sexta-feira, 30 de maio de 2014

Homilía Dominical dia 01/06/2014 Mt 28,16-20





A Ascensão de Jesus!
Mons. José Maria Pereira
A Igreja celebra a festa da Ascensão do Senhor... Os últimos momentos de Jesus junto aos apóstolos e a volta de Cristo ao Pai... É a sua entrada oficial na glória que lhe correspondia como ressuscitado, depois das humilhações do Calvário; é a volta ao Pai anunciada por Si no dia de Páscoa; “ Vou subir para Meu e vosso Pai, Meu e vosso Deus”  (Jo 20,17). E aos discípulos de Emaús: “Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?” (Lc 24,26).

A vida de Jesus na terra não termina com a sua morte na Cruz, mas com a Ascensão aos céus. É o último mistério da vida do Senhor aqui na terra. É um mistério redentor, que constitui, com a Paixão, a Morte e a Ressurreição, o mistério pascal. Convinha que os que tinham visto Cristo morrer na Cruz, entre os insultos, desprezos e escárnios, fossem testemunhas da sua exaltação suprema.

Comentando sobre a Ascensão, ensina São Leão Magno: ”Hoje não só fomos constituídos possuidores do paraíso, mas com Cristo ascendemos, mística mais realmente, ao mais alto dos céus, e conseguimos por Cristo uma graça mais inefável que a que havíamos perdido.”

A Ascensão fortalece e estimula a nossa esperança de alcançarmos o Céu e incita-nos constantemente a levantar o coração a fim de procurarmos as coisas que são do alto. Agora a nossa esperança é muito grande, pois o próprio Cristo foi preparar-nos uma morada.

O Senhor está já no Céu com o seu Corpo glorificado, com os sinais do seu Sacrifício redentor, com as marcas da Paixão que Tomé pôde contemplar e que clamam pela salvação de todos nós.

A Ascensão se nos apresenta, assim, não tanto como uma festa da partida de Jesus deste mundo quanto como a festa de sua permanência aqui na terra. Ele, com efeito, não deixou este nosso universo.  “Não abandonou o céu quando de lá desceu até nós e nem se afastou de nós quando novamente subiu ao céu. Ele é exaltado acima dos céus: todavia, sofre aqui na terra todos os dissabores que nós, seus membros, suportamos. Disto deu testemunho gritando: Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Santo Agostinho). Cristo está ainda presente e comprometido com este mundo com todo seu corpo que é a Igreja.
Dizia São Josemaria Escrivá: “Cristo espera-nos. Vivemos já como cidadãos do Céu (Fil 3,20), sendo plenamente cidadãos da terra, no meio das dificuldades, das injustiças, das incompreensões, mas também no meio da alegria e da serenidade que nos dá sabermo-nos filhos amados de Deus. E se, apesar de tudo, a subida de Jesus aos céus nos deixar na alma um travo de tristeza, recorramos à sua Mãe, como fizeram os apóstolos: Tornaram então a Jerusalém... e oravam unanimemente... com Maria, a Mãe de Jesus (At 1,12-14).”

A esperança do céu encherá de alegria o nosso peregrinar diário. Imitaremos os apóstolos que, segundo São Leão Magno, “tiraram tanto proveito da Ascensão do Senhor que tudo quanto antes lhes causava medo, depois se converteu em alegria. A partir daquele momento, elevaram toda a contemplação das suas almas à divindade que está à direita do Pai; a perda da visão do corpo do Senhor não foi obstáculo para que a inteligência, iluminada pela fé acreditasse que Cristo, mesmo descendo até nós, não se tinha afastado do Pai e, com a sua Ascensão, não se separou dos seus discípulos.”

Com a Ascensão termina a missão terrena de Cristo e começa a dos seus discípulos, a nossa: “Vós sereis testemunhas de tudo isso” (Lc 24,48), diz Jesus. Portanto, a festa de hoje, recorda-nos que o zelo pelas almas é um mandamento amoroso do Senhor. Ao subir para a sua glória, Ele nos envia pelo mundo inteiro como suas testemunhas. Grande é a nossa responsabilidade, porque ser testemunhas de Cristo implica, antes de mais nada, procurar comportar-se segundo a sua doutrina, lutar para que a nossa conduta recorde Jesus e evoque a sua figura amabilíssima.

