sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Homilía Dominical dia 27/11/2016


Homilia do Mons. José Maria – I Domingo do Advento (Ano A)

Nesse domingo, inicia mais um Ano Litúrgico, no qual relembramos e revivemos os Mistérios da História da Salvação. A Igreja nos põe de sobreaviso com quatro semanas de antecedência a fim de que nos preparemos para celebrar de novo o Natal e, ao mesmo tempo, para que, com a lembrança da primeira vinda de Deus feito homem ao mundo, estejamos atentos a essas outras vindas do Senhor: no fim da vida de cada um e no fim dos tempos. Por isso o Advento é o tempo de preparação e de esperança.
A palavra ADVENTO significa “Vinda”, chegada: nos faz relembrar e reviver as primeiras etapas da História da Salvação, quando os homens se preparam para a vinda do Salvador, a fim de que também nós possamos preparar hoje em nossa vida a vinda de Cristo por ocasião do Natal.
Isaías fala com ênfase da era messiânica, quando todos os povos se hão de reunir em Jerusalém para adorarem o único Deus. Jerusalém é figura da Igreja, constituída por Deus “sacramento universal de salvação” (LG 48), que abre os seus braços a todos os homens para os conduzir a Cristo e para que, seguindo os seus ensinamentos, vivam como irmãos na concórdia e na paz. Cada cristão deve ser uma voz a chamar os homens, com a veemência de Isaías, à fé verdadeira e ao amor fraterno. Convida Isaías: “Vinde, e deixemo-nos guiar pela luz do Senhor” (Is 2, 5).
O Evangelho (Mt 24, 37 – 44) convoca os cristãos à vigilância: “Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o Senhor” (Mt 24, 42). São Paulo (Rm 13, 11 – 14) lembra que a salvação já está próxima. Chegou a hora de acordar, pois o dia se aproxima É preciso deixar as trevas e ser iluminados pela luz do dia, pela luz de Cristo. Trata-se da conversão: deixar as obras das trevas e fazer o bem revestindo-se do Senhor Jesus Cristo.
Preparemos o caminho para o Senhor que chegará em breve; e se notarmos que a nossa visão está embaçada e não distinguimos com clareza essa luz que procede de Belém, é o momento de afastar os obstáculos. É tempo de fazer com especial delicadeza o exame de consciência e de melhorar a nossa pureza interior para receber a Deus. É o momento de discernir as coisas que nos separam do Senhor e de lançá-las para longe de nós. Um bom exame de consciência deve ir até as raízes dos nossos atos, até os motivos que inspiram as nossas ações. E logo buscar o remédio no Sacramento da Penitência (Confissão)!
“Vigiai, não sabeis em que dia o Senhor virá”. Não se trata apenas da “parusia”, mas também da vinda do Senhor para cada homem no fim da sua vida, quando se encontrar face a face com o seu Salvador; e será esse o dia mais belo, o princípio da vida eterna! “Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá” (Mt 24, 44). Toda a existência do homem é uma constante preparação para ver o Senhor, que cada vez está mais perto; mas no Advento a Igreja ajuda-nos a pedir de um modo especial: “Senhor, mostrai-me os vossos caminhos e ensinai-me as vossas veredas. Dirigi-me na vossa verdade, porque sois o meu Salvador” (Sl 24).
Para manter este estado de vigília, é necessário lutar, porque a tendência de todo homem é viver de olhos cravados nas coisas da terra.
Fiquemos alertas! Assim será se cuidarmos com atenção da oração pessoal, que evita a tibieza e, com ela, a morte dos desejos de santidade; estaremos vigilantes se não abandonarmos os pequenos sacrifícios, que nos mantêm despertos para as coisas de Deus. Diz-nos São Bernardo: “Irmãos, a vós, como às crianças, Deus revela o que ocultou aos sábios e entendidos: os autênticos caminhos da salvação. Aprofundai no sentido deste Advento. E, sobretudo, observai quem é Aquele que vem, de onde vem e para onde vem; para quê, quando e por onde vem. É uma curiosidade boa. A Igreja não celebraria com tanta devoção este Advento se não contivesse algum grande mistério”
Procuremos afastar os motivos que impedem a acolhida do Senhor:
– os prazeres da vida: a pessoa mergulhada nos prazeres fica alienada… No domingo, dorme… passeia… pratica esportes… mas não sobra tempo para a Missa.
– trabalho excessivo: a pessoa obcecada pelo trabalho esquece o resto: Deus, a família, os amigos, a própria saúde…
Como desejo me preparar para o Natal desse ano?
Apenas programando festas, presentes, enfeites, músicas?
Preparemos numa atitude de humildade e vigilância a chegada de Cristo que vem.

