segunda-feira, 31 de outubro de 2016
NOVO CASAL RESPONSAVEL EQUIPE 08 NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
ADRIANA E IVANDRO CR EQUIPE 08 - NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Que Deus os ilumine nessa nova caminhada e Nossa Senhora de Guadalupe interceda por todos nós!
Agradecemos ao SCE Pe. Thiago Freitas pela disponibilidade e orientações.
“Amor verdadeiro é sair de si mesmo”
31 de Outubro de 2016
|
A alegria cristã não é
fisiológica: o seu fundamento é sobrenatural, e está acima da doença e da
contradição. - Alegria não é alvoroço de guizos ou de baile popular. A
verdadeira alegria é algo mais íntimo: algo que nos faz estar serenos,
transbordantes de júbilo, ainda que às vezes o rosto permaneça severo.
(Forja, 520)
|
Há quem viva amargurado o dia inteiro. Tudo lhe causa
desassossego. Dorme com uma obsessão física: que essa única evasão possível
lhe vai durar pouco. Acorda com a impressão hostil e desanimadora de que já
tem outra jornada pela frente.
Muitos se esqueceram de que o Senhor nos colocou, neste mundo,
de passagem para a felicidade eterna; e não pensam que só a poderão alcançar
os que caminharem, pela terra, com a alegria dos filhos de Deus. (Sulco, 305)
|
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Homilía Dominical dia 30/10/2016
A Conversão de
Zaqueu
Mons.
José Maria Pereira
O Evangelho (Lc. 19, 1-10) fala-nos do encontro
misericordioso de Jesus com Zaqueu. O Senhor passa por Jericó, a caminho de
Jerusalém! Uma multidão apinhava-se nas ruas por onde o Mestre passava e lá no
meio da multidão encontrava-se um homem chefe dos publicanos e rico, bem
conhecido em Jericó pelo seu cargo.
Os publicanos eram cobradores de impostos. O imposto
era fixado pela autoridade romana e os publicanos cobravam uma sobretaxa, da
qual viviam. Isto prestava-se a arbitrariedades, razão pela qual eram
facilmente hostilizados pela população.
São Lucas diz que Zaqueu procurava ver Jesus para
conhecê-Lo, mas não podia por causa da multidão, pois era muito baixo. Mas o
seu desejo é eficaz! Para conseguir realizar o seu propósito, começa por
misturar-se com a multidão e depois, sem pensar no ridículo da sua atitude,
correndo adiante subiu a um sicômaro para ver Jesus, que devia passar por ali.
Não se importa com o que as pessoas possam pensar ao verem um homem da sua
posição começar a correr e depois subir numa árvore. É uma formidável lição
para nós que, acima de tudo, queremos ver Jesus e permanecer com Ele.
Que o Senhor aumente em nós o desejo sincero de vê-Lo!
Eu quero realmente ver Jesus? – perguntava o Papa João Paulo II ao comentar
esta mensagem do Evangelho –, faço tudo o que posso para poder vê-Lo? Este
problema, depois de dois mil anos, é tão atual como naquela altura, quando
Jesus atravessava as cidades e povoados da sua terra. E é atual para cada um de
nós pessoalmente: quero verdadeiramente contemplá-Lo, ou não será que venho
evitando encontrar-me com Ele? Prefiro não vê-Lo ou que Ele não me veja? E se
já o vislumbro de algum modo, não será que prefiro vê-Lo de longe, sem me
aproximar muito, sem me situar claramente diante dos seus olhos..., para não
ter que aceitar toda a verdade que há nEle, que provém dEle?
Qualquer esforço que façamos por aproximar-nos de
Cristo é amplamente recompensado. Disse Jesus: “Zaqueu desce depressa! Hoje Eu
devo ficar na tua casa” (Lc 19, 5). Que alegria imensa! Zaqueu, que já se dava
por satisfeito de vê-Lo do alto de uma árvore, ouve Jesus chamá-lo pelo nome,
como a um velho amigo, e, e com a mesma confiança, fazer-se convidar para sua
casa. Comenta Santo Agostinho: “Aquele que tinha por coisa grande e inefável
vê-Lo passar, mereceu imediatamente tê-Lo em casa.” O Mestre, que tinha lido no
coração do publicano a sinceridade dos seus desejos, não quis deixar passar a
ocasião. Zaqueu descobre que é amado pessoalmente por Aquele que se apresenta
como o Messias esperado, sente-se tocado no íntimo do seu espírito e abre o seu
coração.
