sexta-feira, 31 de maio de 2013

NOSSA SENHORA DO AMOR DIVINO


Nossa Senhora do Amor Divino


Nossa Senhora do Amor Divino traz o Espírito Santo em seu coração.
Quando a sombra do Espírito Santo paira sobre ela, realiza-se o Mistério da Encarnação e ela se torna a Mãe de Deus, Arca da Nova Aliança.
Mas, antes disso, ela já era cheia de graça e Deus estava com ela. O Espírito já habitava a sua alma puríssima desde a sua concepção. O Espírito Santo já preenchia a sua alma com a graça de Deus, com as virtudes sobrenaturais da fé, esperança e caridade, da prudência, justiça, fortaleza e temperança. A sua alma já estava cheia dos dons e frutos do Espírito Santo.
Nossa Senhora do Amor Divino, cheia do Espírito Santo, é modelo de vida e santidade cristã; é medianeira de todas as graças, para que também nós sejamos povo de santidade, na obediência à Palavra de Deus.
Nossa Senhora do Amor Divino quer santificar nossas famílias, nossas comunidades, pastorais e movimentos, para que sejam fonte de luz e graça de Deus para todos.
Nossa Senhora do Amor Divino, com o coração cheio do Espírito Santo é a mulher nova, conforme a profecia de Ez 36, que anuncia uma nova efusão do Espírito Santo e um Israel com coração novo, cheio de zelo pelo Senhor.
Se Jesus é o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8), Nossa Senhora do Amor Divino é a mãe dessa família nova, de homens e mulheres de fé,
 amor e zelo pelas coisas de Deus.
Nossa Senhora do Amor Divino nos quer povo de fervorosa busca de santidade na obediência à vontade de Deus; de comunhão, na caridade e edificação fraterna; de missão, pelo testemunho de vida, pelo testemunho das razões de nossa esperança, pelo anúncio explícito da Boa Nova e pelas obras de misericórdia.

HOMILIA DOMINICAL PARA CASAIS - 02/6/2013

Saber Pedir
Mons. José Maria Pereira

            O Evangelho (Lc 7, 1-10) apresenta-nos a figura de um centurião que é modelo de muitas virtudes: fé, humildade, confiança no Senhor.
            Este centurião é também para nós um exemplo de homem que sabe pedir. A fé deste homem arrancou a admiração de Jesus, porque se diz que “Jesus ficou admirado”.
            É uma fé humilde. A humildade deste homem é verdadeiramente surpreendente e transparece em tantos particulares (Não só nas famosas palavras: Eu não sou digno..., antes de tudo da relação que há entre ele e seu servo: aquele servo não é uma coisa, mas uma pessoa, um amigo(“a quem prezava”); por ele, se dispõe pessoalmente, e esta é humildade, da melhor qualidade! Indica que, também na vida, ele não é um homem que olha os outros do alto de seu cargo, não faz pesar sua superioridade, mas sabe colocar-se ao lado dos mais humildes. Em segundo lugar, ele não vai pessoalmente a Jesus, porque, como pagão, se considera indigno de comparecer à sua frente.
            É a própria fé deste homem que é humilde; tem uma fé  capaz de deslocar montanhas, e não o percebe, aliás, parece até se envergonhar, porque tenta justificá-la. Como se dissesse: nenhum mérito há de minha parte em crer que tu podes curar meu servo; vejo como me obedecem meus súditos!
            Mas exatamente aqui está o milagre de sua fé que arranca a admiração de Jesus: “Também eu estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: Vai, ele vai; e a outro: Vem! ele vem; e ao meu empregado: Faze isto!, ele o faz” (Lc 7, 8). A lógica é clara: ele responde pelos próprios atos diante de seu superior, este por sua vez ao governador local, que por fim responde a César, em Roma. A autoridade que se espera seja exercida por Jesus se encontra nas mesmas condições. A argumentação é notável!
            Este homem entendeu – certamente pelo dom do Espírito Santo – que os milagres de Jesus brotam de sua obediência ao Pai e isto, em Israel, não o tinha entendido ninguém, nem mesmo os discípulos mais íntimos! Entende-se por que Jesus ficou comovido.
            O ensinamento mais importante desse texto evangélico é a fé do centurião; a qualidade daquela fé! É uma fé humilde, sim, mas corajosa; dir-se-ia até mal-educada, indiscreta, segura demais de si, se isto não resultasse que a Jesus agradava exatamente assim: “Em verdade, vos digo: se alguém disser a esta montanha: arranca-te e joga-te no mar, sem duvidar no coração, mas acreditando que vai acontecer, então acontecerá” (Mc 11,23). O dito de Jesus quer dizer que a fé faz superar todos os obstáculos; que entre o que Deus pede ao homem com a fé e aquilo que ele está disposto a lhe dar há a mesma desproporção que existe entre um grãozinho de mostarda e um monte que se desloca.
            O centurião colocou seu servo nas mãos de Jesus; sabia que não podia fazer outra coisa a não ser o bem: e voltando para a casa do centurião os que haviam sido enviados, encontraram o servo curado.
            Eis o ensinamento do Evangelho de hoje: crer de maneira simples e corajosa, ousar muito em matéria de fé, pedir “sem duvidar.”
            Nossa fé é, muitas vezes, extremamente intelectual, muito cerebral; consiste em crer que aquilo que Deus falou seja verdadeiro(crer na veracidade de Deus), mas não em crer que o que prometeu acontecerá (crer no poder de Deus). Enfim, falta-nos a fé nos milagres.