Mons. José Maria Pereira

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Novo CR Equipe 06 Nossa Senhora das Graças



Novo CR Equipe 06 Silvana e Peu com a filha Helena, todos muito animados com a nova responsabilidade.



   
                                        O SCE,  Pe. Jorge ,  sempre orientando a sua equipe.

                                       Pedimos a intercessão de Nossa Senhora das Graças por todos!

Homilía Dominical dia 20/11/2016


Homilia do Mons. José Maria – Solenidade de Cristo Rei (Ano C)
Um Rei na Cruz
Com a Solenidade de Cristo, Rei do Universo, encerramos o Ano Litúrgico. No próximo domingo, dia 27 de novembro, será o primeiro domingo do Advento, um novo Ano Litúrgico, início da preparação para o Natal. Ainda que as festas da Epifania, Páscoa e Ascensão sejam também festas de Cristo Rei e Senhor de todas as coisas criadas, a festa de hoje foi especialmente instituída para nos mostrar Jesus como único soberano de uma sociedade que parece querer viver de costas para Deus.
Jesus veio ao mundo para buscar e salvar o que estava perdido; veio em busca dos homens dispersos e afastados de Deus pelo pecado. E como estavam feridos e doentes, curou-os e vendou-lhes as feridas. Tanto os amou que deu a vida por eles. Como Rei, vem para revelar o amor de Deus, para ser o Mediador da Nova Aliança, o Redentor do homem. No Prefácio da Missa fala-se de Jesus que ofereceu ao Pai “um reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz”.
Assim é o Reino de Cristo, do qual somos chamados a participar e que somos convidados a dilatar mediante um apostolado fecundo. O Senhor deve estar presente nos nossos familiares, amigos, vizinhos companheiros de trabalho… “Perante os que reduzem a religião a um cúmulo de negações, ou se conformam com um catolicismo de meias-tintas; perante os que querem por o Senhor de cara contra a parede, ou colocá-Lo num canto da alma…, temos de afirmar, com as nossas palavras e com as nossas obras, que aspiramos a fazer de Cristo um autêntico Rei de todos os corações…, também dos deles” (São JosemariaEscrivá, Sulco, nº 608).
Disse o Papa São João Paulo II: “A Igreja tem necessidade sobretudo de grandes correntes, movimentos e testemunhos de santidade entre os fiéis, porque é da santidade que nasce toda a autêntica renovação da Igreja, todo o enriquecimento da fé e do seguimento cristão, uma re-atualização vital e fecunda do cristianismo com as necessidades dos homens, uma renovada forma de presença no coração da existência humana e da cultura das nações”.
A atitude do cristão não pode ser de mera passividade em relação ai reinado de Cristo no mundo. Nós desejamos ardentemente esse reinado. É necessário que Cristo reine em primeiro lugar na nossa inteligência, mediante o conhecimento da sua doutrina e o acatamento amoroso dessas verdades reveladas. É necessário que reine na nossa vontade, para que se identifique cada vez mais plenamente com a vontade divina. É necessário que reine no nosso coração, para que nenhum amor se anteponha ao amor de Deus. É necessário que reine no nosso corpo, templo do Espírito Santo; no nosso trabalho profissional, caminho de santidade… Convém que Ele reine!”(Papa Pio XI).
Cristo é um Rei que recebeu todo o poder no Céu e na terra, e governa sendo manso e humilde de coração, servindo a todos, porque não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para a redenção de muitos.
O Evangelho (Lc 23, 35-43) apresenta o Rei no trono da Cruz; Cristo não aparece sentado num trono de ouro, mas pregado numa cruz, com uma coroa de espinhos na cabeça, com uma irônica inscrição pregada na cruz: “Jesus Nazareno Rei dos Judeus”.
A cruz é o trono, em que se manifesta plenamente a realeza de Jesus, que é perdão e vida plena para todos. A cruz é a expressão máxima de uma vida feita Amor e entrega.
Na oração do Pai Nosso Jesus nos ensina a pedir: “Venha a nós o vosso Reino”.
Jesus nos convida a fazer parte desse Reino e a trabalhar para que esse Reino chegue ao coração de todos.
Um ladrão foi o primeiro a reconhecer a sua realeza:“ Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino” ( Lc 23, 42).
Hoje ouvimos o Senhor dizer-nos na intimidade do nosso coração: “Eu tenho sobre ti desígnios de paz e não de aflição” ( Jr 29, 11). E fazemos o propósito de corrigir no nosso coração o que não estiver de acordo com o querer de Cristo.
Ao mesmo tempo, pedimos-lhe que nos reforce a vontade de colaborar na tarefa de estender o seu reinado ao nosso redor e em tantos lugares em que ainda não o conhecem.
“Venha a nós o vosso Reino”.
Que esse Reino venha de fato ao nosso coração e ao coração de todos os homens: Reino de Verdade e de Vida; Reino de Santidade e de Graça; Reino de Justiça, de Amor e de Paz…
Sejamos mensageiros desse Reino, na família, na rua, na sociedade, no ambiente de trabalho… E, que Maria, a Mãe Santa do nosso rei, Rainha da Paz, Rainha do nosso coração, cuide de nós como só Ela o sabe fazer!