Zaqueu está agora com o Mestre, e com Ele tem tudo.
Mostra com atos a sinceridade da sua nova vida; converte-se em mais um
discípulo do Mestre.
O encontro com Cristo leva-nos a ser generosos com os
outros, a compartilhar imediatamente com quem está mais necessitado o muito ou
o pouco que temos.
“Hoje entrou a salvação nesta casa” (Lc 19, 9). É um
convite à esperança: se alguma vez o Senhor permite que passemos por
dificuldades, se nos sentimos às escuras e perdidos, temos de saber que Jesus,
o Bom Pastor, sairá imediatamente em nossa busca. Diz Santo Ambrósio: “O Senhor
escolhe um chefe de publicanos: quem poderá desesperar se ele alcançou a
graça?” O Senhor nunca se esquece dos seus.
A figura de Zaqueu deve ajudar-nos a nunca dar ninguém
por perdido ou irrecuperável.
Não duvidemos nunca do Senhor, da sua bondade e do seu
amor pelos homens, por muito extremas ou difíceis que sejam as situações em que
nos encontremos ou em que se encontrem as pessoas que queremos levar até Jesus.
A sua misericórdia é sempre maior do que os nossos pobres raciocínios.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
RETIRO ANUAL SETOR TERESÓPOLIS
No dia 23 de Outubro foi realizado o Retiro Setor Teresópolis.
O CRS, Eliane e Wilson, seguiu a risca todos os pedidos do Movimento para a realização deste PCE tão importante, ao final saímos em peregrinação até a Igreja de Santa Thereza.
Final de semana abençoado, com muito silêncio, e orações.
Pe. Rogério foi o pregador e nos momentos de folga atendeu as confissões.
O CRS, Eliane e Wilson, seguiu a risca todos os pedidos do Movimento para a realização deste PCE tão importante, ao final saímos em peregrinação até a Igreja de Santa Thereza.
Final de semana abençoado, com muito silêncio, e orações.
Pe. Rogério foi o pregador e nos momentos de folga atendeu as confissões.
Santa Thereza D'Avila, interceda por todos nós!
HORA SANTA VOCACIONAL DIA 27/10/2016
Hoje , Hora Santa Vocacional no Seminário Nossa Senhora do Amor Divíno, às 20h.
Nossa Senhora do Amor Divíno, rogai por nós!
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Homilía Dominical 23/10/2016
Oração: Autêntica ou Falsa?
Mons. José Maria Pereira
“A oração do
humilde atravessa as nuvens”, diz Eclo 35, 21: sobe até Deus e desce cheia de
frutos.
Em
Lc 18, 9 –14, Jesus põe em confronto a oração do soberbo
e do humilde, contando-nos a parábola do fariseu e do publicano.
Antes de narrar a parábola, São Lucas preocupa-se em
mencionar que Jesus falava a uns que confiavam em si mesmos, como se fossem
justos, e desprezavam os outros. O Senhor fala de dois personagens bem
conhecidos de todos os ouvintes: Subiram dois homens ao Templo para orar: um
fariseu e outro publicano. Percebeu-se logo que, embora ambos tenham ido ao
Templo com a mesma finalidade, um deles não fez oração. Não falou com Deus num
diálogo amoroso, mas consigo próprio. Na sua oração, não há amor como também
não há humildade. Está de pé, dá graças pelo que faz, mostra-se satisfeito.
Compara-se com os outros e considera-se mais justo, melhor cumpridor da Lei.
Parece não necessitar de Deus. Na oração, ao invés de louvar a Deus, louva-se a
si mesmo... Sua oração é longa: é uma arrogante exaltação de si. Sua Salvação
não é dom de Deus, mas conquista de suas“boas obras”.