            Revistamo-nos da humildade do centurião com aquelas palavras que ele foi o primeiro a dizer e que atravessaram os séculos até nós: Senhor, não sou digno; mas abracemos também sua fé: Dize somente uma palavra e eu ficarei curado.

Benção para gestante

 Partilhamos o momento da benção que Monsenhor José Maria concedeu ao CRE - Paulane e Roney - antes do nascimento da pequena Lara.
Pais e padrinhos receberam a benção!!!


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO BOM PARTO

O Maria Santíssima, vós, por um privilégio especial de Deus, fostes isenta da mancha do pecado original, e devido a este privilégio não sofrestes os incômodos da maternidade, nem ao tempo gravidez e nem ao parto; mas compreendeis perfeitamente as angústias e aflições das pobres mães que esperam um filho, especialmente nas incertezas do sucesso ou insucesso do parto.
Olhai por mim, vossa serva, que na aproximação do parto, sofro angústias e incertezas.
Dai-me a graça de ter um parto feliz. 
Fazei que meu bebê nasça com saúde, forte e perfeito.
Eu vos prometo orientar me filho sempre pelo caminho que vosso filho, Jesus, traçou 
para todos os homens o caminho do bem.
Virgem Mãe do Menino Jesus, agora me sinto mais calma e mais tranquila porque já sinto a vossa maternal proteção.
Nossa Senhora do Bom Parto, Rogai por mim!

A paz de Jesus,
Ane e Doca - Equipe 04 

MUITO OBRIGADO!


Agradecemos a todos os casais equipistas pelo sucesso compartilhado do nosso BLOG ENS SETOR ITAIPAVA!
Deus seja louvado por nossa missão evangelizadora.
Grande abraço,
Roseli e Aguinaldo
CRS

sábado, 25 de maio de 2013

MARIA VISITA - Equipe 02 (Nossa Senhora do Amor Divino) e Equipe 04 (Nossa Senhora Rainha da Paz)

Casal Ligação: MIRIAN e LUIZ HENRIQUE (EQUIPE 01)
Casal anfitrião: ROSELI e AGUINALDO (EQUIPE 02)
Equipes ligadas: EQUIPE 02 e EQUIPE 04
Maria nos ensina a amar e servir como Jesus
Na noite do dia 24/05/2013, realizamos o Maria Visita entre as Equipe 02 e 04, tendo como Casal Ligação Mirian e Luiz Henrqiue.
Após as boas vindas do casal ligação iniciamos com a oração do Magnificat, pedindo as bênçãos para nosso Movimento das ENS e as graças marianas sobre as famílias dos casais equipistas do Setor Itaipava.
Meditamos o Evangelho de São Lucas 1, 39-56 – Visitação de Maria a Isabel.
Após realizamos a partilha da Palavra proclamada.
Recebemos a mensagem trazida pelo Casal Ligação:
Ø  Casal Ligação: Maria anuncia uma alegria, mas serve discretamente a quem anuncia. As últimas palavras do Evangelho referem um detalhe muito importante deste acontecimento: o serviço de Maria a Isabel. Ao nos fixarmos em Maria neste “plano de anúncio”, recordemos que a alegria de termos fé, de conhecermos Jesus, se manifesta por visitações a outras pessoas, a quem, mais do que belas palavras, podemos servir. Se somos chamados a ser «visita de Deus», como Maria, levando Jesus aos nossos irmãos, teremos de ser como Isabel, a mulher capaz de reconhecer esta visita e de exaltar aquela que «acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
Após mensagem dada, cada casal equipista foi convidado a fazer uma breve leitura sobre a figura de Nossa Senhora nos Evangelhos e sua participação como medianeira das graças vindas de Jesus Cristo, seu filho. Ao final rezávamos uma AVE – MARIA e meditávamos a leitura com uma canto mariano.  
Oração final
Ó grande Mãe de Deus, proponho-me sempre a imitar os vossos santos exemplos e especialmente o vosso espírito de oração. Vós, porém, que conheceis a minha fraqueza e inconstância no bem, ajudai-me pela vossa intercessão. Fazei-me pontual em recomendar-me sempre a vós e a vosso Filho em todas as minhas necessidades, sobretudo nos perigos de ofender o meu Senhor. Minha Rainha, atendei-me; fazei-o pelo grande amor que tender a Jesus Cristo. Amém!
Agradecemos a Deus por este momento, por termos dado SIM em estarmos juntos rezando e louvando a DEUS por sua serva fiel: MARIA.
Um grande abraço,
Roseli e Aguinaldo.