Jesus parte, mas permanece muito perto de cada um. Nós O encontramos na Eucaristia, no Sacrário de nossas Igrejas  .

Visitemos mais Jesus no Sacrário, à nossa espera!  Não deixemos de procurá-lo com freqüência, ainda que na maioria das vezes só possamos fazê-lo com o coração, para dizer-lhe que nos ajude na tarefa apostólica, que conte conosco para estender a sua doutrina por todos os ambientes.

Nessa semana, que precede a Solenidade de Pentecostes, fiquemos unidos em oração, como disse Jesus: “Permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto” (Lc 24,48). Assim a vida da Igreja não começa com a ação, mas com a oração, junto com Maria, a Mãe de Jesus.

domingo, 25 de maio de 2014

Homilía Dominical dia 25/05/2014 Mt 14,15-21



A Promessa de Jesus
Mons. José Maria Pereira

            Hoje celebramos o VI Domingo da Páscoa! A Igreja celebra nos próximos dias duas grandes festas: Ascensão e Pentecostes; convida-nos a ter os olhos postos no Céu, a Pátria definitiva a que o Senhor nos chama.
O Senhor prometera aos seus discípulos que, passado um pouco de tempo, estaria com eles para sempre. “Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, tornareis a ver-me...” (Jo 14,19-20). O Senhor cumpriu a sua promessa nos dias em que permaneceu junto dos seus após a Ressurreição, mas essa presença não terminará quando subir com o seu Corpo glorioso ao Pai, pois pela sua Paixão e Morte nos preparou um lugar na casa do Pai, “onde há muitas moradas. Voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14,2-3).                                                                                                                                                                                Os Apóstolos, que se tinham entristecido com a predição das negações de Pedro, são confortados com a esperança do Céu. A volta a que Jesus se refere inclui a sua segunda vinda no fim do mundo e o encontro com cada alma quando se separar do corpo. A nossa morte será precisamente o encontro com Cristo, a quem procuramos servir nesta vida e que nos levará à plenitude da glória. Será o encontro com Aquele com quem falamos na nossa oração, com quem dialogamos tantas vezes ao longo do dia.                                                                                                                                                                                                                                                                                          Da Oração, do trato habitual com Jesus Cristo, nasce o desejo de nos encontrarmos com Ele. A fé purifica muitas das asperezas da morte. O amor ao Senhor muda completamente o sentido desse momento final que chegará para todos.                                                                                                                                                                                O pensamento do Céu nos ajudará a superar os momentos difíceis. É muito agradável a Deus que fomentemos a virtude da esperança, que está unida à fé e ao amor, e que em muitas ocasiões nos será necessária. Ensinou São Josemaria Escrivá: “À hora da tentação, pensa no Amor que te espera no Céu. Fomenta a virtude da esperança, que não é falta de generosidade” (Caminho, nº 139). Devemos fomentá-la nos momentos em que a dor e a tribulação se tornarem mais fortes, quando nos custar ser fiéis ou perseverar no trabalho ou no apostolado. O prêmio é muito grande! Está no dobrar da esquina, dentro de não muito tempo.                                                                                                                                                                                                                                          A meditação sobre o Céu deve também estimular-nos a ser mais generosos na nossa luta diária “porque a esperança do prêmio conforta a alma para que empreenda boas obras”( S. Cirilo de Jerusalém). O pensamento desse encontro definitivo de amor a que fomos chamados nos ajudará a estar mais vigilantes nas nossas tarefas grandes e nas pequenas, realizando-as de um modo acabado, como se fossem as últimas antes de irmos para o Pai.                                                                                                                                                                                                                                                       O pensamento do Céu, agora que estamos próximos da festa da Ascensão, deve levar-nos a uma luta decidida e alegre por tirar os obstáculos que se interpõem entre nós e Cristo, deve estimular-nos a procurar sobretudo os bens que perduram e a não desejar a todo custo as consolações que acabam.                                                                                                                                                                                                                        Jesus promete aos discípulos o envio de um defensor (Jo 14, 16-17), de um intercessor, que irá animar a comunidade cristã e conduzi-la ao longo da sua história. Trata-se do Paráclito que é o nosso Consolador enquanto caminhamos neste mundo no meio de dificuldades e sob a tentação da tristeza. “Por maiores que sejam as nossas limitações, nós, homens, podemos olhar com confiança para os Céus e sentir-nos cheios de alegria: Deus ama-nos e liberta-nos dos nossos pecados. A presença e a ação do Espírito Santo na Igreja são o penhor e a antecipação da felicidade eterna, dessa alegria e dessa paz que Deus nos prepara” (Cristo que passa, nº 128). Invoquemos sempre o Espírito Santo! Ele é a força que nos anima e sustenta na caminhada cotidiana e nos revela a verdade do Pai.    

