quinta-feira, 28 de maio de 2015

Homilía Dominical dia 31/05/2015 - Mt 28,16-20



Santíssima Trindade
Mons. José Maria Pereira






Depois de ter celebrado os mistérios da Salvação, desde o nascimento de Cristo (Natal) até a vinda do Espírito Santo (Pentecostes), a liturgia propõe-nos o mistério central de nossa fé, a fonte de tudo e à qual tudo deve voltar: a Trindade.
Santo Agostinho afirmou que é difícil encontrar uma pessoa que, falando da Trindade, saiba do que esteja falando (Confissões XIII,II). Trata-se de uma tarefa – como foi revelado em sonho a Santo Agostinho – não menos impossível do que aquela de uma criança que tenta esvaziar o mar usando uma concha.
Toda a vida da Igreja está impregnada pelo Mistério da Santíssima Trindade. E quando falamos aqui de mistério, não pensemos no incompreensível, mais na realidade mais profunda que atinge o núcleo do nosso ser e do nosso agir.
A revelação da Trindade é, portanto, uma cascata de amor: é o gesto supremo da condescendência divina para com o homem. Os gregos diziam: “ Nenhum Deus pode se misturar com o homem” ( Platão). Nosso Deus, em vez disso, se misturou com o homem; tramou sua vida com a do homem preparando-o para a comunhão eterna com ele.
Mas é Cristo quem nos revela a intimidade do mistério trinitário e o convite para que participemos dele. “Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt, 11, 27). Ele revelou-nos também a existência do Espírito Santo junto com o Pai e enviou-o à Igreja para que a santificasse até o fim dos tempos; e revelou-nos a perfeitíssima Unidade de vida entre as Pessoas divinas (Cf. Jo16, 12-15).
O mistério da Santíssima Trindade é o ponto de partida de toda a verdade revelada e a fonte de que procede a vida sobrenatural e para a qual nos encaminhamos: somos filhos do Pai, irmãos e co-herdeiros do Filho, santificados continuamente pelo Espírito Santo para nos assemelharmos cada vez mais a Cristo.
Por ser o mistério central da vida da Igreja, a Santíssima Trindade é continuamente invocada em toda a liturgia. Fomos batizados em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e em seu nome perdoam-se os pecados; ao começarmos e ao terminarmos muitas orações, dirigimo-nos ao Pai, por mediação de Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Muitas vezes ao longo do dia, nós, os cristãos repetimos: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Meditando sobre a Trindade dizia S. Josemaria Escrivá: “Deus é o meu Pai! Se meditares nisto, não sairás dessa consoladora consideração.
Jesus é meu Amigo íntimo ! (outra descoberta), que me ama com toda a divina loucura do seu coração.
O Espírito Santo é meu Consolador!, que me guia nos passos de todo o meu caminho. Pensa bem, nisso. Tu és de Deus..., e Deus é teu” (Forja, nº2).
Desde que o homem é chamado a participar da própria vida divina pela graça recebida no Batismo, está destinado a participar cada vez mais dessa Vida. É um caminho que é preciso percorrer continuamente.
A Santíssima Trindade habita na nossa alma como num templo. E São Paulo faz-nos saber que o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Cf. Rm 5, 5). E aí, na intimidade da alma, temos de nos acostumar a relacionar-nos com Deus Pai, com Deus Filho e com Deus Espírito Santo. Dizia Santa Catarina de Sena: “Vós, Trindade eterna, sois mar profundo, no qual quanto mais penetro, mais descubro, e quanto mais descubro, mais vos procuro”.
Imensa é a alegria por termos a presença da Santíssima Trindade na nossa alma! Esta alegria é destinada a todo cristão, chamado à santidade no meio dos seus afazeres profissionais e que deseja amar a Deus com todo o seu ser; se bem que, como diz Santa Teresa, “há muitas almas que permanecem rodando o castelo (da alma), no lugar onde montam guarda as sentinelas , e nada se lhes dá de penetrar nele. Não sabem o que existe em tão preciosa mansão, nem quem mora dentro dela”. Nessa “preciosa mansão”, na alma que resplandece pela graça, está Deus conosco: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Desde pequenos, aprendemos de nossos pais a fazer o sinal da cruz e chamar a Deus: de Pai, Filho e Espírito Santo.
Assim com toda a naturalidade, estávamos invocando o mistério mais profundo de nossa fé e da vida cristã: Santíssima Trindade que hoje celebramos.
Só Cristo nos revelou claramente essa verdade: Fala constantemente do Pai: Quando Felipe diz: “Mostra-nos o Pai...”, Jesus responde: “Felipe... quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,8).
Jesus promete o Espírito Santo: “Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena Verdade”.
Quando se despede, no dia da Ascensão, afirma: “Ide... e batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
A contemplação e o louvor à Santíssima Trindade são a substância da nossa vida sobrenatural, e esse é também o nosso fim: porque no Céu, junto de Nossa Senhora – Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo: mais do que Ela, só Deus - , a nossa felicidade e o nosso júbilo serão um louvor eterno ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Estes vieram em nós no Batismo. Estabeleceram em nós sua habitação e nos são mais íntimos do que nós mesmos, diz Santo Agostinho. Em seu nome e no diálogo com eles desenvolve-se toda a nossa vida de fé, desde o berço até o túmulo. No limiar da existência fomos batizados “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. No ocaso dela, partiremos deste mundo ainda “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Fazendo o sinal da Cruz, nós declaramos a cada vez, nossa vontade de pertencer à Trindade.







