efetiva de todos e fazemos um agradecimento especial ao casal Andréa e Anderson pela acolhida carinhosa, mobilizando, inclusive, seus filhos (Sofia e Felipe) que organizaram brincadeiras e atividades para os filhos dos equipistas presentes. 




sábado, 11 de novembro de 2017

APRENDENDO COM O PADRE HENRI CAFFAREL


          O QUE O SENHOR CONSIDERA SER IMPORTANTE NA VIDA EM EQUIPE?






“Encontra-se aí, no meio desses casais reunidos num cômodo de uma residência, a presença intensa do Ressuscitado, vivo, atento a todos, amando cada um tal como é, com o seu mal e o seu bem, com pressa de ajudá-lo a tornar-se como Ele o quer. Ele está aí, como na noite de Páscoa na Câmara Alta de Jerusalém, quando repentinamente apareceu a esses outros “equipistas” – os apóstolos. Ele soprou sobre eles, dizendo: ´Recebam o Espírito Santo`. E eles se tornaram homens novos”.
(REUNIÃO DE EQUIPE – Pág. 03)

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

HOMILIA DOMINICAL


32º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A
(12/11/2017)


AS DEZ VIRGENS






          O Evangelho ( Mt 25,1–13 ) narra a parábola das dez virgens que vão ao encontro do esposo. O Senhor quis esboçar a situação de seus discípulos no mundo e o próprio significado de sua passagem através da vida; quis ajudar – nos a responder àquela eterna e inquietante pergunta: “Para onde estamos indo?” Meditar isso é refletir sobre nosso destino mais verdadeiro; é como olhar – se espelho da vontade de Deus.

          O que é a vida à luz desta parábola evangélica? É uma espera ativa. Todo o ambiente criado por Jesus pela parábola é de expectativa, está dominado por este sentimento de espera. Tudo respira um ar de suspense. Sabe–se que o esposo virá ( buscar a esposa da sua casa )e cada coisa se ilumina com este pensamento: os ouvidos estão grudados na porta e os olhos na janela; todas as conversas falam “dele” e se espera de um momento ao outro que se levante o grito: “Eis o noivo, está chegando. Ide ao seu encontro!”

          Assim é a vida cristã nesta terra à luz da fé: uma espera. O cristão é aquele que – certo de que um dia vai realizar – se um evento decisivo para ele – se esmera para organizar cada ato de sua vida em vista desta espera. Não se trata, porém, de uma espera inerte, uma espera para que o tempo passe, e basta, como fez o servo que enterrou o talento recebido e esperou que o dono chegasse. Para as virgens da parábola, a espera é preenchida com duas preocupações: manter a lâmpada acesa e ir ao encontro do esposo. Transposto em nossa vida, isto significa viver na “vigilância” e na “fidelidade”.

          Jesus, ao falar, é seguido por esses traços característicos do verdadeiro discípulo. Compara o cristão ao “servo fiel” a quem o patrão confiou a guarda de sua casa, que não adormece, não se apodera do que está na despensa, não é prepotente com os outros servos; fica, porém, desperto e pronto, para abrir a porta a seu patrão assim que volte das núpcias ( Lc 12, 35ss).

         Mas o que significa ser fiel? São Paulo o explica aos primeiros cristãos: Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé ( Gl 6, 9 – 10 ). Ser fiéis a Deus significa, portanto, ser perseverantes, não abandonar a luta, mesmo quando a espera se prolonga e o compromisso se torna mais duro.

           Fidelidade e vigilância: o que torna tudo isso muito urgente é que não se sabe a hora: Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora ( Mt 25, 13). Não sabiam a hora aquelas virgens e não a sabe nenhum de nós.

        Mas o que significa, a este ponto, este vigiar tão insistente do Evangelho? Ficar pensando na morte, dia e noite, paralisados com este pensamento? Pelo contrário. Significa pensar na vida e como enchê – la de conteúdo; significa agir em cada momento conforme a vontade de Deus, mas agir!

              Examinemos na presença do Senhor o que é realmente o principal na nossa vida. Procuramos o Senhor em tudo o que fazemos, ou procuramo – nos a nós mesmos? Se Cristo viesse hoje ao nosso encontro, achar – nos – ia vigilantes, esperando – O com as mãos cheias de boas obras?

            “Há esquecimentos que não são falta de memória, mas de amor”. Quem ama não se esquece da pessoa amada. Quando o Senhor ocupa o primeiro lugar, não nos esquecemos dEle. Permanecemos em atitude vigilante, acordados, como Jesus nos pede no final da parábola: Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.