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Um Encontro Histórico




UM ENCONTRO HISTÓRICO
“Põe a semente na terra, não será em vão,
Não te preocupe a colheita, plantas para o irmão.”
Era uma manhã de sexta-feira, dia 28 de Abril, quando partimos de nossa terra natal: Petrópolis-RJ rumo à Itaici –SP, para participarmos do 1º Encontro Nacional dos Casais Responsáveis de Setor. Havia uma grande expectativa em conhecer o lugar onde o casal Nanci e Pedro Moncau estiveram, por tantas vezes, em encontros e retiros do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Sentíamos grande ansiedade também em encontrar pela primeira vez, casais equipistas do Brasil inteiro. Desde o início do encontro com a santa missa, até a despedida no domingo, experimentamos a riqueza da troca de conhecimentos e presenciamos a unidade do Movimento das Equipes, que apesar das diferenças regionais, mantém a sua mística e o seu carisma com muita fidelidade em todo o território nacional.
Fomos acolhidos com muito carinho por toda a Equipe da Super Região Brasil, em cada palestra sentimos fortemente a presença de Jesus Cristo em nosso meio, e como dizia Cida : “e suas delicadezas para conosco.”  Sentimo-nos realmente privilegiados por termos participado desse momento tão bem idealizado e preparado pela Equipe da Super- Região, também com a presença do futuro CR Super-Região Brasil: Hermelinda e Arturo.
As palestras muito bem ministradas esclareceram muitas dúvidas  e ampliaram o nosso conhecimento a respeito do Movimento. Era como se estivéssemos bebendo da fonte realmente, como comentamos com Macedo, no final de uma refeição. Todo empenho e amor  que depositaram na organização desse mega encontro, foi refletido em todos os momentos para nós, em cada gesto, cada palavra, cada ação da Equipe da Super-Região.
Os CRS naturalmente, demonstravam todo o tempo, a vontade de interagir um com o outro, numa abertura de coração muito bonita, acolhendo-se um ao outro, numa atitude de verdadeiros irmãos em Cristo, unidos por Ele e para Ele. Muita alegria, muito despojamento, foi o que vimos e só ouvíamos por parte dos casais com os quais conseguimos conversar e partilhar, que estavam adorando aqueles momentos, não ouvi nenhuma queixa, ninguém insatisfeito, pelo contrário, nem a distancia, nem as longas viagens para estar ali, foram motivo de lamúrias.
 O momento de trabalho em grupo foi maravilhoso, quantos testemunhos, quanta troca de experiências, quanto crescimento e só podíamos dar graças a Deus, porque estávamos a cada instante colhendo uma benção, com a certeza de que ela poderia chegar até nossos setores  através de nós CRS.
Nos três dias estivemos na companhia do SCE- SR Brasil, Pe. Miguel Batista, vimos o amor e dedicação que ele tem pelo Movimento, e sobretudo a preocupação de levar cada casal a uma vida de santidade conjugal. Muito carismático, um seguidor fiel das propostas de Pe.Caffarel.
 Agradecemos a todos que nos proporcionaram essa oportunidade de crescimento espiritual em casal.
Rogamos a Nossa Senhora do Amor Divino que interceda por cada casal que participou desse encontro, pelos SCEs e por todos os equipistas deste nosso país.

Janete e Marco Antônio.
CRS – ITAIPAVA     Petrópolis-RJ
Província Leste      Região: Rio II

REUNIÃO - EQUIPE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA



  Com muita alegria, reuniu-se mais uma vez a Equipe 7, equipe Nossa Senhora de Fátima.
O casal animador, Mario Cesar e Sabrina, explanaram muito bem o tema proposto e levaram os demais casais a pensarem e traçarem metas concretas para a melhoria no matrimônio.
O SCE, Pe. Brandão, estava presente e mais uma vez nos motivou a perseverar na busca de santidade como casal! 

   




Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!


Bia Lorenzi