sábado, 20 de outubro de 2018

ANIVERSÁRIO DA EQUIPE 16 - NOSSA SENHORA DO AMPARO


Aniversário da Equipe Nossa Senhora do Amparo

                            O Movimento das Equipes de Nossa Senhora está em festa! A Equipe 16 - Nossa Senhora do Amparo, do Setor Petrópolis Leste, completou 41 anos de vida.

                            Ninguém melhor para contar a história dessa Equipe do que eles próprios, neste texto preparado para a celebração do aniversário:

“No dia 08 de outubro de 2018, a Equipe 16, sob a proteção de Nossa Senhora do Amparo comemorou 41 anos. É com grande alegria que estamos aqui reunidos para comemorarmos, juntos, como amigos e irmãos.

Joeusa e Gualter, Janina e Salvador, Lúcia e seu querido Antônio, bem longe de nós, mas celebrando conosco, bem pertinho de Deus, são os casais fundadores. Silvia e Ronaldo, Casal Piloto da Equipe que estava dando seu SIM ao Movimento das Equipes de Nossa Senhora, lhes transmitiu as belezas profundas do Movimento e suas diretrizes.

Os outros casais fundadores tomaram novos rumos, pois não se adaptaram às ENS. Novos casais foram convidados. Claudio e Antônio iam para o Rio no mesmo ônibus. Antônio falou com Claudio sobre o Movimento e Sonia e Claudio a ele aderiram. Sonia e Claudio introduzem Lucy e Fadini na 16. Equipistas no Rio e aqui. Grande amor ao Movimento. 

Fernando e Sonia, nossa irmãzinha querida, sempre presente em nossos pensamentos e orações e, também lá de cima, rezando por nós e conosco, receberam o convite de Joeusa e Gualter. Ana Lúcia e Proença são convidados por Fadini e Lucy. Mais uma vez os ônibus Rio-Petrópolis, que levavam Proença e Fadini para Furnas, auxiliam para que mais um casal seja convidado para a 16.

Uma festa de casamento da filha de uma amiga da Flavia e da Cinthia, foi a responsável pela entrada do mais novo casal da 16. Há alguns anos, Padre Montezano é nosso querido, prestativo, disponível, conciso e preciso Conselheiro Espiritual. Caminhos diferentes, entrelaçados e criados pelas mãos de Deus.

Janete e Marco Antonio, Casal Responsável da nossa Região também comemorando conosco. Que alegria! Nossos queridos “filhos” Equipistas, que, amando o Movimento, como Maria, souberam dar o seu “sim” para este árduo e necessário serviço no Movimento. Que Nossa Senhora do Amparo responda sempre aos seus pedidos. Que Deus os cumule de graças!

Nestes 41 anos tivemos a oportunidade de perceber de perto a ação divina no meio de nós. Realmente, reduzidos a nós mesmos, somos pouca coisa: somos humanidade, somos a Igreja antes de Pentecostes. Mas, quando e Espírito de Deus se move em nós, acontecem maravilhas.

Rezemos pela Equipe 16, NOSSA SENHORA DO AMPARO”

                            Reunidos no melhor espírito de fraternidade, celebraram esta rica caminhada de fé, agradecendo a Deus as vitórias alcançadas, os desafios vencidos, o crescimento dos filhos e, também, o consolo divino nos momentos mais difíceis, especialmente na partida de seus entes queridos.

                            São eles, nossos queridos irmãos equipistas, cristãos chamados a seguir o Cristo no caminho do amor, da felicidade e da santidade, e, por isso, nos alegramos com eles.

                            Que nós, casais equipistas do Setor Itaipava, fiquemos atentos a esta linda e histórica caminhada dos irmãos da Equipe aniversariante, farol para nossos passos.
                            Como mencionaram Janina e Salvador, na celebração de aniversário: 
“É maravilhoso saber que caminhamos de mãos dadas todos esses anos...”

 Parabéns, queridos!

