(Comunidade Colo de Deus)
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
HOMILIA DOMINICAL
30º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A
(29/10/2017)
MANDAMENTO DA ALEGRIA
Os fariseus, em grupos, continuam preparando armadilhas
para Jesus; querem provocar afirmações polêmicas de Jesus, para poder acusá-lo
e condená-lo.
Os fariseus perguntam: “Qual é o maior dos mandamentos?”
Alguns afirmavam que o maior de todos os mandamentos era guardar o sábado.
Outros diziam que todos os mandamentos tinham o mesmo valor. Além disso, os
Judeus tinham 613 mandamentos (a maioria proibições).
Jesus responde, buscando fundamentação em duas passagens da Bíblia: “Amarás o Senhor teu Deus com todas…” (Dt 6,5). E, “amarás o teu próximo como a ti mesmo…” (Lv 19,18).
Define o Amor de Deus e ao próximo como o centro essencial da Lei. Esses dois mandamentos são a expressão maior da vontade de Deus. É o resumo de toda a Bíblia. Podemos dizer que Jesus convida à alegria, porque é um apelo ao amor.
O mandamento do amor é ao mesmo tempo o da alegria, pois esta virtude ensina São Tomás: “não é diferente da caridade, mas um certo ato e efeito seu”. Por isso, um dos elementos mais claros para medirmos o grau da nossa união com Deus é verificarmos o nível de alegria e bom humor que pomos no cumprimento do dever, no trato com os outros, à hora de enfrentarmos a dor e as contrariedades.
Quando os fariseus se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram qual era o principal mandamento da Lei, Jesus respondeu-lhes: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças. O segundo é semelhante a ele: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. É disto que precisamos: de procurar o rosto de Deus com tudo o que temos e somos, e de servir o nosso próximo, abrindo-nos a ele e esquecendo-nos de nós mesmos, fugindo da preocupação obsessiva pelo conforto, abandonando a nossa vaidade e orgulho, colocando o olhar longe de nós mesmos, amando.
Muitos pensam que serão mais felizes quando possuírem mais coisas, quando forem mais admirados e se esquecem de que só necessitamos de “um coração enamorado”. O nosso coração foi feito por Deus para alcançar a sua plenitude, a sua completa realização, nos bens eternos, no seu Criador!
Portanto nenhum amor pode saciar o nosso coração, se vier a faltar o Amor com maiúscula! Os outros amores limpos –se não forem limpos, não serão amor- só adquirem o seu verdadeiro sentido quando se procura o Senhor sobre todas as coisas. É por isso que nem o egoísta, nem o invejoso, nem quem tem colocada a sua alma nos bens da terra podem saborear a alegria que Jesus prometeu aos seus discípulos, porque não saberão amar, no sentido mais profundo e nobre da palavra.
Ensina Santa Teresa: “Quando é perfeito, o amor tem esta força: leva-nos a esquecer o nosso próprio contentamento para contentar Aquele a quem amamos. E verdadeiramente é assim, porque, ainda que sejam grandíssimos os trabalhos, se nos afiguram doces quando percebemos que contentamos a Deus” (Fundações, 5,10).
] Exorta S. Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos!” (Fl 4,4). Quando a alma está alegre, abre-se e ganha asas para voar para Deus e para exceder-se no serviço aos outros; um coração alegre está mais perto de Deus, dispõe-se a levar a cabo grandes tarefas e é estímulo para os seus irmãos.
Quando se diz em linguagem figurada que esta ou aquela casa “parece um inferno”, vem-nos à mente um lar sem amor, sem alegria, sem Cristo. Um lar cristão deve ser alegre, porque nele está o Senhor que o preside, e porque ser discípulo seu significa, entre outras coisas, viver essas virtudes humanas e sobrenaturais a que está tão intimamente unida a alegria: generosidade, cordialidade, espírito de sacrifício, simpatia, empenho por tornar mais amável a vida de todos…
Fujamos da tristeza! A alma entristecida cai com facilidade no pecado e fica sem forças para o bem; caminha com certeza para a derrota. “Assim como a traça corrói o vestido, e o caruncho a madeira, assim a tristeza prejudica o coração do homem.” (São Bernardo). Se alguma vez sentimos que esta doença da alma nos ronda ou já se introduziu em nós, examinemos onde está colocado o nosso coração.