quinta-feira, 23 de maio de 2013

TESTEMUNHANDO...


EXPERIÊNCIA COMUNITÁRIA: UM SERVIÇO DE AMOR

Casais da Experiencia Comunitária com seu SCE
         Com grande alegria recebemos de Deus o presente de sermos casais integrantes das Equipes de Nossa Senhora. Com grande alegria no último dia 19/05/2013 participamos da oitava reunião da Experiência Comunitária/2012, coordenada pelo jovem casal Carla e Paulinho Cleffs.
O casal anfitrião, Eliene e Gustavo, recebeu a todos com muita alegria! E, logo no início da reunião, deram as boas vindas, acolhendo-nos com amor e carinho em sua casa. Todos os casais participantes da Experiência Comunitária estavam presentes.
Momento da Partilha 
A reunião foi uma benção! Os casais, muito comprometidos com a proposta do Movimento, deram testemunhos, partilharam suas alegrias, suas dificuldades e acima de tudo a redescoberta do matrimônio a partir desta vivência comunitária, assumindo-o e procurando transformá-lo no dia-a- dia.

É bom estarmos juntos!
O SCE Pe. Alexandre Brandão, nos brindou, mais uma vez com sua presença, nos dando a certeza de que o Cristo estava entre nós!
Não temos dúvida de que neste encontro os casais tiveram uma verdadeira experiência de Deus.     
Aguinaldo e Roseli com SCE Pe. Alexandre Brandão

O momento da leitura e reflexão da Palavra (Jo 1, 35-50) foi conduzido pelo SCE Pe. Alexandre Brandão, que nos agraciou com uma meditação vivenciada, exortando-nos quanto a crermos em Jesus de Nazaré. Salientou que não podemos deixar transparecer a preguiça na vida do casal, na busca do Cristo. " - Não podemos deixar as coisas de Deus para depois." – Enfatizou. E mais, disse-nos que quem tem a obrigação de responder quem é Jesus para o mundo somos nós, casais cristãos! O SCE ainda nos disse que a experiência de fé faz-nos dar testemunho, faz-nos vivenciar que Jesus é o salvador, é o Filho do Homem! E devemos cada vez mais buscarmos na Palavra conhecer o Cristo.  Aconselhou-nos que devemos ter nossa unidade de vida baseada no pensamento, na Palavra e em nossas obras.  Finalizou dizendo que devemos saber quem é Deus e quem é o homem, diante destas certezas, devemos crer que Jesus é o verdadeiro Mediador – pois dialoga com o Pai, nos consagra na verdade e nos garante a vinda do Espírito Santo.
Vinde Espírito santo!
 Ao final da reunião tivemos a renovação do sacramento do matrimônio, com um momento forte de oração.
Momento da renovação das promessas matrimoniais
Demos graças a Deus pelo SIM de casais comprometidos com a propostas das ENS, que – com seu serviço – oferecem aos casais uma opção de darem continuidade a vida comunitária cristã.
Muito obrigada à Carla e Paulinho Cleffs.
A reunião foi uma benção! Nos restaurou, nos revigorou!
Como é linda nossa família!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