Viva a Equipe 16 - Nossa Senhora do Amparo!!!











domingo, 7 de outubro de 2018

HOMILIA DOMINICAL


XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
(07/10/2018)



FUTURO DA HUMANIDADE






      As leituras bíblicas deste domingo levam à reflexão sobre o tema da família.

     No Antigo Testamento, em Gn 2,18-24, lê-se que Deus faz desfilar perante o homem “todos os animais dos campos e todas as aves do céu”, para que desse o nome a cada um deles e visse se entre eles encontrava “uma auxiliar semelhante a ele.”

     Adão põe o nome a cada um dos animais, mas nenhum deles satisfaz a sua necessidade de companhia e amor.

       Então diz o Senhor Deus: “Não é bom que o homem esteja só. Vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele.” E Deus cria a mulher e quando esta é apresentada ao homem, este prorrompe numa exclamação de alegria, reconhecendo nela a companheira ideal: “Desta vez, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!” O texto termina por afirmar: “Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne.” A indissolubilidade do matrimônio encontra nestas palavras o seu fundamento, a sua razão de ser profunda e sagrada.

      O Evangelho (Mc 10, 2-16) apresenta os fariseus que se aproximam de Jesus para tentá-Lo, para fazê-Lo entrar em conflito com a Lei de Moisés. Perguntam a Jesus se era lícito ao marido repudiar a sua mulher. Jesus retoma o texto de Gn 2 (citado acima) e declara que o casamento é indissolúvel; isto desde a origem, conforme fora instituído por Deus, no princípio da criação.

     Diz Jesus: Quem repudia sua mulher e se casa com outra comete adultério contra a primeira (Mc 10,11). Não há por que duvidar: Jesus com essas palavras exclui precisamente aquilo que nós chamamos de divórcio.

     O divórcio! Não falar disso, neste caso, somente porque o assunto se tornou melindroso, seria fugir do Evangelho. Terríveis são os males do divórcio jurídico: mulheres condenadas à solidão, filhos destruídos psicologicamente pela escolha penosa que devem fazer entre a própria mãe e o próprio pai. Conheço crianças nesta situação; depois que vi seus olhos, não preciso ouvir mais conferências sobre os males do divórcio: os vi todos estampados naqueles olhos de passarinho ferido.

     “O homem não separe” significa sim: a lei humana não separe; mas significa também, e antes de tudo: o marido não separe a mulher de si; a mulher não separe de si o marido.
Jesus lembra a unidade: “… e os dois formarão uma só carne.” (Mc. 10,8), isto é, quase uma só pessoa, com a concórdia nos mesmos projetos e sentimentos; implicitamente inculca a construir sobre a unidade e renová-la cada dia. Como? Procurando resolver logo que surgem os problemas, as incompreensões, as friezas. Depois a confiança recíproca; esta é como um lubrificante; falar, comunicar as próprias dificuldades e também tentações. Enquanto há confiança recíproca, o divórcio fica longe.

     Devemos nos convencer de que tudo isto não basta e que são necessários os meios espirituais: sacrifício e oração. Se o matrimônio encontra tanta dificuldade de se manter unido, é porque enfraqueceu o espírito de sacrifício e se quer só receber do outro antes de dar ao outro.

     A dignidade do matrimônio e a sua estabilidade é um dos temas que mais importa defender e fazer com que muitos compreendam. Pois, a saúde moral dos povos está ligada ao bom estado do matrimônio. Quando este se corrompe, podemos afirmar que a sociedade está doente, gravemente doente.

     Por isso, todos temos que rezar e velar pelas famílias com tanta urgência!

     Os que se casam iniciam juntos uma vida nova que devem percorrer na companhia de Deus. É o próprio Senhor que os chama para que cheguem a Ele por esse caminho, pois o matrimônio é uma autêntica vocação sobrenatural. Sacramento grande em Cristo e na Igreja (Ef. 5,32), diz São Paulo; sinal sagrado que santifica, ação de Jesus que se apossa da alma dos que se casam e os convida a segui-Lo, transformando toda a vida matrimonial num caminhar divino sobre a terra.