Ensina Sto. Agostinho: “O pecado é o motivo de tua tristeza. Deixa que a santidade seja o motivo de tua alegria. A busca de Deus é a busca da alegria. O encontro com Deus é a própria alegria. O que mais Deus odeia depois do pecado é a tristeza, porque nos predispõe ao pecado”.
Diz o Documento De Aparecida, nº 29: “Desejamos que a alegria que recebemos no encontro com Jesus Cristo chegue a todos os homens e mulheres feridos pelas adversidades. A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo aterrorizado pelo futuro e oprimido pela violência e pelo ódio. Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria.”
Vivendo intensamente os dois amores (a Deus e ao próximo), crescerá também em nós um novo ardor missionário.
“O Dia Mundial das Missões reavive em cada um o desejo e a alegria de ir ao encontro da humanidade levando Cristo a todos” (Bento XVI).
MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRA
SCE REGIÃO RIO II
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
APRENDENDO COM O PADRE HENRI CAFFAREL
"Quando faço oração interior, sou como o rio que está ligado à nascente, e então as águas passam e penetram em mim"
(Brasil, 1972).
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
MUTIRÃO DO SETOR ITAIPAVA - 2017
O
NOSSO MUTIRÃO – 2017
Com
o tema “VIDA NO MOVIMENTO”, o Setor Itaipava das ENS realizou o
seu MUTIRÃO no domingo, 22 de outubro de 2017, na Paróquia de Nossa
Senhora de Lourdes – Araras.
E
foi bom demais!
Se
o Movimento das Equipes de Nossa Senhora nos oferece o MUTIRÃO como
instrumento de auxílio à formação cristã, nosso Setor não deve
se omitir em proporcioná-lo aos equipistas.
Assim
foi feito e, graças a Deus, com a participação de um bom número
de casais que puderam desenvolver temas relacionados às Equipes de
Nossa Senhora, tais como: “tema de estudo”, “retiro”, “as
formações”, “a estrutura do Movimento”, “a reunião
formal”, “a contribuição mensal”, dentre outros.
O
momento contou com a participação do CRR Rio II, Janete e Marco
Antônio, componentes da Equipe 02 do Setor. O lanche foi
partilhado e o encerramento se deu com a Missa celebrada pelo SCE do
Setor, Padre Alexandre Brandão.
Parabenizamos
o CRS Paulane e Roney e seu colegiado pelo empenho na realização
deste rico momento.
Abaixo,
algumas fotos que registraram o nosso dia tão abençoado!
O
PODEROSO FEZ EM MIM MARAVILHAS E SANTO É O SEU NOME!
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
HOMILIA DOMINICAL
29º
DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A
(22/10/2017)
(22/10/2017)
OS
CRISTÃOS E A POLÍTICA
No
Evangelho deste domingo (Mt22, 15-21), Jesus responde a uma pergunta
política.
Discípulos
dos fariseus e herodianos, favoráveis ao poder romano, fazem uma
pergunta capciosa: “É permitido ou não pagar o tributo o
César?”
Se
responder “sim”, que se deve pagar o imposto a César, será
acusado pelos fariseus de colaborar com Roma; se disser “não,”
passará por subversivo diante dos herodianos.
Jesus
percebe a armadilha. Pede uma moeda e pergunta: “De quem é essa
imagem? Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Jesus
dá uma resposta cheia de profundidade divina, que soluciona com toda
a exatidão o problema que lhe tinham proposto, mas, ao mesmo tempo,
vai muito além do que lhe tinham perguntado. Não se limita ao “sim”
ou ao “não”. Dai a César o que é de César, diz-lhes. Quer
dizer, dai-lhe aquilo que lhe corresponde, mas não mais do que isso,
porque o Estado não tem poder e domínio absolutos.
Portanto,
o Evangelho deste domingo nos convida a nos ocupar de um aspecto da
vida cristã que fica, geralmente, às margens de nossa atenção
durante a assembleia dominical: o aspecto político. Todos nós
estamos convencidos de que o Evangelho não afasta os cristãos da
política, mas, antes, quer que o cristão participe com especial
responsabilidade e testemunho da construção do bem comum. O difícil
é como fundamentar no Evangelho este compromisso, isto é, como
uni-lo ao compromisso religioso a fim de que não se perpetue aquela
separação nefasta entre fé e práxis, entre o tributo que devemos
dar a Deus e o tributo que devemos dar a César.