Mons. José Maria Pereira

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Novo CR Equipe 02 Nossa Senhora do Amor Divino




             Roseli e Aguinaldo recebendo a imagem de Nossa Senhora do Amor Divino de Valeria e Carlinhos, com a benção de Monsenhor José Maria.


A equipe 2 ficou muito feliz com a escolha do novo casal e agradecida ao casal Valéria e Carlinhos pelo empenho durante todo o ano de 2016.

Nossa Senhora do Amor Divino, mantenha seu manto protetor sobre todos nós!

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Homilía Dominical dia 13/11/2016





O FIM do Mundo
Mons. José Maria Pereira

Estamos no penúltimo domingo do Ano Litúrgico. A Palavra de Deus convida-nos a meditar no fim último do homem, no seu destino além da morte. A meta final, para onde Deus nos conduz, faz nascer em nós a esperança e a coragem para enfrentar as adversidades e lutar pelo Advento do Reino.
O Profeta Malaquias fala do juízo final, com acentos fortes: “Eis que virá o dia, abrasador como fornalha...” (Ml 3, 19)
O texto não pretende incutir medo, falando do “fim do mundo”, mas fortalecer a esperança em Deus para enfrentar os dramas da vida e da história; esperança que devemos ter ainda hoje, apesar do que vemos...
São Paulo (2Ts 3, 7-12) fala da comunidade de Tessalônica, perturbada por fanáticos que pregavam estar próximo o fim do mundo. Por isso não valia a pena continuar trabalhando. Paulo diz: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer...” (2Ts 3, 10).
A vida é realmente muito curta e o encontro com Jesus está próximo. Isto ajuda-nos a despreender-nos dos bens que temos de utilizar e aproveitar o tempo; mas não nos exime de maneira nenhuma de dedicar-nos plenamente à nossa profissão no seio da sociedade. Mais ainda: é com os nossos afazeres terrenos, ajudados pela graça, que temos de ganhar o Céu.
Para imitar Cristo, que trabalhou como artesão a maior parte de sua vida, longe de descuidar as tarefas temporais, os cristãos “estão mais obrigados a cumpri-los, por causa da própria fé, de acordo com a vocação a que cada um foi chamado (GS, 43).
O trabalho é o meio ordinário de subsistência e o campo privilegiado para o desenvolvimento das virtudes humanas: a rijeza, a constância, o otimismo por cima das dificuldades... A fé cristã impele-nos além disso a comporta-nos como filhos de Deus com os filhos de Deus, a viver um espírito de caridade, de convivência, de compreensão, a tirar da vida o apego à nossa comodidade, a tentação do egoísmo, a tendência para a exaltação pessoal, a mostrar a caridade de Cristo e os seus resultados concretos de amizade, de compreensão, de afeto humano, de paz. Pelo contrário, a preguiça, a ociosidade, o trabalho mal acabado trazem graves conseqüências. “A ociosidade ensina muitas maldades” (Eclo 33, 29), pois impede a perfeição humana e sobrenatural do homem, debilita-lhe o caráter e abre as portas à concupiscência e a muitas tentações.