O publicano “ficou de longe, e por isso Deus aproximou-se
dele mais facilmente. Não atrevendo a levantar os olhos ao céu, tinha já
consigo Aquele que fez os céus... Que o Senhor esteja longe ou não, depende de
ti. Ama e se aproximará” (Santo Agostinho). O publicano conquistou a Deus pela
sua humildade, pois “Ele resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes”
(Tg 4, 6). Não se considera melhor do que os outros... Nem os julga... Sua
oração é breve: resume-se em pedir perdão.
Efetivamente, a humildade é o fundamento do nosso trato
com Deus.
“Deus gosta – ensina Santo Afonso Maria de Ligório – de
que trateis familiarmente com Ele. Tratai com Ele dos vossos assuntos, dos
vossos projetos, dos vossos trabalhos, dos vossos temores e de tudo o que vos
interesse. Fazei-o com confiança e com o coração aberto, porque Deus não
costuma falar à alma que não lhe fala.” Mas falemos-Lhe com a simplicidade da
humildade.
Jesus começa a parábola do fariseu e o publicano (Lc 18,
1) insistindo em que é preciso orar sempre! O Mestre quer dizer-nos de muitas
maneiras que a oração é absolutamente necessária para segui-Lo e para
empreender qualquer tarefa cujo valor permaneça para além desta vida
passageira.
Nos começos do seu Pontificado, o Papa João Paulo II
declarava: “A oração é para mim a primeira tarefa e como que o primeiro anúncio;
é a primeira condição do meu serviço à Igreja e ao mundo.” E acrescentava:
“Todos os fiéis devem considerar sempre a oração como a obra essencial e
insubstituível da sua vocação... Sabemos bem que a fidelidade à oração ou o seu
abandono são a prova da vitalidade ou da decadência da vida religiosa, do
apostolado, da fidelidade cristã.” Sem oração, não poderíamos seguir o Senhor
no meio do mundo. A oração é tão indispensável como o alimento ou a respiração
para a vida do corpo.
Façamos um exame, uma reflexão, sobre como estamos
rezando! Examinemos hoje se a nossa oração, o nosso trato diário com Jesus,
vivifica o nosso trabalho, a vida familiar, a amizade, o apostolado... Sabemos
que tudo é diferente quando primeiro falamos com o Mestre. É na oração que o
Senhor dá luzes para entender as verdades.
Peçamos ao Senhor a graça de termos zelo, amor, pelos
tempos de oração, que defendamos os tempos dedicados à oração, “estando a sós
com quem sabemos que nos ama” (Santa Teresa), pois dela tiramos forças para
santificar os nossos afazeres diários, para converter em graça as contrariedades
e para vencer todas as dificuldades. A nossa fortaleza está na proporção do
nosso trato com o Senhor.
Não deixemos nunca a oração! Escreve Santa Teresa: “Outra
coisa não me parece perder o caminho senão abandonar a oração.” Não devemos
ficar preocupados se algumas vezes a oração se torna árida, não experimentamos
nenhum sentimento especial enquanto tentamos rezar. No tratado sobre a oração, ensina São Pedro de Alcântara: “Para quem se
empenha seriamente em fazer oração, virão tempos em que lhe parecerá vaguear
por um deserto e, apesar de todos os esforços, não sentir nada de Deus. Deve
saber que essas provas não são poupadas a ninguém que tome a oração a sério
[...]. Nesses períodos, deve esforçar-se firmemente por manter a oração, que
ainda que possa dar-lhe a impressão de um certo artificialismo, é na realidade
algo completamente distinto: é precisamente nessa altura que a oração constitui
uma expressão de sua fidelidade a Deus, na presença do qual quer permanecer
mesmo que não seja recompensado por nenhuma consolação subjetiva.”
“É a presença silenciosa de Deus na base do nosso
pensamento, da nossa reflexão e do nosso ser, que impregna toda a nossa
consciência.” (Bento XVI)
Nesse DIA MUNDIAL DAS MISSÕES, o papa nos lembra que...
“é uma ocasião para renovar o compromisso de anunciar o Evangelho e conferir às
atividades pastorais ampla conotação missionária...
‘Queremos
ver Jesus’ é um apelo atual... Os homens de nosso tempo pedem aos fiéis que não
apenas “falem” de Jesus, mas, O “apresentem”, fazendo resplandecer o seu rosto,
em todos os cantos da terra.