As
autoridades públicas estão gravemente obrigadas a servir o bem
comum sem buscar o proveito pessoal; a legislar e governar com o mais
pleno respeito pela lei natural e pelos direitos da pessoa: em favor
da vida desde o momento da sua concepção, que é o primeiro de
todos os direitos; da família, que é a origem da sociedade; da
liberdade religiosa; do direito dos pais à educação dos filhos…
“Ai daqueles que fazem leis injustas!” (Is 10,1), clama o senhor
pela boca do profeta Isaías. Rezar pelos que estão constituídos em
autoridade é um dever de todos os cristãos, pois é muito grande a
responsabilidade que pesa sobre eles.
Por
sua vez, como cidadãos iguais aos outros, os cristãos devem ser
homens e mulheres que cumprem escrupulosamente os seus deveres para
com a sociedade, para com o Estado, para com a empresa em que
trabalha
Esta
fidelidade é para os cristãos um dever de consciência, pois diz
respeito a prestações que se enquadram no seu caminho de santidade.
O pagamento dos impostos justos, o exercício responsável do voto, a
colaboração nas iniciativas que têm em vista o bem público, a
intervenção na política quando a pessoa se sente chamada a isso
são tarefas próprias de qualquer cidadão, mas no cristão
tornam-se veículos para o exercício das virtudes da justiça e da
caridade; são, portanto, meio de santificação.
Quando
o cristão atua na vida pública, no ensino, em qualquer iniciativa
cultural, não pode ocultar a sua fé, pois “...a distinção
estabelecida por Cristo não significa, de modo algum, que a religião
tenha que ser relegada ao templo – à sacristia -, nem que a
ordenação dos assuntos humanos deva ser feita à margem de toda a
lei divina e cristã” (São Josemaría Escrivá). Antes pelo
contrário, os cristãos devem ser sal e luz no lugar onde se
encontram, devem converter o mundo num lugar mais humano, habitável,
onde os homens encontrem com facilidade o caminho que leva a Deus.
Os
fiéis leigos cumprem “...esta missão da Igreja no mundo, antes
de tudo por aquela coerência da vida com a fé, pela qual se
transformam em luz do mundo; pela honestidade em qualquer negócio,
honestidade que atrai todos os homens para o amor da verdade e do bem
e afinal para Cristo e a Igreja; pela caridade fraterna, pela qual
participam das condições de vida, trabalho, dores e aspirações
dos irmãos, dispondo insensivelmente os corações de todos para a
ação salutar da graça…” (Concílio Vaticano II, A.A,
nº13).
Dar
a Deus o que é de Deus! Conseguiremos com o testemunho de uma vida
coerente, sentindo-nos filhos de Deus, tanto na praça pública como
na conversa amável na casa de alguns amigos, persuadidos de que só
no seio da Igreja se guardam os valores que podem preencher o
tremendo vazio moral e religioso que encontramos na sociedade. Uma
sociedade sem esses valores está voltada para uma crescente
agressividade e também uma progressiva desumanização. Deus não é
uma estrela longínqua, inoperante, mas uma poderosa luz que dá
sentido a todos os afazeres humanos.
Diante
das tentativas de afastar Deus da vida dos homens contemporâneos na
pressuposição que Ele diminua a sua liberdade e a responsabilidade,
o Papa Bento XVI durante a visita apostólica à Alemanha, afirmou
com renovado vigor: “Onde Deus está presente, há esperança e
abrem-se perspectivas novas e, frequentemente, inesperadas que vão
para além do hoje e das coisas efêmeras”.
Como
membro vivo e atuante nas nossas comunidades somos chamados a
participar na vida e ação evangelizadora e missionária da Igreja.
A Igreja no Brasil, nas suas diretrizes gerais, nos pede que todos
devemos: “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do
Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética,
alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da
evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham
vida, rumo ao Reino definitivo” (DGAE).
Hoje,
Dia Mundial das Missões, com o tema: “A missão no coração
da fé cristã”, recorda–nos a natureza missionária da
Igreja e a necessidade de manifestarmos a todos o poder transformador
do Evangelho de Cristo.
Monsenhor José Maria Pereira
SCE REGIÃO RIO II
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
PREPARATIVOS PARA O MUTIRÃO
"O MUTIRÃO TÁ CHEGANDO, GENTE!!!"
A Equipe 2 (Nossa Senhora do Amor
Divino) se reuniu no dia 16/10, segunda-feira, para preparar sua participação
no MUTIRÃO do Setor Itaipava marcado para o próximo dia 22/10.
