Nossa Senhora Grávida, Rogai por nós!
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
#diadosim
No final do ano passado, nosso setor ganhou mais uma equipe! A reunião de Opção e Compromisso, que aconteceu em dezembro, foi marcada pelo forte desejo dos casais, que participaram da Experiência Comunitária, em dar seguimento na busca da Espiritualidade Conjugal, através do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Escolheram, para isto, como intercessora Nossa Senhora Grávida.
PCE's
A equipe 10, Nossa Senhora das Graças, viveu um momento de grande bênção ao dedicar um tempo para a realização dos Pontos Concretos de Esforço. Desta forma, ficou mais claro aos casais que de é possível cumpri-los e os benefícios que os mesmos trazem para a vida conjugal.
Nossa Senhora das Graças, Rogai por nós!
Nossa Senhora das Graças, Rogai por nós!
sábado, 25 de fevereiro de 2017
Homilía Dominical dia 26/02/2017
Homilia de
Mons. José Maria Pereira – VIII Domingo do Tempo Comum – Ano A
Viver
o Presente!
A Palavra de Deus em Is. 49, 14-15
tem a expressão mais profunda e eloqüente da ternura maternal de Deus e de seu
amor ao povo eleito e ao homem. A mãe não ama seu filho porque ele é bom, mas
porque é seu filho.
Deus é comparado a uma MÃE CARINHOSA,
que não esquece de seu filhinho: “Poderá uma mãe esquecer de seu filhinho, e
não amar o fruto do seu ventre?
Mesmo se houvesse alguma mulher capaz
de esquecê-lo, Eu não te esqueceria jamais” (Is 49, 14-15).
No Evangelho (Mt 6, 24-34) Jesus
ensina as pessoas a buscarem o essencial, o que realmente conta.
O Senhor dá-nos este conselho: “Não
vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas
preocupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas” (Mt 6, 34). “E
porque ficais preocupados com a roupa?” (Mt 6, 28). Jesus não diz que não nos
ocupemos das coisas que se referem ao alimento e ao vestuário, mas que não nos
preocupemos com desassossego e perturbação dessas coisas. É como se dissesse:
“Não vos preocupeis excessivamente com os bens materiais, ainda que necessários
à vida; não estais sobre a terra para aqui viverdes imersos em pensamentos de
coisas materiais, sois filhos de Deus, bem superiores às flores do campo e às
aves do céu. Deus pensará em vós, mais do que pensa nas outras criaturas e vos
dará o necessário.”
“Tudo mais vos será dado por
acréscimo”, segundo comenta Santo Agostinho: “não como um bem no qual devais
fixar a vossa atenção, mas como um meio pelo qual possais chegar ao sumo e
verdadeiro bem.”
Trata-se de uma atitude de fé viva na
Providência divina e de confiança filial no Pai Celeste, que conduz à paz e
serenidade de espírito.
“Para cada dia bastam seus próprios
problemas.”
O ontem já passou; o amanhã não
sabemos se chegará para cada um de nós, pois a ninguém foi entregue o seu
porvir. Do dia de ontem, só ficaram muitos motivos de ação de graças pelos inúmeros
benefícios e ajudas de Deus, bem como daqueles que convivem conosco. Com
certeza pudemos aumentar, nem que fosse um pouco, o nosso tesouro no Céu.
Podemos dizer do dia de ontem, com palavras do salmista: “O Senhor tornou-se o
meu apoio, libertou-me da angústia e salvou-me porque me ama.” (Sl 17, 19-20).
O amanhã “ainda não é”, e, se chegar,
será o dia mais belo que jamais pudemos sonhar, porque foi preparado pelo nosso
Pai-Deus para que nos santifiquemos: “Vós sois o meu Deus, os meus dias estão
nas vossas mãos” (Sl 31, 16). Não há razões objetivas para andarmos angustiados
e preocupados pelo dia de amanhã: teremos as graças necessárias para
enfrentá-lo e sair vitoriosos.
O que importa é o hoje. É o que temos
para amar e para nos santificarmos, através de inúmeros pequenos acontecimentos
que constituem a trama de um dia.