HOMILIA PARA CASAIS - 26/05/2013

Santíssima Trindade
Mons. José Maria Pereira
Depois de ter celebrado os mistérios da Salvação, desde o nascimento de Cristo (Natal) até a vinda do Espírito Santo (Pentecostes), a liturgia propõe-nos o mistério central de nossa fé: a Santíssima Trindade.
Toda a vida da Igreja está impregnada pelo Mistério da Santíssima Trindade. E quando falamos aqui de mistério, não pensemos no incompreensível, mais na realidade mais profunda que atinge o núcleo do nosso ser e do nosso agir.
Mas é Cristo quem nos revela a intimidade do mistério trinitário e o convite para que participemos dele. “Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt, 11, 27). Ele revelou-nos também a existência do Espírito Santo junto com o Pai e enviou-o à Igreja para que a santificasse até o fim dos tempos; e revelou-nos a perfeitíssima Unidade de vida entre as Pessoas divinas (Cf. Jo16, 12-15).
O mistério da Santíssima Trindade é o ponto de partida de toda a verdade revelada e a fonte de que procede a vida sobrenatural e para a qual nos encaminhamos: somos filhos do Pai, irmãos e co-herdeiros do Filho, santificados continuamente pelo Espírito Santo para nos assemelharmos cada vez mais a Cristo.
Por ser o mistério central da vida da Igreja, a Santíssima Trindade é continuamente invocada em toda a liturgia. Fomos batizados em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e em seu nome perdoam-se os pecados; ao começarmos e ao terminarmos muitas orações, dirigimo-nos ao Pai, por mediação de Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Muitas vezes ao longo do dia, nós, os cristãos repetimos: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Meditando sobre a Trindade dizia S. Josemaria Escrivá: “Deus é o meu Pai! Se meditares nisto, não sairás dessa consoladora consideração.
Jesus é meu Amigo íntimo ! (outra descoberta), que me ama com toda a divina loucura do seu coração.
O Espírito Santo é meu Consolador!, que me guia nos passos de todo o meu caminho. Pensa bem, nisso. Tu és de Deus..., e Deus é teu” (Forja, nº2).
Desde que o homem é chamado a participar da própria vida divina pela graça recebida no Batismo, está destinado a participar cada vez mais dessa Vida. É um caminho que é preciso percorrer continuamente.
A Santíssima Trindade habita na nossa alma como num templo. E São Paulo faz-nos saber que o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Cf. Rm 5, 5). E aí, na intimidade da alma, temos de nos acostumar a relacionar-nos com Deus Pai, com Deus Filho e com Deus Espírito Santo. Dizia Santa Catarina de Sena: “Vós, Trindade eterna, sois mar profundo, no qual quanto mais penetro, mais descubro, e quanto mais descubro, mais vos procuro”.
Imensa é a alegria por termos a presença da Santíssima Trindade na nossa alma! Esta alegria é destinada a todo cristão, chamado à santidade no meio dos seus afazeres profissionais e que deseja amar a Deus com todo o seu ser; se bem que, como diz Santa Teresa, “há muitas almas que permanecem rodando o castelo (da alma), no lugar onde montam guarda as sentinelas , e nada se lhes dá de penetrar nele. Não sabem o que existe em tão preciosa mansão, nem quem mora dentro dela”. Nessa “preciosa mansão”, na alma que resplandece pela graça, está Deus conosco: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Desde pequenos, aprendemos de nossos pais a fazer o sinal da cruz e chamar a Deus: de Pai, Filho e Espírito Santo.
Assim com toda a naturalidade, estávamos invocando o mistério mais profundo de nossa fé e da vida cristã: Santíssima Trindade que hoje celebramos.
Só Cristo nos revelou claramente essa verdade: Fala constantemente do Pai: Quando Felipe diz: “Mostra-nos o Pai...”, Jesus responde: “Felipe... quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,8).
Jesus promete o Espírito Santo: “Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena Verdade”.
Quando se despede, no dia da Ascensão, afirma: “Ide... e batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
A contemplação e o louvor à Santíssima Trindade são a substância da nossa vida sobrenatural, e esse é também o nosso fim: porque no Céu, junto de Nossa Senhora – Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo: mais do que Ela, só Deus - , a nossa felicidade e o nosso júbilo serão um louvor eterno ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo.


domingo, 19 de maio de 2013

MARIA VISITA...