Foi um momento, acima de tudo, de
descontração, leveza, oração e muita alegria. Exatamente como deve ser o
espírito do Mutirão que envolve um bom
número de casais e equipes, todos se ajudando mutuamente na partilha sobre a vida e
de nossa caminhada para a santidade.
Cremos, assim, que o dia do MUTIRÃO é, sem
dúvida, direcionado pelo tema proposto, a culminância de todos os outros dias
vividos pelos equipistas na alegria, nos desafios, nas lutas e nas dificuldades,
capazes de enriquecer nossa partilha com os demais irmãos.
BOM
MUTIRÃO A TODOS!!!
O
PODEROSO FEZ EM MIM MARAVILHAS, E SANTO É O SEU NOME!
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
VOCÊS ACEITAM UM DESAFIO?
Este é o título da interessantíssima
matéria assinada por Vicélia e Magalhães, CR Causa de Canonização do Padre Caffarel, na Carta Mensal nº 510 (Setembro/2017), propondo-nos
o seguinte desafio: Que tal falar do
Padre Caffarel para alguém que ainda não o conhece?
Então, além de não nos esquecermos da
oração pela Causa de Canonização de nosso Sacerdote fundador do Movimento das
ENS, somos convidados a este passo a mais em nossa vida de equipistas. O Casal
Vicélia e Magalhães indica a possibilidade de irmos aos nossos familiares,
amigos, colegas de trabalho, e tantos outros, inclusive aos religiosos e
religiosas que ainda não conhecem a linda história e missão de Padre Caffarel.
De nossa parte, queremos propagar
esse desafio para todos que acessam o blog, recomendando a leitura a você,
equipista, da matéria, na íntegra, do CR Causa de Canonização do Padre Caffarel
na revista supramencionada, na página 08.
ORAÇÃO PELA CANONIZAÇÃO DO SERVO DE DEUS PADRE HENRI CAFFAREL
Deus nosso Pai,
pusestes no fundo do coração de vosso servo Henri Caffarel
um impulso de amor que o ligava sem reservas a vosso
Filho e o inspirava a falar d'Ele.
Profeta para o nosso tempo,
ele mostrou a dignidade e a beleza da vocação de cada um,
conforme a palavra de Jesus dirigida a todos: "Vem e segue-me".
Ele tornou os esposos entusiastas da grandeza do Sacramento do
Matrimônio, que significa o mistério de unidade e de amor fecundo
entre Cristo e a Igreja.
Mostrou que sacerdotes e casais
são chamados a viver a vocação para o amor.
Orientou as viúvas: o amor mais forte que a morte.
Levado pelo Espírito,
conduziu muitos fiéis pelo caminho da oração.
Arrebatado por um fogo devorador, era habitado por Vós, Senhor.
Deus nosso Pai, pela intercessão de Nossa Senhora,
pedimos que apresseis o dia em que a Igreja
há de proclamar a santidade de sua vida,
para que todos encontrem a alegria de seguir Vosso Filho,
cada um segundo sua vocação no Espírito.
Deus nosso Pai, invocamos o Padre Caffarel para ... (especificar a graça a pedir)
Amém.
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
HOMILIA DOMINICAL
28º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A
(15/10/2017)
(15/10/2017)
O BANQUETE E A SALVAÇÃO
A Liturgia deste Domingo apresenta
a salvação sob a imagem de um banquete, preparado por Deus, para todos os
homens. Um grande anúncio de esperança e de alegria perpassa, do início ao fim,
a Palavra de Deus ( Is 25,6 – 10; Fl4,12 – 20; Mt22, 1 – 14).
Tanto no Antigo como no Novo
Testamento, o banquete é símbolo da abundância, da vida, da felicidade.
Jesus é o nosso Pastor e
convida-nos de mil maneiras a segui-Lo, mas não quer obrigar-nos a acompanhá-Lo
contra a nossa vontade. Nisto consiste o mistério do mal: os homens podem
recusar esse convite.Jesus, em Mt 22,1-14, fala-nos dessa recusa.
O Reino de Deus é comparado ao Banquete
para uma festa de casamento. O Rei é Deus que organiza a festa de núpcias de
seu Filho (Jesus). Todas as promessas de Deus encontraram seu cumprimento com a
vinda de Jesus Cristo. Ele, dirá São Paulo, é o “Sim” de Deus a todas as suas
promessas ( 2Cor 1, 19 – 20). Ele é o “Amém” por excelência ( Ap3, 14).