Aqui e agora é que eu tenho que amar
a Deus com todo o meu coração… e com obras.
Boa parte da santidade e da eficácia
consiste certamente em vivermos cada dia como se fosse o único da nossa vida.
Dias para serem cumulados de amor de Deus e terminados com as mãos cheias de
boas obras. O dia de hoje não se repetirá nunca, e o Senhor, espera que o
impregnemos de Amor e de pequenos serviços aos nossos irmãos. As aflições
procedem, pois, quase sempre, de não vivermos com intensidade o momento atual e
de termos pouca fé na Previdência. Por isso desapareceriam se disséssemos
sinceramente ao Senhor: “quero o que queres, quero porque o queres, quero como
o que queres, quero enquanto o quiseres” (Oração de Clemente XI). Vêm então a
alegria e a paz.
“Não podeis servir a Deus e ao
dinheiro” (Mt 6, 24). “Os bens da terra, diz São JosemariaEscrivá, não são
maus; pervertem-se, quando o homem os torna como ídolos e se prostra diante
deles; mas tornam-se nobres, quando os converte em instrumentos para alcançar o
bem, numa missão de justiça e de caridade. Não podemos correr atrás dos bens
econômicos como quem procura um tesouro; o nosso tesouro é Cristo e nEle se há
de concentrar todo o nosso amor, porque onde está o nosso tesouro, aí está
também o nosso coração (Mt 6, 21)” (Cristo que passa, nº 35).
O fim último do homem é Deus. Por
este fim o homem deve entregar todo o seu
ser. De fato, porém, há quem não ponha em Deus o seu fim último, mas nas
riquezas. Neste caso, as riquezas convertem-se no seu deus. O homem não pode
dividir-seentre dois fins absolutos e contrários.
Deixemos de ser servos do dinheiro e
escravos de nós mesmos, para servir no Senhor com alegria e livres da angústia
possessiva.
Neste texto do Evangelho Jesus põe em
relevo o valor das realidades correntes da vida. Ao mesmo tempo ensina –
nosapor a nossa confiança na providência paternal de Deus.
Aproveitemos bem o dia que estamos
vivendo! Todos os dias da nossa vida estão presididos por Deus que tanto nos
quer. E só temos capacidade para viver o presente!
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Homilía Dominical dia 19/02/2017
Homilia de
Mons. José Maria Pereira – VII Domingo do Tempo Comum – Ano A
Amar
os Inimigos!…
A Palavra de Jesus (Mt 5, 38-48) nos
convida a amar a todos, sem nenhuma discriminação, pois assim seremos
perfeitos como o Pai Celeste é perfeito. O Senhor nos convida a sermos santos
como Ele é santo! A santidade a que somos chamados consiste em fazer a vontade
de Deus nosso Pai, que ama a todos, sem distinção. Diz-nos São Paulo: “Esta é a
vontade de Deus: a vossa santificação” (1Ts 4, 3). Jesus nos convida a viver a
caridade para além dos critérios humanos.
“Aquele que te fere na face direita,
oferece-lhe também a esquerda” (Mt 5, 39). Diante da lei do talião Jesus Cristo
estabelece novas bases – o amor, o perdão das ofensas, a superação do orgulho –
sobre os quais os homens hão de atender a uma defesa razoável dos seus
direitos. Ele não nos ensina a sermos trouxas. A pessoa pode defender-se e
exigir-se que se faça justiça. Mas em todo esse processo ela é chamada a
praticar a mansidão, a não usar de violência e a buscar o bem da pessoa que a
prejudicou.
Diz São João Crisóstomo: “O homem não
tem nada de tão divino – tão de Cristo – como a mansidão e a paciência na
prática do bem. Acrescenta São Josemaria Escrivá: “Um discípulo de Cristo
jamais tratará mal pessoa alguma; ao erro chama erro,mas, a quem está errado,
deve corrigi-lo com afeto; senão, não poderá ajudá-lo, não poderá santificá-lo”,
e essa é a maior prova de caridade.
