DEVER DE SENTAR-SE... NO OUTONO DA VIDA
DEVER DE
SENTAR-SE... NO OUTONO DA VIDA
O dever de sentar-se não é estático. Ele modifica-se, como a própria vida, e tem suas idades, como o amor. Precisa estar em constante renovação: recém-casados ou já amadurecidos, com os filhos pequenos ou já grandes, na ausência momentânea de um dos cônjuges, ou na sua ausência definitiva, quando tiver regressado para junto do Pai...
No começo do casamento, cada um dos cônjuges tende a seguir sua própria psicologia, masculina ou feminina. Assim vão surgindo divergências no modo de pensar, de ver as coisas, de sentir, de agir e, imperceptivelmente, marido e mulher podem começar a distanciar-se um do outro .
Se não se precaverem, existirá um dia, um abismo entre si e não mais conseguirão entender-se. Poderão acomodar-se à situação, levando uma vida paralela, resignados ao fracasso, ou explodir em crise, crise que se não for bem contornada, poderá levar à ruptura.
A intimidade do casal requer sempre um recomeçar. Nunca é definitivamente alcançada, e o dever de sentar-se é um dos meios mais eficazes para consegui-la progressivamente. . . .
Já ouvimos muitas vezes a definição do Dever de sentar-se: "Um longo momento que marido e mulher passam juntos calmamente, todos os meses, para um balanço de sua vida, sob o olhar de Deus". No momento, todos nós sabemos que é um dos pontos onde há mais falhas, maiores dificuldades. . . .
A vida desgasta, separa; cada cônjuge tem seu caráter, seus gostos, seu temperamento. É preciso harmonizar tudo isso. É preciso, acima de tudo, planejar sempre a vida em comum e a vida do lar: e planejar não significa apenas fixar horários, programas, atitudes. Planejar é pôr as partes em contato, as pessoas em comum acordo, respeitando cada um as fraquezas do outro e valorizando suas qualidades. Planejar é, sobretudo, dialogar, comunicar o mais íntimo de si, conservar o entusiasmo, a grandeza e o ideal do matrimônio cristão como no primeiro dia de casados.
Se, é importante planejar quando se é jovem, quando se esta na primavera, também é importante fazer planos quando se está no outono... e, por quê não, também para o inverno, quando ele se aproxima... É que o inverno é uma estação dura, difícil, longa... Há o frio. E como é penosa a falta de calor!... Mais penoso ainda é o frio no coração, na vontade, na alma, no amor... há a neve: gelo que mata a colheita, que seca os prados, que apaga as cores e afugenta as aves... e, que Deus nos livre de uma lareira apagada durante o inverno!
Então vamos sentar calmamente na presença de Deus para planejar o outono de nossas vidas, antes que possa nevar em nossas cabeças, vamos conversar, trocar idéias, fazer uma revisão de nossa caminhada na primavera e no verão que ficaram para trás...
Que as tristezas, que os erros, que os desacertos, que os pequenos desamores, que todos os obstáculos do caminho sejam vistos com olhos novos, com os olhos da experiência, com. os olhos de quem aprendeu a discernir o dedo de Deus em todos os passos do caminho. E que as alegrias, as coisas felizes nos sirvam de estímulo para a entrada do inverno que se anuncia.
Que esta troca de idéias, singela, humilde, franca, seja ao mesmo tempo acolhimento de um para o outro, compreensão mútua, ação de graças, fume resolução de olhar sem temor para o futuro que nos aproxima cada vez mais de Deus.
Que cada um de nós, velhinhos de coração jovem, encare com toda confiança a nova fase do amor que os espera e que, vivida sob o olhar de Deus, pode ser a beleza serena do entardecer.
AS QUATRO ESTAÇÕES DO DEVER DE SENTAR-SE.
1. Nosso dever de sentar-se é como o OUTONO que produz frutos saborosos? Ou produz frutos amargos e azedos?
2. É como o INVERNO que gela o relacionamento do casal? Ou tem a lareira do amor para aquecê-lo?
3. É como a PRIMAVERA que floresce o jardim do amor? Ou produz flores sem aroma e espinhosas?
4. É como o VERÃO que queima e seca? Ou derrete o gelo do nosso coração e aquece o nosso amor conjugal e familiar?