Por que é chamado banquete de
núpcias? Porque o banquete nupcial é o sinal por excelência da alegria, e a
redenção operada por Cristo é “a grande alegria para todo o povo”. Banquete de casamento, sobretudo, porque
Jesus Cristo veio ao mundo para unir a si a humanidade numa maneira tão nova,
tão íntima, a ponto de se poder falar de um matrimônio entre Ele e a Igreja (
Ef 5,25ss). Muitas vezes Jesus se comparou com um esposo. Ele chama a seus
apóstolos “os amigos do esposo”, fala das almas fiéis como se fossem virgens
que vão ao encontro do esposo; João, enfim, chama à Igreja “a Esposa do
Cordeiro” ( Apocalipse) e Paulo chega a afirmar que o matrimônio dos cristãos é
um grande mistério, uma realidade linda e profunda, exatamente porque tem por
modelo o relacionamento esponsal que existe entre Cristo e sua Igreja ( Ef 5,
32s).
A Esposa é a humanidade inteira… a
própria Igreja…
O Banquete representa a felicidade
dos tempos messiânicos. Quem acolhe o convite experimenta profunda alegria… os
Servos representam os profetas… os Apóstolos … e todos nós… os Convidados ao
longo do caminho… são os homens do mundo inteiro.
Os Primeiros convidados não entram
na festa: representam os líderes de Israel, preferem seus interesses. Eles, que
eram os primeiros, passarão a ser os últimos; outros, os pagãos, tomarão seu lugar.
Entre os novos convidados havia um
que não estava trajado a rigor; um que se encontrava aí por acaso, cujos
coração e sentimentos estavam longe: um oportunista, diríamos hoje, ou um
parasita.
Amigo, como entraste aqui? Esta
pergunta é dirigida a cada um de nós que nos encontramos na grande sala nupcial
que é a Igreja, para o Banquete que é a Eucaristia. Obriga – nos a entrar em
nós mesmos e a nos perguntar se não estamos também nós aqui sem a veste nupcial,
se não estamos também nós com o coração ausente e a mente perdida atrás dos
próprios trabalhos e negócios.
São Paulo dizia aos primeiros
cristãos: Que cada um se examine a si mesmo e, assim, coma desse pão e beba
desse cálice ( 1Cor11, 28).
A imagem do
Banquete é considerada em outros lugares da Sagrada Escritura como símbolo de
intimidade e de salvação. “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a
minha voz, e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele
comigo”. (Ap. 3,20). Como é a nossa correspondência às mil chamadas que o
Senhor nos faz chegar? Como é a nossa oração, que nos garante a intimidade com
Deus?
Rejeitar o convite de Deus é algo
muito grave! Perante a salvação, bem absoluto, não há nenhuma desculpa que seja
razoável: nem campos, nem negócios, nem saúde, nem bem-estar.
O Senhor quer que a sua casa fique
cheia; a sua atitude é sempre salvadora: “Ide até as encruzilhadas dos caminhos
e convidai para a festa todos os que encontrardes.Então os empregados saíram
pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons” (Mt 22 ,10).
Ninguém é excluído da intimidade divina. Só fica de fora aquele que resiste ao
amável convite do Senhor, insistentemente repetido.
“Ide às encruzilhadas e convidai
para a festa todos os que encontrardes”. São palavras dirigidas a nós, a todos
os cristãos, pois a vontade salvífica de Deus é universal; abarca todos
os homens de todas as épocas. Cristo, no seu amor pelos homens, procura com
paciência infinita a conversão de cada alma, chegando ao extremo de morrer na
Cruz. Cada homem pode dizer de Jesus: “Ele me amou e se entregou por mim” (Gl.
2,20).
Desta atitude salvadora do Mestre
participamos todos os que desejamos ser seus discípulos. Os empregados saíram
pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram… Devemos empenhar-nos, com
Cristo, na salvação de todas as almas. Não podemos desinteressar-nos de
ninguém.
Temos de sentir toda a urgência de
levar as almas, uma a uma, até o Senhor. A mesma solicitude com que Cristo nos
anima e conforta é a que devemos ter em relação àqueles com quem convivemos
diariamente, seguindo o conselho de Santo Inácio de Antioquia: “Leva a todos
sobre ti, como a ti te leva o Senhor”.
Ninguém deve passar ao nosso lado
sem que as nossas obras lhe falem de Deus.