            Meditemos hoje sobre o estado da nossa alma e sobre o sentido que estamos dando aos nossos dias, ao trabalho.... e repitamos – retificando o que não estiver de acordo com o querer de Deus – a oração do Salmo 62: Ó Deus, Tu és o meu Deus, desde a aurora Te procuro. A minha alma tem sede de Ti, deseja – Te a minha carne, como terra seca, sem água.

           Sei bem, Senhor, que nada do que faço tem sentido se não me aproxima de Ti.


Monsenhor José Maria Pereira
SCE Região Rio II

domingo, 5 de novembro de 2017

REUNIÃO DE BALANÇO - Recado do Casal Responsável da Região RIO II


  Queridos Amigos,

“Sob a inspiração do Espírito Santo, o balanço da equipe oferece a oportunidade de refletir com transparência e avaliar com espírito cristão o estado em que se encontra a equipe, sua trajetória, seus progressos e as dificuldades sentidas no ano que termina.” Reunião de Equipe, Pág. 35









          No mês de Novembro, realizaremos em nossas Equipes a Reunião de Balanço, onde somos convidados a avaliar nossa caminhada em casal e em Equipe, com auxílio das reflexões propostas nas páginas 142 e 143 de nosso Livro Tema.

          Para que todos possam bem preparar esta Reunião, segue a pergunta da Super-Região Brasil.

Reunião de Balanço 2017 - Pergunta da SRB

          Recordando que as Linhas de Ação propostas pela SRB para este ano foram:

·        Ouvir os desafios postos a Família hoje
·        Discernir a vocação da Família
·        A missão da Família hoje

Quais foram nossas atitudes como casal e como equipe?


          Pedimos que repassem aos CRE, para que possam fazer chegar a toda equipe e nos enviem uma síntese das respostas recebidas de cada equipe até o dia 30/11/17, por gentileza.

          Desejamos a todos uma Reunião frutífera sob a benção de Deus.

          Com Carinho,

Janete e Marco Antônio
CRR RIO II

CHEGOU O MOMENTO DA REUNIÃO DE BALANÇO!


          Chegou o mês de novembro, e, com ele, o momento da reunião de balanço.    

         Recordamos uma publicação feita pelo nosso blog em 2015 que nos trouxe, para esta ocasião, o que nos indica o Guia das ENS e a orientação precisa de nosso querido Padre Caffarel.   






“A última reunião do ano é uma reunião de balanço. Ela proporciona a todos os componentes da equipe a oportunidade de refletir e dar sua opinião, abertamente e com espírito cristão, sobre a situação da equipe (sua caminhada, seus progressos ao longo do ano que termina) e preparar o ano seguinte.”
(Guia das ENS)


Objetivo
          Realizar na equipe uma séria e tranquila revisão do ano que termina, a partir das propostas concretas que o Movimento oferece e recomenda aos seus membros. Como o nome já revela, é uma reunião de avaliação e projeção sobre aspetos da vida de cada casal e especialmente da vida de equipa que precisam ser fortalecidos, preservados ou, caso necessário, corrigidos.






“Não nos podemos situar frente ao Movimento como o inquilino frente ao proprietário ou o empregado frente ao patrão. 

Devemos sentir-nos como membros de um todo, responsáveis por tudo, solidários com todos.

Não nos podemos afastar nunca, independentemente do Movimento decair ou progredir.


Um Movimento vivo é um Movimento que está em construção em cada dia, graças à ação de cada um de seus membros. 

Cada um, na obra, assume uma responsabilidade que lhe é própria segundo as suas

atitudes particulares, os seus recursos, o seu tempo, a sua generosidade.


Um Movimento declina para a morte quando os seus membros deixam a mentalidade de construtores para assumirem uma mentalidade de inquilinos!


Contribuem todos, membros das Equipes de Nossa Senhora, para edificar o Movimento? 

Convido-vos a pôr esta questão na mesa”. 


Henri Caffarel – Construtores ou Inquilinos)

Que todos tenham uma excelente reunião de balanço!!

HOMILIA DOMINICAL

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
(05/11/2017)

VOCAÇÃO: SER SANTO



                     A nossa vocação é para a Santidade!