     Não esqueçamos que a primeira coisa que o Messias quis santificar foi um lar. O primeiro milagre que Jesus fez foi no Casamento, em Caná da Galiléia(Jo 2, 1-11). E que é precisamente nas famílias alegres, generosas, cristãmente sóbrias, que nascem as vocações para a entrega plena a Deus na virgindade ou no celibato. Todas elas representam um dom que Deus concede muitas vezes aos pais que rezam pelos filhos de todo o coração e com constância.

     Que as famílias possam manter-se fiéis à sua vocação em cada época da vida, “na alegria e no sofrimento, na saúde e na doença”, como prometeram no rito sacramental. Conscientes da graça recebida, possam os cônjuges cristãos construir uma família aberta à vida e capaz de enfrentar unida os numerosos e complexos desafios deste nosso tempo. Hoje, há particularmente necessidade do seu testemunho. Há necessidade de famílias que não se deixem arrastar pelas modernas correntes culturais inspiradas no hedonismo e no relativismo, e estejam prontas a realizar com generosa dedicação a sua missão na Igreja e na sociedade

     A família, tal como Deus a quis, é o lugar idôneo para tornar-se, com o amor e o bom exemplo dos pais, dos irmãos e dos outros membros do círculo familiar, uma verdadeira escola de virtudes em que os filhos se formem para serem bons cidadãos e bons filhos de Deus. É no meio da família firmemente voltada para Deus que cada um pode encontrar a sua própria vocação, aquela a que Deus o chama.

    Numa época, em que muitos procuram destruir ou desfigurar a família, é urgente proclamar o Plano de Deus sobre o Matrimônio e a Família. Não é uma norma da Igreja, é Plano de Deus, reafirmado por Cristo.

      A Missão dos pais é repetir o gesto das mães israelitas: levar seus filhos a Jesus, para que, abençoados por Ele e crescendo na sua escola, conservem a inocência e sejam um dia recebidos no reino dos Céus, preparado para eles.

    O Documento de Aparecida diz: “Cremos que a família é imagem de Deus que em seu mistério mais íntimo não é uma solidão, mas uma família. Na comunhão de amor das Três Pessoas Divinas, nossas famílias têm sua origem, seu modelo perfeito, sua motivação mais bela e seu último destino” (434).

     Na resposta aos fariseus, jesus acrescentou: “... Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!”( Mc 10, 8-9 ). É este o projeto originário de Deus, como recordou também o Concílio Vaticano ll, na Constituição Gaudium et Spes: “A íntima comunidade conjugal de vida e amor foi fundada e dotada de leis próprias pelo Criador; baseia-se na aliança dos cônjuges... o próprio Deus é o autor do Matrimônio” ( n. 48 ).

    Na Exortação Apostólica FamiliarisConsortio, São João Paulo ll escreveu que o “Sacramento do Matrimônio constitui os cônjuges e os pais cristãos testemunhas de Cristo “até aos confins do mundo”, verdadeiros e próprios “missionários” do amor e da vida” (cf. n. 54 ). Esta missão é direta quer no interior da família – especialmente no serviço recíproco e na educação dos filhos – quer no exterior: de fato, a comunidade doméstica está chamada a ser sinal do amor de Deus para com todos. Trata-se de uma missão que a família cristã só pode realizar se estiver amparada pela Graça divina. Por isto é necessário rezar incessantemente e perseverar no esforço quotidiano para manter os compromissos assumidos no dia do Matrimônio.

      A família é insubstituível para a serenidade pessoal e para a educação dos filhos.

    A família é um dos tesouros mais importantes dos povos, é patrimônio da humanidade inteira. “O futuro da humanidade passa pela família” (São João Paulo II).

A HOMILIA DOMINICAL é semanalmente encaminhada ao blog pelo nosso querido Monsenhor José Maria Pereira, grande incentivador do Movimento das Equipes de Nossa Senhora e a quem agradecemos a pesquisa e o envio do texto).


MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRA
SCE da Região RIO II