Ensina Jesus: “Amai os vossos
inimigos, rezai por aqueles que vos perseguem e caluniam” (Mt 5, 44). Devemos
também viver a caridade com aqueles que nos tratam mal, que nos difamam e
roubam a honra, que procuram positivamente prejudicar-nos. O Senhor deu-nos
exemplo disso na Cruz, e os discípulos seguiram o mesmo caminho do Mestre. Ele
nos ensinou a não ter inimigos pessoais – como o testemunharam heroicamente os
santos de todas as épocas – e a considerar o pecado como o único mal
verdadeiro.
“Sede perfeitos como o vosso Pai
Celeste é perfeito” (Mt 5, 48). A expressão não é um paradoxo, pois
rigorosamente falando, é impossível que a criatura alcance a perfeição de Deus.
Mas esta é a meta para que deve tender todo o discípulo de Cristo. A chamada
universal à santidade não é uma sugestão, mas um mandamento de Jesus Cristo:
“Tens obrigação de te santificar. – Tu, também. – Quem pensa que é tarefa
exclusiva de sacerdotes, e religiosos? A todos, sem exceção, disse o Senhor:
“Sede perfeitos, como Meu Pai Celestial é perfeito” (São Josemaria Escrivá, nº
291, Caminho).
A santidade é a vocação de todo o
batizado! São João Paulo II propôs como objetivo para o caminho da Igreja no
Terceiro Milênio a santidade de vida para todos: “Como explicou o Concílio,
este ideal de perfeição não deve ser objeto de equívoco, vendo nele um caminho
extraordinário, capaz de ser percorrido apenas por algum gênio da santidade. Os
caminhos da santidade são variados e apropriados à vocação de cada um. Agradeço
ao Senhor por ter me concedido, nestes anos, beatificar e canonizar muitos
cristãos, entre os quais numerosos leigos que se santificaram nas condições
ordinárias da vida. É hora de propor de novo a todos, com convicção, esta
medida alta da vida cristão ordinária: toda a vida da comunidade eclesial e das
famílias cristãs deve apontar nesta direção. Mas é claro também que os
percursos da santidade são pessoais e exigem uma verdadeira e própria pedagogia
da santidade, capaz de se adaptar ao ritmo dos indivíduos; deverá integrar as
riquezas da proposta lançada a todos com as formas tradicionais de ajuda
pessoal e de grupo e as formas mais recentes oferecidas pelas associações e
movimentos reconhecidos pela Igreja”. Na Igreja, todos...., são chamados à santidade!(
Cf. Cap. V da Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja, 40 ): Gianna
Beretta Mola ( mãe de família ), o funcionário, o médico, o sacerdote, o religioso.
A
Santidade exige uma constante e dúplice disposição das nossas
faculdades: a luta contra o mal ( os obstáculos – vícios ) e a prática do bem (
das virtudes ).
Que o Senhor nos conceda a graça de
acolhermos a essência de seu ensinamento: o AMOR. Só assim poderemos rezar o
Pai Nosso: “Perdoai, assim como perdoamos…” Assim nos tornamos verdadeiros
filhos de Deus…
Mons.
José Maria Pereira
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Homilía Dominical dia 12/02/2017
Homilia de Mons. José Maria
Pereira – VI Domingo do Tempo Comum – Ano A
O Cristão: Lei Nova e Antiga
O Senhor diz no Evangelho (Mt 5,
17-37) que Ele não veio destruir a antiga Lei, mas dar-lhe a sua plenitude;
restaura, aperfeiçoa, e eleva a uma ordem superior os preceitos do Antigo
Testamento. Somos convidados a refletir sobre qual deve ser a atitude do
cristão diante da Lei de Deus e as implicações que a mesma tem nas nossas
opções de vida.
Só em Deus poderemos conseguir a luz
e a força, para alcançarmos o procedimento ideal que nos conduzirá à verdadeira
liberdade e à plena felicidade.