                   É o que nos atesta São Paulo: “Foi assim que nEle nos escolheu antes da constituição do mundo, para sermos santos e imaculados diante dos seus olhos” (Ef 1, 4). “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Tes. 4, 3).
                   A Igreja convida-nos hoje a pensar naqueles que, como nós, passaram por este mundo lutando com dificuldades e tentações parecidas às nossas, e venceram. É essa grande multidão que ninguém poderia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, como nos fala São João em Ap. 7, 2 -14.
                   Todos estão marcados na fronte, revestidos de vestes brancas, lavados no Sangue do Cordeiro (Ap 7, 4) A marca e as vestes são símbolo do Batismo, que imprime no homem, para sempre, o caráter da pertença a Cristo, e a graça renovada e aumentada pelos sacramentos e pelas boas obras.

                   Hoje festejamos e pedimos ajuda à multidão incontável que alcançou o Céu depois de ter passado por este mundo semeando amor e alegria quase sem terem consciência disso; recordamos aqueles que, enquanto estiveram entre nós, se ocuparam talvez num trabalho semelhante ao nosso: empregados de escritório, comerciantes, empregadas domésticas, professores, secretárias, trabalhadores da cidade e do campo… Lutaram com dificuldades parecidas às nossas e tiveram que recomeçar muitas vezes, como nós procuramos fazer.

                   Todos somos chamados a alcançar a plenitude do Amor, a luta contra as nossas paixões e tendências desordenadas, a recomeçar sempre que preciso, porque “a santidade não depende do estado – solteiro, casado, viúvo, sacerdote – mas da correspondência pessoal à graça que a todos nós é concedida” (São Josemaria Escrivá).

                   A Igreja recorda-nos que o trabalhador que todos as manhãs empunha a sua ferramenta ou caneta, ou a mãe de família que se ocupa em seus trabalhos domésticos, no lugar que Deus lhes designou, devem santificar-se cumprindo fielmente os seus deveres.

                   Agora podemos fazer nossa a oração de Santa Teresa, que ela mesma escutará: “Ó almas bem-aventuradas, que tão bem soubestes aproveitar e comprar herança tão deleitosa…! Ajudai-nos, pois estais tão perto da fonte; obtei água para os que aqui perecemos de sede”.

                   Nós somos ainda a Igreja peregrina que se dirige para o Céu; e, enquanto caminhamos, temos de reunir esse tesouro de boas obras com que um dia nos apresentaremos a Deus. Ouvimos o convite do Senhor: “Se alguém quer vir após Mim…”

                   Todos fomos chamados à plenitude da vida em Cristo. O Senhor chama-nos numa ocupação profissional, para que ali o encontremos, realizando as nossas tarefas com perfeição humana e, ao mesmo tempo, com sentido sobrenatural: oferecendo a Deus, vivendo a caridade com os nossos colegas, praticando a mortificação de um trabalho perfeitamente terminado, procurando já aqui na terra o rosto de Deus, a quem um dia veremos face a face.

                   “Para amar a Deus e servi-Lo, não é necessário fazer coisas estranhas. Cristo pede a todos os homens, sem exceção, que sejam perfeitos como o seu Pai celestial é perfeito (Mt. 5, 8). Para a grande maioria dos homens, ser santo significa santificar o seu trabalho, santificar-se no seu trabalho e santificar os outros com o seu trabalho, e assim encontrar a Deus no caminho da vida” (São Josemaria Escrivá).

                   Vale a pena meditar as palavras de São João Paulo II, referindo-se a São Josemaria Escrivá, apontando a santidade ao alcance de todos: “ São Josemaria foi escolhido pelo Senhor para anunciar a chamada universal à santidade e mostrar que as atividades correntes que compõem a vida de todos os dias são caminho de santificação. Pode-se dizer que foi o santo do cotidiano. De fato, estava convencido de que, para quem vive sob a ótica da fé, tudo é ocasião de um encontro com Deus, tudo se torna um estímulo para a oração. Vista desta forma, a vida diária revela uma grandeza insuspeitada. A santidade apresenta-se verdadeiramente ao alcance de todos” (São João Paulo II, sobre Escrivá).

                   O que fizeram essas mães de família, esses intelectuais ou operários…, para estarem no Céu? Pois bem, procuraram santificar as pequenas realidades diárias! E é isso o que temos de fazer: ganhar o Céu todos os dias com as coisas que temos entre mãos, entre as pessoas que Deus colocou ao nosso lado.

                   Encontramo-nos a Caminho do Céu e muito necessitados da misericórdia do Senhor!

                   No Céu espera-nos a Virgem Maria, para estender-nos a mão e levar-nos à presença do seu Filho e de tantos seres queridos que ali nos aguardam.

Mons. José Maria Pereira
SCE da Região Rio II