                        Maria nos ensina a amar e servir como Jesus


A verdadeira devoção a Maria é aquela que nos conduz a seu Filho. Maria está junto de Jesus e junto a nós em nossa caminhada. Conhecê-la mais, nos levará a sermos melhores seguidores de Jesus.
Maria ocupa o lugar único, mais perto de Cristo e mais perto de nós (ConcílioVaticano II). A Graça que Maria nos dá não vem dela e ela nada segura para si. Tudo vem de Deus e para Deus volta. Ela é como um espelho, reflete e transmite a Graça de Deus. Portanto, qualquer oração para Maria nos coloca em sintonia com Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Jesus, o único mediador, a única ponte que liga a humanidade a Deus, quer contar conosco. Nós somos colaboradores e o exemplo de Maria deve permear a nossa missão. Ela nos ensina a:
Escutar a Palavra com fé e alegria. Maria ouve a Palavra de Deus com fé, guarda no coração e a põe em prática.
“Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!” (Lc 1,28).
“Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1,38).
“Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu” (Lc 1,45).
Na anunciação, Maria é chamada para entregar sua vida toda a serviço da missão do seu Filho. A ação de plenitude e de graça é plena em Maria por obra de Deus. Nós também somos agraciados por Deus. Ele nos chama a ficarmos alegres na sua presença.
Acolher a Palavra e meditá-la no coração
“Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração”. (Lc 2, 19.51)
Ela aprende a ler os fatos, acolhe-os como palavra de vida e os guarda no coração. Nós, como Maria, somos chamados a cultivar a interioridade, para meditar fatos e palavras da vida e da Bíblia, guardá-las no coração e melhorar a nossa prática cristã.
Pôr em prática transformando em belos frutos
“Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre!” (Lc 1,42).
Maria peregrina e missionária visita Isabel e já leva Jesus em seu ventre, ela é o primeiro Sacrário do Senhor. Nós, que contamos com a presença do Espírito Santo e o exemplo de Maria, somos chamados a assumir nossa missão de casal cristão, colocando em prática todos os ensinamentos de Cristo.
Maria foi constantemente provocada pelas palavras e atitudes de Jesus, que eram tão diferentes das pessoas de seu tempo. À medida que Jesus dizia ou fazia algo novo, ela se sentia chamada a dar mais um passo na fé.
No canto da libertação messiânica “Magnificat” (Lc 1,46-55), Maria mostra a opção preferencial de Deus pelos pobres: louva a Deus e intercede pelo povo, exalta a misericórdia de Deus e suplica que Ele se manifeste como libertação do povo humilhado.
Na primeira parte do Magnificat, ela demonstra humildade em ser a serva unida ao povo de Deus e mostra a alegria em ser a bendita mãe do Messias.
Na segunda parte, Maria consciente da história, da luta e da esperança do seu povo, confirma o amor de Deus e sua ação libertadora, sua esperança na realização das promessas messiânicas e afirma que não quer a morte (dispersa os soberbos), mas a conversão. Ela mostra que o nosso Deus toma partido e pode ser chamado de Justiça, Santidade e Misericórdia.
Na última parte, Maria que é filha do antigo povo e Mãe e filha do novo, afirma que o Messias vem para todos os povos, Ele quer a salvação geral.
Nas Bodas de Caná, acontece o primeiro milagre de Jesus e conta com a atenção e intercessão de nossa Mãe Maria. Vejamos sua participação:
“No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava lá. Jesus também tinha sido convidado para esta festa de casamento, junto com seus discípulos”(Jo 2,1-2).
João narra que no terceiro dia (dia da glória, revelação) houve uma festa de casamento, símbolo da aliança, e Maria é citada antes de Jesus, mostrando que ela abre o caminho de Cristo.
“Faltou vinho e a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho! Jesus respondeu: Mulher, que existe entre nós? Minha hora ainda não chegou” (Jo 2,3-4).
Maria, atenta às necessidades de seu povo, antecipa o primeiro milagre de Jesus e demonstra ser a mediadora do povo junto ao Messias. Na verdade, ela não pede expressamente um milagre, mas suas palavras chegam a Jesus na esperança de que Jesus intervenha na situação de necessidade.
“A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo: Façam o que ele mandar” (Jo 2,5).
Aqui, Maria age como Evangelizadora, remete a Jesus. É esta mensagem que Maria nos diz: acolher, escutar e viver a Palavra de Jesus.
Enfim, Maria, que é a mãe da comunidade de Jesus, inspira a vida de cada cristão e da Igreja. Chama-nos a sermos discípulos fiéis de Jesus, ouvindo, acolhendo e praticando sua Palavra. Com Maria, nos empenhamos a lutar por um mundo melhor para construir uma sociedade mais perto do projeto de Deus.
Um fraterno abraço.
Lucita e Marialvo
Casal Secretaria e Tesouraria da SR-Brasil
Fonte: http://www.ens.org.br/site/index.php?secao=4&edicao=201111&texto=545