Jesus não veio abolir a lei, mas
levá-la à perfeição. Depois de ter anunciado os grandes princípios da nova lei,
nas bem-aventuranças, Jesus as desenvolve, aprofundando o espírito dos
mandamentos dados ao povo de Deus por Moisés. Trata-se de cumprir não apenas
materialmente os mandamentos, mas de dar-lhes o verdadeiro espírito de justiça
e de amor. Daí as palavras de Jesus: “Ouvistes o que foi dito aos antigos; Eu,
porém, vos digo” .São Mateus, com esta frase, repetida várias vezes, anuncia os
aperfeiçoamentos introduzidos por Cristo na Lei. Não basta, por exemplo, não matar; é preciso
também evitar palavras de desamor, de ressentimento ou de desprezo para com o
próximo. Não basta privar-se dos atos materiais contra a lei; é preciso
eliminar também os maus pensamentos e os maus desejos, porque quem os consente,
já pecou no “seu coração” (Mt 5, 28): já assassinou o seu irmão ou cometeu
adultério.
É preciso superar a lei antiga,
aperfeiçoá-la, isto é, tendo uma delicada atenção à pureza interior, à justiça,não só no que diz respeito ao
comportamento externo que todos vêem, mas também a todos os movimentos íntimos
do coração e da mente que só Deus conhece.
“Se vossa justiça não superar a dos
escribas e fariseus…” (Mt 5, 20). Não se trata da virtude da justiça que leva a
“dar a cada um aquilo que lhe pertence”. Aqui podia traduzir-se por santidade;
a dos escribas é meramente externa e ritualista. Entre eles, o cumprimento
exato, minucioso, mas externo, dos preceitos tinha-se convertido numa garantia
de salvação do homem diante de Deus: “se eu cumpri isto, sou justo, sou santo e
Deus tem que me salvar”. Com esse modo de conceber a justificação, já não é
Deus fundamentalmente quem salva, mas vem a ser o homem quem se salva pelas
suas obras externas. A justificação ou santificação é uma graça de Deus, com a
qual o homem só pode colaborar secundariamente pela sua fidelidade a essa
graça.
Quanto à verdade, diz Jesus: “Seja o
vosso sim sim, e o vosso não não” (Mt 5,
37). O cristão é chamado a ser transparente, simples. O contrário seria cheio
de dobras, complicado. Não é só não jurar em falso, mas viver de tal modo a
verdade, que não se precise jurar de modo algum. Fazer tudo em nome do Senhor,
no Senhor.
Jesus quer inculcar a sinceridade
sempre: “sim, sim; não, não!” Se partirmos do princípio da sinceridade, há
confiança mútua nas relações humanas e jurar torna-se coisa supérflua; jurar a
torto e a direito é um sintoma de falta de sinceridade entre as pessoas. “Não
tenhas medo à verdade, ainda que a verdade te acarrete a morte” ( São Josemaria
Escrivá, Caminho, 34 ).
A necessidade de juramento é sinal de
que a mentira e a desconfiança pervertem as relações humanas. Deus Pai apenas
exige um relacionamento em que as pessoas sejam verdadeiras e responsáveis.
E nós, como observamos os
Mandamentos? Com o espírito do Antigo Testamento? (fazer isto ou aquilo porque
é lei, porque é “obrigado”?)
Porque vou à Missa? Porque é um
preceito?
“Se a vossa justiça não for maior que
a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos
Céus” (Mt 5, 20).
“Quem me ama, guarda os meus
mandamentos”, disse Jesus. Que o Senhor nos fortaleça para, cada dia, fazermos
a sua vontade! “Seja feita a vossa vontade”, rezamos na oração do Pai Nosso!
Ensinou São Josemaria Escrivá: “Ato de identificação com a Vontade de Deus: --
Tu o queres, Senhor?... Eu também o quero!” ( Caminho, 762 ).
Seja a nossa observância uma
expressão sincera e profunda do nosso amor para com Deus. Peçamos a Deus a Graça
de vivermos os seus mandamentos. “Se quiseres observar os mandamentos, eles te
guardarão; se confias em Deus, tu também viverás” (Eclo 15, 16). “A vida e a
morte, o bem e o mal, estão diante do homem; o que ele escolher, isso será
dado” (Eclo 15, 16-18). É como quem diz: o que seguir a lei divina, terá como
recompensa a vida e o que não a seguir, espera-o a morte. Tanto a vida como a
morte eterna são a conseqüência da sua opção. O homem é livre e, por isso,
responsável das suas ações…
Mons.
José Maria Pereira
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