A
oração ajudará a ser “Discípulos-Missionários”
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Homilía Dominical dia 16/10/2016
A Oração da Viúva
Mons. José Maria Pereira
O Evangelho (Lc 18,
1-8) realça três aspectos quanto à oração: a oração como expressão da fé em
Deus; a presença da oração em toda a vida da pessoa e a perseverança nela.
Jesus narra a parábola do juiz injusto e da viúva.
Trata-se de um juiz que “não temia a Deus nem respeitava os homens” e que não
quer saber nada de uma pobre viúva que a ele recorre exigindo justiça; por fim,
cede às suas incessantes súplicas para que ela não o continue a incomodar.
Deste exemplo Jesus tira uma lição: fazer compreender que Deus, muito melhor
que o juiz injusto, escutará as súplicas de quem a Ele recorre confiadamente.
Santo Agostinho, ao comentar esta passagem do
Evangelho, ressalta a relação que existe entre a fé e a oração confiante: “Se a
fé fraqueja, a oração perece; pois a fé é a fonte da oração e o rio não pode
fluir se o manancial fica seco”. A nossa oração tem de ser contínua e confiada,
como a de Jesus, nosso Modelo: “Pai, eu sei que sempre me ouves” (Jo 11, 42).
Ele nos escuta sempre.
Examinemos hoje se a nossa oração é perseverante,
confiada, insistente. “Persevera na oração, como aconselha o Mestre. Esse ponto
de partida será a origem da tua paz, da tua alegria, da tua serenidade e,
portanto, da tua eficácia sobrenatural e humana” (São Josemaria Escrivá, Forja,
nº 536). Não há nada que uma oração perseverante não alcance!
Na parábola, ao juiz o Senhor contrapõe uma viúva,
símbolo da pessoa indefesa e desamparada. E à sua insistência perseverante em
pedir justiça, a resistência do juiz em atendê-la. O final inesperado acontece
depois de um contínuo ir e vir da viúva e das reiteradas negativas do juiz.
Este acaba por ceder, e a parte mais fraca obtém o que desejava. Mas a razão
desta vitória não está em que o coração do administrador da justiça mudou: a
única arma que conseguiu a vitória foi a oração incessante, a insistência da
mulher! E o Senhor conclui com uma reviravolta: “E Deus, não fará justiça aos
seus escolhidos, que dia e noite gritam por Ele? Será que vai fazê-los
esperar?” (Lc 18, 7). Jesus faz ver que o centro da parábola não é o juiz
injusto, mas Deus, cheio de misericórdia, paciente e imensamente zeloso pelos
seus.
“É preciso reconhecer humilde e realmente que somos
frágeis e débeis, com necessidade contínua de força interior e de consolação. A
oração dá força para os grandes ideais, para manter a fé, a caridade, a pureza,
a generosidade; a oração dá ânimo para sair da indiferença e da culpa, se por
desgraça se cedeu à tentação e à debilidade; a oração dá luz para ver e julgar
os acontecimentos da própria vida e da própria história na perspectiva
salvífica de Deus e da eternidade. Por isso, não deixeis de orar! Não passe um
dia sem que tenhais orado um pouco! A oração é um dever, mas também é uma
grande alegria, porque é um diálogo com Deus por meio de Jesus Cristo! Cada
domingo a Santa Missa e, se vos é possível, alguma vez também durante a semana;
cada dia as orações da manhã e da noite e nos momentos mais oportunos!” (São
João Paulo II, Aos Jovens, 14/03/1979).
Ao terminar a parábola, Jesus acrescenta: “Mas o
Filho do Homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”
(Lc 18, 8). Por ventura encontrará uma fé semelhante à da viúva? Trata-se de
uma fé concreta: a fé dos filhos de Deus na bondade e no poder do seu Pai do
Céu. O homem pode fechar-se a Deus, não sentir necessidade dEle, procurar por
outros caminhos a solução para as suas deficiências, e então jamais encontrará
os bens de que necessita.
Uma conseqüência direta da fé é a oração, mas, ao
mesmo tempo, “a oração dá maior firmeza à própria fé. Ambas estão perfeitamente
unidas. Por isso, quando pedimos, acabamos por ser melhores; se não fosse
assim, não nos tornaríamos mais piedosos, mas mais avaros e ambiciosos”, diz
Santo Agostinho.