O dever de sentar-se não é estático. Ele modifica-se, como a própria vida, e tem suas idades, como o amor. Precisa estar em constante renovação: recém-casados ou já amadurecidos, com os filhos pequenos ou já grandes, na ausência momentânea de um dos cônjuges, ou na sua ausência definitiva, quando tiver regressado para junto do Pai...
No começo do casamento, cada um dos cônjuges tende a seguir sua própria psicologia, masculina ou feminina. Assim vão surgindo divergências no modo de pensar, de ver as coisas, de sentir, de agir e, imperceptivelmente, marido e mulher podem começar a distanciar-se um do outro .
Se não se precaverem, existirá um dia, um abismo entre si e não mais conseguirão entender-se. Poderão acomodar-se à situação, levando uma vida paralela, resignados ao fracasso, ou explodir em crise, crise que se não for bem contornada, poderá levar à ruptura.
A intimidade do casal requer sempre um recomeçar. Nunca é definitivamente alcançada, e o dever de sentar-se é um dos meios mais eficazes para consegui-la progressivamente. . . .
Já ouvimos muitas vezes a definição do Dever de sentar-se: "Um longo momento que marido e mulher passam juntos calmamente, todos os meses, para um balanço de sua vida, sob o olhar de Deus". No momento, todos nós sabemos que é um dos pontos onde há mais falhas, maiores dificuldades. . . .
A vida desgasta, separa; cada cônjuge tem seu caráter, seus gostos, seu temperamento. É preciso harmonizar tudo isso. É preciso, acima de tudo, planejar sempre a vida em comum e a vida do lar: e planejar não significa apenas fixar horários, programas, atitudes. Planejar é pôr as partes em contato, as pessoas em comum acordo, respeitando cada um as fraquezas do outro e valorizando suas qualidades. Planejar é, sobretudo, dialogar, comunicar o mais íntimo de si, conservar o entusiasmo, a grandeza e o ideal do matrimônio cristão como no primeiro dia de casados.
Se, é importante planejar quando se é jovem, quando se esta na primavera, também é importante fazer planos quando se está no outono... e, por quê não, também para o inverno, quando ele se aproxima... É que o inverno é uma estação dura, difícil, longa... Há o frio. E como é penosa a falta de calor!... Mais penoso ainda é o frio no coração, na vontade, na alma, no amor... há a neve: gelo que mata a colheita, que seca os prados, que apaga as cores e afugenta as aves... e, que Deus nos livre de uma lareira apagada durante o inverno!
Então vamos sentar calmamente na presença de Deus para planejar o outono de nossas vidas, antes que possa nevar em nossas cabeças, vamos conversar, trocar idéias, fazer uma revisão de nossa caminhada na primavera e no verão que ficaram para trás...
Que as tristezas, que os erros, que os desacertos, que os pequenos desamores, que todos os obstáculos do caminho sejam vistos com olhos novos, com os olhos da experiência, com. os olhos de quem aprendeu a discernir o dedo de Deus em todos os passos do caminho. E que as alegrias, as coisas felizes nos sirvam de estímulo para a entrada do inverno que se anuncia.
Que esta troca de idéias, singela, humilde, franca, seja ao mesmo tempo acolhimento de um para o outro, compreensão mútua, ação de graças, fume resolução de olhar sem temor para o futuro que nos aproxima cada vez mais de Deus.
Que cada um de nós, velhinhos de coração jovem, encare com toda confiança a nova fase do amor que os espera e que, vivida sob o olhar de Deus, pode ser a beleza serena do entardecer.
AS QUATRO ESTAÇÕES DO DEVER DE SENTAR-SE.
1. Nosso dever de sentar-se é como o OUTONO que produz frutos saborosos? Ou produz frutos amargos e azedos?
2. É como o INVERNO que gela o relacionamento do casal? Ou tem a lareira do amor para aquecê-lo?
3. É como a PRIMAVERA que floresce o jardim do amor? Ou produz flores sem aroma e espinhosas?
4. É como o VERÃO que queima e seca? Ou derrete o gelo do nosso coração e aquece o nosso amor conjugal e familiar?
Fonte:
Site interequipes grupos ENS.
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