sábado, 18 de maio de 2013

O Espirito Santo Senhor e Vivificador


Falar do Espírito Santo constitui-se um atrevimento para poucas linhas e inteligência tão limitada, contudo devemos tentar. Ao olharmos a Sagrada Escritura, do início ao fim, vemos a presença do Espírito Santo de Deus (cf. Gn 1,2; Ap 22,17): toda história salvífica, do Gênesis ao Apocalipse, desenvolve-se assim sob o poderoso “sopro” divino. Ele é a onipotência do amor com que Deus realiza seu projeto entre nós: cria as coisas, chama à vida, suscita os profetas, torna justos os pecadores, faz ressurgir os mortos, santifica a humanidade.
No Novo Tes­tamento revela-se início da vida pública de Jesus, o Cristo, que o consagra com sua unção. A missão de um é inseparável da missão do outro. Verdadeira é a missão pública de Jesus; missão diversa, mas não menos verdadeira, é a missão interior do Espírito Santo: “Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus mandou seu Filho, nascido de mulher... e... mandou aos nossos corações o Espírito de seu Filho que clama: Abba, Pai!” (Gl 4,4.6). Sua missão é nos introduzir na comunhão com Deus. Justamente por intermédio do Espírito é que o amor de Deus é derramado em nossos corações e nos tornamos morada do Altíssimo, irmãos de Cristo, irmãos uns dos outros, filhos no Filho (cf. Gl 4,6; Rm 8,14-17), capazes de compartilhar sua caridade com todos sendo co-herdeiros da sua glória.
No texto da carta aos Gálatas, apenas mencionado, o paralelismo entre a missão do Filho e do Espírito indica que este, mesmo que indissoluvelmente unido com o Pai e o Filho, não é só energia divina, mas sujeito pessoal distinto; assim observamos que, em diversos textos, Ele age livremente, deseja, intercede. Ele é igualmente pessoa ao lado do Pai e do Filho (cf. Mt 28,19; 2Cor 13,13); finalmente, sobretudo, nos discursos da última ceia, onde aparece como o outro “paráclito”, amigo e defensor, depois de Jesus, será enviado pelo Pai e pelo Filho (cf. Jo 14,16.26; 15,26; 16.13-14). Sua manifestação como Pessoa divina é ligada à sua abundante efusão no mistério de Pentecostes.
Segundo a fé da Igreja, o Espírito Santo é Deus junto com o Pai e o Filho, e procede “do Pai e do Filho, não como dois princípios, mas como de um só” (DZ 850), no sentido de que o Pai é a fonte principal e o Filho a derivada. Por isso também dizemos, de acordo com os cristãos do Oriente, que o Espírito Santo procede “do Pai pelo Filho” (DZ 1301; AG 2). Por outro lado, justamente porque procede do Pai enquanto tal, procede também do Filho e supõe sua geração.
João Paulo II nos diz que o Espírito Santo “é Pessoa-amor; é Pessoa-dom” (cf. Dominum et vivificantem10); é amor doado pelo Pai e acolhido pelo Filho, dinamismo eterno e ao mesmo tempo beleza do ser, pelo qual o Doador e o Receptor estão um no outro: “É o sopro do Pai, enquanto diz o Verbo” (cf. São João Damasceno). O Pai gera o Filho atraindo-O a si no Espírito; o Filho é voltado para o Pai no Espírito. Neste “amor-dom” incriado encontram sua suprema razão os dons doados por Deus às criaturas: a vida, a santificação, a glória. Dele provém a novidade inesgotável; dele a tendência para a perfeição e a unidade.
Assim, o Espírito Santo, força do amor, movimento que leva cada coisa à sua plena realização em Deus, é infinita força de amor que vem do Pai e a Ele volta por meio do Filho, atraindo a Ele todas as criaturas, para que vivam em plenitude. Ele “sopra onde quer” (Jo 3,8); é misterioso e incorpóreo, como seus símbolos: vento (At 2,2), água (Ap 21,6), fogo (At 2,3-4), nuvem (Lc 1,35), unção (Lc 4,18-19). Chega em toda parte, como presença atuante do Pai e do Filho que faz viver e santifica. Mas, é na Igreja o lugar onde “floresce o Espírito” (cf. Santo Hipólito de Roma).
Frente ao que dissemos, podemos contemplar o Espírito Santo, Senhor e vivificador, terceira pessoa da Santíssima Trindade, verdadeiro Deus como o Pai e o Filho e afirmar que: sem Ele, o Pai está distante, o Cristo é coisa do passado, o Evangelho é letra morta, a Igreja uma mera organização, a autoridade uma dominação, a missão uma propaganda vazia, o culto uma evocação, o agir cristão uma moral de escravos. Mas, com Ele, o cosmo é elevado e geme no parto do Reino; o ser humano luta contra a carne; Jesus Cristo – Senhor ressuscitado – está presente; o Evangelho é força de vida; a Igreja é sinal de comunhão trinitária; a autoridade é serviço libertador; a missão é um Pentecostes; a liturgia é memorial e antecipação; o agir humano é divinizado”.
Pe. Leandro Miguel Chiarello
SCE da Região RS -1 e da
Eq. N. S. do Bom Conselho - Setor B