Neste mês de outubro, não deixemos de servir-nos do
Santo Rosário como oração sempre eficaz para conseguir através de Nossa
Senhora, tudo aquilo de que precisamos, nós e as pessoas que de alguma maneira
dependem de nós. Não separemos a oração da vida, da ação! Tudo pode ser
impregnado da presença de Deus. E isto é oração!
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Homilía Dominical dia 09/10/2016
Em Tudo Dai Graças!
Mons. José Maria Pereira
Vivemos
num mundo em que a vida humana transformou-se num grande comércio onde tudo se
compra e tudo se paga... É a época do descartável! Diante dessa realidade,
muitos perderam o valor da gratuidade e da gratidão.
“Obrigado”
é uma palavra tão simples, mas tão esquecida por muitos!
No
Evangelho (Lc. 17, 11-19) Jesus cura dez leprosos, mas apenas um volta para agradecer.
Na
sua última viagem a Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galiléia;
saíram-Lhe ao encontro dez leprosos que se detiveram a certa distância do lugar
em que se encontravam o Mestre e o grupo que o acompanhava, pois a lei proibia
que esses doentes se aproximassem das pessoas. Entre os leprosos contava-se um
samaritano, apesar de não haver trato entre os judeus e os samaritanos, dada a
inimizade secular que separava os dois povos; mas a desgraça unira-os, como
acontece tantas vezes na vida.
Eles
gritam de longe: “Jesus, mestre, tem compaixão de nós...”
Jesus
se compadece e os manda se apresentarem aos sacerdotes, que eram os
responsáveis para comprovar a cura e liberar a reintegração na Comunidade.
Os
dez obedecem e no caminho se vêem curados; mas só um volta para agradecer... e
era um samaritano, considerado estrangeiro e desprezado pelos judeus...
Cristo
questiona: “Não foram dez os curados? Onde estão os outros nove? E acrescenta:
Levanta-te e vai. TUA FÉ te salvou.”
Estes
leprosos ensinam-nos a pedir: recorrem à misericórdia divina, que é fonte de
todas as graças. E mostra-nos o caminho da cura, seja qual for a lepra que
tenhamos na alma: ter fé e sermos dóceis àqueles que, em nome do Mestre, nos
indicam o que devemos fazer.
Imaginemos
o samaritano correndo, glorificando a Deus em voz alta; e foi prostrar-se aos
pés do Mestre, dando-lhe graças.
Foi
uma ação profundamente humana e cheia de beleza. Dizia Santo Agostinho: “Que
coisa melhor podemos trazer no coração, pronunciar com a boca, escrever com a
pena, do que estas palavras: “graças a Deus”? Não há nada que se possa dizer
com maior brevidade, nem ouvir com maior alegria, nem sentir com maior
elevação, nem realizar com maior utilidade.” A gratidão é uma das virtudes que
enobrecem a pessoa humana. Desde criança, fomos educados a agradecer os favores
recebidos. A gratidão é uma atitude que brota do coração de quem se sente amado
pelo amor de Deus...
“Não
foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?” Quantas vezes Jesus não
terá perguntado por nós, depois de tantas graças!
Com
freqüência, temos melhor memória para as nossas necessidades e carências do que
para os nossos bens. Vivemos pendentes daquilo que nos falta, e reparamos pouco
naquilo que temos, e talvez seja por isso que ficamos aquém no nosso
agradecimento. Pensamos que temos pleno direito ao que possuímos e
esquecemo-nos do que diz Santo Agostinho: “Nada é nosso, a não ser o pecado que
possuímos. Pois que tens tu que não tenhas recebido? (1Cor 4, 7).”
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
APRESENTAÇÃO DO MOVIMENTO ENS NO SEMINÁRIO NOSSA SENHORA DO AMOR DIVINO
Roseli e Aguinaldo fizeram uma apresentação do Movimento das ENS's no Seminário Nossa Senhora do Amor Divino.
Nossa Senhora do Amor Divino , rogai por nós!
Assinar:
Postagens (Atom)