Durante séculos, muitos pensavam que, para serem bons cristãos, bastava-lhes uma vida de piedade sem conexão alguma com as suas ocupações profissionais no escritório, na fábrica, no campo, na Universidade... Muitos tinham, além disso, a convicção de que os afazeres temporais, os assuntos profanos em que o homem está imerso de uma forma ou de outra eram um obstáculo para o encontro com Deus e para uma vida plenamente cristã. A vida oculta de Jesus veio ensinar-nos o valor do trabalho, da unidade de vida, pois com o seu trabalho diário o Senhor estava também redimindo o mundo.
O fiel cristão não deve esquecer que, além de ser cidadão da Terra, também o é do Céu, e por isso deve comportar-se entre os outros de uma maneira digna da vocação a que foi chamado, sempre alegre, irrepreensível e simples, compreensivo com todos, bom trabalhador e bom amigo, aberto a todas as realidades autenticamente humanas (cf. Fl. 1, 27; 2, 3-4; 2, 15; 4,4).
Jesus (Lc, 21, 5-19) alerta sobre os falsos profetas: “Cuidado para não serdes enganados...” (Lc 21, 8). Diante das catástrofes Jesus exorta à esperança: não ter medo... Esses sinais de desagregação do mundo velho não devem assustar, pelo contrário são anúncio de alegria e esperança, de que um mundo novo está por surgir. “Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se, ergam a cabeça, porque a libertação está próxima” (Lc 21, 28).
“É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida” (Lc 21, 19). Aproveitemos o tempo!... Diante das dificuldades não nos deixemos levar pelo desânimo! Acreditemos na Vitória final do Reino de Cristo.
Na nossa vida cotidiana, no exercício da nossa profissão, encontraremos naturalmente, sem assumir ares de mestres, inúmeras ocasiões de dar a conhecer a doutrina de Cristo: numa conversa amigável, no comentário a uma notícia que está na boca de todos, ao escutarmos a confidência de um problema pessoal ou familiar... O Anjo da Guarda, a quem tantas vezes recorremos, porá na nossa boca a palavra certa que anime, que ajude e facilite, talvez com o tempo, a aproximação mais direta de Cristo das pessoas que trabalham conosco.
Cristo nos garante: “Coragem, levantai a cabeça, porque se aproxima a libertação”.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Novo CR EQUIPE 10 Nossa Senhora das Graças


           Cristiane e Antonio Carlos Equipe 10 Nossa Senhora das Graças

         Agradecemos o empenho e dedicação  do SCE Pe. Jac e do Casal Piloto Ane e Doca.


                        Que Nossa Senhora Das Graças interceda por todos nós!