Fonte: http://www.ens.org.br/site/index.php?secao=4&edicao=201005&texto=438

PENTECOSTES


HOMILIA DOMINICAL PARA CASAIS - 19/05/2013

Missão do Espírito Santo
Mons. José Maria Pereira

Com a Solenidade de Pentecostes encerramos o Tempo Pascal.
Pentecostes era uma das grandes festas judaicas; muitos israelitas iam nesses dias em peregrinação a Jerusalém, para adorar a Deus no Templo. A origem da festa remontava a uma antiqüíssima celebração em que se davam graças a Deus pela safra do ano, em vésperas de ser colhida. Depois acrescentou-se a essa comemoração, que se celebrava cinqüenta dias depois da Páscoa, a da promulgação da Lei dada por Deus no monte Sinai. Por desígnio divino, a colheita material que os judeus festejavam com tanto júbilo converteu-se, na Nova Aliança, numa festa de imensa alegria: a vinda do Espírito Santo com todos os seus dons e frutos.
Hoje é a plenitude do Mistério Pascal, com o Dom do Espírito Santo à Igreja. É o nascimento da Igreja. O Pentecostes é o cumprimento da promessa de Jesus: “... se Eu for, enviá-lo-ei” (Jo 16,7);
A vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes não foi um acontecimento isolado na vida da Igreja. O Paráclito santifica-a continuamente, como também santifica cada alma, através das inúmeras inspirações que se escondem em “todos os atrativos, movimentos, censuras e remorsos interiores, luzes e conhecimentos que Deus produz em nós, prevenindo o nosso coração com as suas bênçãos, pelo seu cuidado e amor paternal, a fim de nos despertar, mover, estimular para o amor celestial, para as boas resoluções, para tudo aquilo que, numa palavra, nos conduz à nossa vida eterna. A sua ação na alma é suave e aprazível; Ele vem salvar, curar, iluminar,” (São Francisco de Sales).
No dia de Pentecostes, os Apóstolos foram robustecidos na sua missão de anunciarem a Boa Nova a todos os povos. Todos os cristãos têm desde então a missão de anunciar, de cantar as maravilhas que Deus fez no seu Filho e em todos aqueles que crêem nEle. Somos agora um povo santo para publicar as grandezas dAquele que nos tirou das trevas para a sua luz admirável.
Ao compreendermos a grandeza da nossa missão, compreendemos também que ela depende da nossa correspondência às moções do Espírito Santo, e sentimo-nos necessitados de pedir-lhe freqüentemente que lave o que está manchado, regue o que está seco, cure o que está doente, acenda o que está morno, retifique o que está torcido. Porque sabemos bem que no nosso interior há manchas, e partes que não dão todo o fruto que deveriam porque estão secas, e partes doentes, e tibieza e também pequenos desvios, que é necessário retificar.
Não se pode conceber vida cristã nem Igreja sem a presença e a ação do Espírito Santo.
Depois que Jesus completou a sua obra, constituído Senhor a partir de sua ressurreição, envia ao mundo o seu Espírito, o Espírito do Pai. Conforme São João (Cf. Jo 20,19-23), Jesus comunica o seu Espírito, o mesmo Espírito que Ele entregou ao Pai no dia da ressurreição. Para isso, sopra sobre eles, transmitindo-lhes a vida nova, a força, o Espírito Santo: “Recebi o Espírito Santo...” e o Dom do Perdão e da Reconciliação.
O Espírito Santo nos conduz à vida de oração. A vida cristã requer um diálogo constante com Deus Uno e Trino, e é a essa intimidade que o Espírito Santo nos conduz. Acostumemo-nos a procurar o convívio com o Espírito Santo, que é quem nos há de santificar; a confiar nEle, a pedir a sua ajuda, a senti-lo perto de nós. Assim se irá dilatando o nosso pobre coração, teremos mais ânsias de amar a Deus e, por Ele, a todas as criaturas.
A chama do Espírito Santo transformou totalmente os apóstolos... Que essa mesma chama ilumine e aqueça a nossa vida no caminho da Unidade, do Bem e da Verdade...
 “O Espírito Santo vem em socorro à nossa fraqueza”, diz S. Paulo (Rom. 8,26). Diz São João da Cruz que o Espírito Santo, com a sua chama está ferindo a alma, gastando e consumindo-lhe as imperfeições dos seus maus hábitos.
Para chegarmos a um convívio mais íntimo com o Espírito Santo, aproximemo-nos da Virgem Maria, que soube secundar como ninguém as inspirações do Espírito Santo. “Perseveravam unânimes na oração, com algumas mulheres e com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14).
 Por isso, cantemos: Vem, vem, vem, vem Espírito Santo de Amor, vem a nós, traz à Igreja em novo vigor.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