domingo, 24 de maio de 2015

Bodas do Setor Petrópolis 50 anos

Hoje tivemos o prazer de participar das atividades promovidas pelo setor Petrópolis em comemoração dos seus cinquenta anos, relembramos os momentos em que o setor estava se formando, os casais que se empenharam tanto em levar para tantas outras cidades e estados o Movimento.

Missa celebrada pelo nosso Bispo Diocesano Dom Gregório na capela Nossa Senhora do Sion.

 Concelebrantes Monsenhor Paulo Daher, Frei Ludovico e Pe. Marcio.





















Celina e Wilson CRS Petrópolis convidaram o colegiado da Região para um testemunho.







Encontramos casais que ajudaram a formar outros setores




























Gostaríamos de parabenizar ao CRS Petrópolis Celina e Wilson e todo seu colegiado, pela organização e  dedicação, nos proporcionando momentos felizes com nossas famílias e vemos a extensão das ENS.

Nossa Senhora do Sion, rogai por nós!

CRS Itaipava - Janete e Marco Antônio


Maria visita no Santuário Nossa Senhora do Amor Divino

No sábado, dia 23,  foi realizado o Maria visita entre as equipes 01, 02 e 06 do Setor Itaipava, organizado pelo querido casal ligação Rosana e Sérgio.
Uma reunião de equipes mistas, um Momento Mariano que tanto bem faz aos participantes, como é importante a reflexão sobre os PCE's , a responsabilidade no Movimento das equipes e Maria.
















































Agradecemos ao Casal ligação pelo carinho e zelo com o movimento das equipes e que Nossa Senhora do Amor Divino, esteja sempre intercedendo por todos nós.


Janete e Marco Antônio CRS - Itaipava
 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

EXPERIÊNCIA COMUNITÁRIA



Aconteceu no ultimo dia 14 de maio, mais uma reunião da Experiência Comunitária, com o tema  REDESCOBRIR O AMOR.  Fomos recebidos pelo carinhoso e alegre casal Bruno e Catia. O encontro contou com a presença de todos os casais e do SCE. Pe. Brandão. Temos vivido juntos uma Experiência muito forte de encontro com nosso Senhor e de um novo olhar para a vida conjugal. Que Deus abençoe nossa caminhada.






CONFRATERNIZAÇÃO

No dia 1 de maio nos reunimos para uma confraternização na casa do casal Bruno e Catia. Momento de entrosamento de descontração partilha e muita alegria. " Eles eram um só coração e uma alma". Chegaremos lá com a graça de Deus.

Paulo Cleffs