Homilía Dominical dia 06/11/2016





Vocação: Ser Santo!
Mons. José Maria Pereira
A nossa vocação é para a Santidade! É o que nos atesta São Paulo: “Foi assim que nEle nos escolheu antes da constituição do mundo, para sermos santos e imaculados diante dos seus olhos” (Ef 1, 4). “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Tes. 4, 3).
A Igreja convida-nos hoje a pensar naqueles que, como nós, passaram por este mundo lutando com dificuldades e tentações parecidas às nossas, e venceram. É essa grande multidão que ninguém poderia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, como nos fala São João em Ap. 7, 2 -14. Todos estão marcados na fronte, revestidos de vestes brancas, lavados no Sangue do Cordeiro (Ap 7, 4) A marca e as vestes são símbolo do Batismo, que imprime no homem, para sempre, o caráter da pertença a Cristo, e a graça renovada e aumentada pelos sacramentos e pelas boas obras.
Hoje festejamos e pedimos ajuda à multidão incontável que alcançou o Céu depois de ter passado por este mundo semeando amor e alegria quase sem terem consciência disso; recordamos aqueles que, enquanto estiveram entre nós, se ocuparam talvez num trabalho semelhante ao nosso: empregados de escritório, comerciantes, empregadas domésticas, professores, secretárias, trabalhadores da cidade e do campo... Lutaram com dificuldades parecidas às nossas e tiveram que recomeçar muitas vezes, como nós procuramos fazer.
Todos fomos chamados a alcançar a plenitude do Amor, a luta contra as nossas paixões e tendências desordenadas, a recomeçar sempre que preciso, porque “a santidade não depende do estado – solteiro, casado, viúvo, sacerdote – mas da correspondência pessoal à graça que a todos nos é concedida” (São Josemaria Escrivá). A Igreja recorda-nos que o trabalhador que todos as manhãs empunha a sua ferramenta ou caneta, ou a mãe de família que se ocupa em seus trabalhos domésticos, no lugar que Deus lhes designou, devem santificar-se cumprindo fielmente os seus deveres.
Agora podemos fazer nossa a oração de Santa Teresa, que ela mesma escutará: “Ó almas bem-aventuradas, que tão bem soubestes aproveitar e comprar herança tão deleitosa...! Ajudai-nos, pois estais tão perto da fonte; obtei água para os que aqui perecemos de sede”.
Nós somos ainda a Igreja peregrina que se dirige para o Céu; e, enquanto caminhamos, temos de reunir esse tesouro de boas obras com que um dia nos apresentaremos a Deus. Ouvimos o convite do Senhor: “Se alguém quer vir após Mim...” Todos fomos chamados à plenitude da vida em Cristo. O Senhor chama-nos numa ocupação profissional, para que ali o encontremos, realizando as nossas tarefas com perfeição humana e, ao mesmo tempo, com sentido sobrenatural: oferecendo a Deus, vivendo a caridade com os nossos colegas, praticando a mortificação de um trabalho perfeitamente terminado, procurando já aqui na terra o rosto de Deus, a quem um dia veremos face a face.
“Para amar a Deus e servi-Lo, não é necessário fazer coisas estranhas. Cristo pede a todos os homens, sem exceção, que sejam perfeitos como o seu Pai celestial é perfeito (Mt. 5, 8). Para a grande maioria dos homens, ser santo significa santificar o seu trabalho, santificar-se no seu trabalho e santificar os outros com o seu trabalho, e assim encontrar a Deus no caminho da vida” (São Josemaria Escrivá).
Vale a pena meditar as palavras de São João Paulo II, referindo-se a São Josemaria Escrivá, apontando a santidade ao alcance de todos: “ São Josemaria foi escolhido pelo Senhor para anunciar a chamada universal à santidade e mostrar que as atividades correntes que compõem a vida de todos os dias são caminho de santificação. Pode-se dizer que foi o santo do cotidiano. De fato, estava convencido de que, para quem vive sob a ótica da fé, tudo é ocasião de um encontro com Deus, tudo se torna um estímulo para a oração. vista desta forma, a vida diária revela uma grandeza insuspeitada. A santidade apresenta-se verdadeiramente ao alcance de todos” (São João Paulo II, sobre Escrivá).
O que fizeram essas mães de família, esses intelectuais ou operários..., para estarem no Céu? Pois bem, procuraram santificar as pequenas realidades diárias! E é isso o que temos de fazer: ganhar o Céu todos os dias com as coisas que temos entre mãos, entre as pessoas que Deus colocou ao nosso lado.
Encontramo-nos a Caminho do Céu e muito necessitados da misericórdia do Senhor!
No Céu espera-nos a Virgem Maria, para estender-nos a mão e levar-nos à presença do seu Filho e de tantos seres queridos que ali nos aguardam.