MISSA MENSAL - 19/05/2013, Posse


Movimento de Espiritualidade Conjugal
Missa Mensal

Convidamos todos os casais equipistas e viúvas do Setor Itaipava a participarem da Missa Mensal em ação de graças pelo movimento das Equipes de Nossa Senhora, a realizar-se no dia 19 de maio de 2013 - domingo, às 19horas, na Paróquia de São João Batista - na Posse.
Acolhimento: Equipes 05 e 06.
 “O Poderoso fez em mim maravilhas, e Santo é o seu nome!”

Abraço fraterno,
Roseli e Aguinaldo
CRSetor Itaipava

terça-feira, 14 de maio de 2013

Papa Francisco: "O Espírito Santo é quem nos recorda as coisas de Deus"

“O Espírito Santo permite que o cristão tenha ‘memória’ da história e dos dons recebidos de Deus. Sem esta graça, há o risco de se cair na idolatria”. Foi, em síntese, o que disse o Papa na missa celebrada na manhã de segunda, dia 13 na Casa Santa Marta. Francisco lembrou que o Espírito Santo “é quase sempre um desconhecido de nossa fé”:
“Hoje, muitos cristãos não sabem quem é o Espírito Santo, como ele é. E algumas vezes, ouve-se dizer: Mas eu arranjo-me com o Pai e o Filho: rezo o Pai Nosso ao Pai, faço a comunhão com o Filho, mas com o Espírito Santo... não sei o que fazer’. Ou então diz-se: O Espírito Santo é a pomba, aquele que nos dá sete dons... Mas assim, o pobre Espírito Santo fica sempre no fim e não encontra um bom lugar nas nossas vidas”.
Prosseguindo, o Papa Francisco, ressaltou que o Espírito Santo é um “Deus ativo entre nós”, que nos faz lembrar, que desperta a nossa memória. O próprio Jesus explicou aos Apóstolos, antes do Pentecostes, que o Espírito lhes recordaria tudo o que ele havia dito. Ter memória – especificou - significa também recordar as próprias misérias, que nos escravizam e recordar a graça de Deus, que destas misérias nos redime.
O Papa Francisco concluiu com um convite aos cristãos para que peçam a graça da memória, para serem pessoas que não se esquecem do caminho percorrido, não se esquecem das graças recebidas e que não se esquecem do perdão dos pecados e nem que foram escravos e que o Senhor as salvou. 

Fonte:http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/14/papa_francisco:_o_esp%C3%ADrito_santo_%C3%A9_quem_nos_recorda_as_coisas_d/por-691837

Mensagem do CRR Rio II



Queridas mamães!

       Esperamos que tenham tido um ótimo dia das mães, certamente sabemos que esta data é celebrada para termos um dia especial a mais no ano para lembramos de nossas queridas mamães, que sabemos que sem elas nada seríamos. Mas nada mesmo, pois sem essas criaturas tão especiais que cederam seu ventre para nos receber, e que mesmo sem às vezes ter podido conhecê-la, agradecemos por nos ter dado a vida.
      A mãe, ao receber o filho, abre mão de seus interesses para atender esse ser indefeso e carente que passa a carregar em suas mãos.
      A mãe aprende, ao longo da vida, a ser compassiva, a ser generosa, a adquirir virtudes que nem mesmo elas se achariam serem capazes para a atender e socorrer ao filho em cada momento da vida.
      A mãe, ao olhar os filhos, não cobre deles a sua dedicação e nem mesmo as suas atitudes e escolhas, que possa como Maria Nossa Mãe, ficar ao lado para apoiá-los e socorrê-los em todos os momentos.
      Recebemos uma mensagem que diz; que ser mãe, significa ser co-criadora com Deus, e ter a oportunidade de construir um mundo melhor, e talvez seja por essa razão que Deus dotou as mães com sensibilidade e valentia, coragem e resignação, renúncia e ousadia, afeto e firmeza.
    Parabéns a todas! Que como Nossa Senhora, saibamos sempre acolher e respeitar as decisões de nossos filhos, e com sabedoria ajudar a colocá-los sempre em suas mãos.

Forte abraço,
Leila e Fernando
CRR Rio II