domingo, 23 de outubro de 2011

BALANÇO, UM MOMENTO DE GRAÇA!

Caríssimos Casais e Conselheiros Espirituais:
Que a paz do Senhor esteja em cada um, como fruto de quem caminha na luz. Meu abraço amigo e fraterno.
O andar desgasta e cansa. Desgaste e cansaço nos deixam lentos e com baixo rendimento. Isto nos obriga a parar e analisar a caminhada. A isto chamamos de balanço. Não seríamos pessoas sérias e nem estaríamos assumindo com seriedade a vida se não parássemos para uma revisão. O balanço é para quem sabe o que quer e para onde vai. Seria uma leviandade, e ninguém quer ser leviano, não parar para examinar o rendimento, ver os sucessos e os fracassos. Nós somos privilegiados, queridos casais, por termos como tarefa, cada ano, o compromisso de um balanço. Eu gostaria que nós víssemos esta oportunidade como uma graça de Deus. Um balanço bem feito pode ser o ponto de partida para grandes decisões e para podermos render o máximo na caminhada, cuja meta é a plena realização humana e cristã: a santidade. Sim, necessitamos de decisões. E as decisões nascem destes momentos chamados "balanço". Podemos, nesta marcha, perder velocidade e entusiasmo. É o balanço que nos permite não deixar enfraquecer nem o ardor e nem o brilho do que buscamos. Tenho certeza de que ninguém de nós está arrependido de ser filho da Igreja fundada por Cristo, onde Ele mesmo é a pedra angular. Tenho certeza de que ninguém de nós está arrependido de pertencer às ENS, que tanto bem já nos têm feito e muito mais nos podem ajudar, se formos fiéis aos seus princípios e métodos. É justamente para sermos fiéis a estes meios e instrumentos de comprovada eficácia que nos é proposto, anualmente, um balanço. Sejamos maduros e tenhamos a corajosa audácia de nos olhar por dentro, tendo como parâmetros estes instrumentos tão sabiamente propostos para todos os seus membros. Digamos com o Papa: "não tenhamos medo" de nos deixar medir e avaliar através desta medida e deste termômetro. "Conheço tua conduta: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Assim, porque és morno, nem frio e nem quente, estou para te vomitar de minha boca" (Ap 3, 15-16).
Que esta reflexão nos ajude a realizar, em nossa equipe e em todas as equipes do Brasil, um balanço diferente e que seja útil para uma retomada de nossas decisões de ser de verdade o que somos de nome: membros vivos das ENS, sinais para o mundo, que necessita dos sinais do casamento como um caminho de santidade e de plena realização humana.
Pe. Frei Avelino Pertile OCD

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