Mons. José Maria Pereira
SCE da Região Rio II.
SCE da Região Rio II.
domingo, 8 de outubro de 2017
O auxílio mútuo na oração.
A oração é
um dos pilares do Movimento das Equipes de Nossa Senhora.
Dispõe o
Guia das ENS que: “...Os membros das Equipes de Nossa Senhora rezam juntos, uns
com os outros, e também uns pelos outros, com alegria e confiança".
Nas fotos, hoje
pela manhã, na presença do Senhor Jesus, os integrantes da Equipe 07 (Nossa
Senhora de Fátima) deram vida a esta orientação do documento.
sábado, 7 de outubro de 2017
Eleição do CRE - "FAÇAM A ESCOLHA ILUMINADOS PELA FÉ"
Mais uma vez as Equipes irão fazer a escolha do
seu Casal Responsável. Afinal, na tradição equipista, encontramos duas idéias
importantes: as responsabilidades são temporárias e todos devem estar
disponíveis para assumir essas responsabilidades. Parece-me que seja raro algum
casal se manter agarrado a uma responsabilidade. Talvez mais comum seja a
tentação da fuga.
É tão fácil encontrar um pretexto: não temos jeito, não temos tempo, fomos responsáveis há pouco tempo, agora estamos numa fase meio difícil, nossa espiritualidade anda
Para
o casal essa é sempre uma oportunidade de renovação, de vivência mais profunda,
de dedicação maior. Sem dizer que é uma oportunidade ótima para conhecer mais o
Movimento, participar de encontros de formação, assumir a co-responsabilidade
no Colegiado, ampliar os contatos fraternos também fora da Equipe. Ah, sim, é
claro. É também uma ótima ocasião para dar um pouco, depois de ter recebido
tanto, desenvolver a capacidade de compreensão e diálogo, crescer tendo de
tentar fazer os outros crescer. Não perca a oportunidade por preguiçosa, falta
de coragem disfarçada, de modéstia.
E mesmo a Equipe, não pode perder a oportunidade oferecida pela escolha do Casal Responsável. Podem começar fazendo uma revisão da vida da Equipe: Quais são as falhas que precisam ser corrigidas? Quais são os pontos positivos que precisam ser desenvolvidos? Qual o casal mais indicado para isso? Não procurem o mais desocupado, nem o mais tolerante, nem o mais manso, nem o mais inodoro. Procurem quem os possa desafiar, trazer idéias novas, esporear, animar. Não procurem um casal santo demais - porque não o acharão, ou não o suportarão – nem imaginem que a função do Casal Responsável seja posto de recuperação para casais em crise, ou prêmio de consolação para desiludidos.
Façam a escolha iluminados pela fé, movidos pelo amor, na esperança certa de quem confia que Deus nos salva e santifica através de nossos irmãos e irmãs. E não façam do Casal Responsável cabide de responsabilidade que são de toda a Equipe.
Deus ajude nossas Equipes e os novos Casais Responsáveis.
Padre Flávio Cavalca de Castro.
* Padre redentorista, mestre e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, foi Diretor do ITESP e da Editora Santuário. Autor de inúmeras obras escritas e de outras formas de arte ou ciência. É Sacerdote Conselheiro Espiritual e um dos maiores incentivadores das Equipes de Nossa Senhora.
MUTIRÃO
ATENÇÃO CASAIS EQUIPISTAS !!!
Se liguem no CONVITE do nosso
Casal Responsável de Setor Itaipava.
PROVÍNCIA LESTE
REGIÃO RIO II
SETOR ITAIPAVA
Queridos
Casais Equipistas,
Temos o prazer de convidá-los para o Mutirão 2017, que tem como tema a
"Vida no Movimento".
Auxiliar a nossa formação cristã. O Movimento oferece aos equipistas
diversos instrumentos, entre os quais se acha o “Mutirão”, isto é, atividade
que objetiva, especificamente, desenvolver o conhecimento mais profundo e
sistematizado das ENS, de suas origens, de seu carisma e da sua
pedagogia. (Manual da Formação - pg.9)
LOCAL:
Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Araras
HORÁRIO:
8:00
DATA:
22/10/2017.
* Cada
Equipe desenvolverá um Tema.
* Forma de desenvolvimento: Livre
* Tempo por equipe: 15min.
Faremos
um café da manhã, assim cada casal deverá levar algo para partilhar.
ESPERAMOS POR VOCÊS!
Paulane e Roney - CRS Itaipava
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