sexta-feira, 28 de setembro de 2018

HOMILIA DOMINICAL

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
(30/09/2018)




MISSÃO DE TODOS




O Evangelho (Mc 9,38-48), relata-nos que João aproximou-se de Jesus para dizer-lhe que tinham visto uma pessoa que expulsava os demônios em nome d’Ele. Como não era do grupo que acompanhava o Mestre, tinham-no proibido de fazê-lo.Jesus respondeu-lhes:”Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Estão com ciúme! Jesus reprova a intransigência e a mentalidade exclusivista e estreita dos discípulos, e abri-lhes o horizonte e o coração para um apostolado universal, variado e diversificado.

Diz Jesus: “Quem não é contra nós é a nosso favor.” E, para testemunhar que tudo aquilo que se faz em Seu nome tem sempre algum merecimento, acrescenta: “Se alguém vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa.” A mais insignificante obra de misericórdia feita por amor a Cristo terá a recompensa, ainda que seja feita por alguém que ainda não pertence à comunidade. E, se é feita em favor dos irmãos ou de quem, na Igreja, é representante do Senhor, Ele aceitará e recompensará como se fosse feita a Si mesmo (Mt 10, 40-42).

Vale a pena destacar e refletir mais no Evangelho de hoje: Um fulano que não era um dos seguidores de Jesus, e tinha expulso demônios no seu nome. O apóstolo João, jovem e zeloso como era, queria impedi-lo, mas Jesus não permitiu que João impedisse o fulano de expulsar demônios e, aliás, inspira-se naquela ocasião para ensinar aos seus discípulos que Deus pode realizar coisas boas e até prodigiosas, mesmo fora do seu círculo, e que se pode colaborar para a causa do Reino de Deus de vários modos, também oferecendo um simples copo de água a um missionário ( Mc 9, 41 ). A este propósito, Santo Agostinho escreve: “Como na Católica  -- ou seja, na Igreja – é possível encontrar o que não é católico, assim fora da Católica pode existir algo de católico” ( Agostinho, Sobre o batismo contra os donatistas: PL 43, Vll, 39, 77 ). Por isso, os membros da Igreja não devem ter inveja, mas alegrar-se se alguém fora da comunidade realiza o bem em nome de Cristo, contanto que o faça com intenção reta e com respeito. Também no interior da própria Igreja, às vezes pode acontecer que haja dificuldade de valorizar e apreciar, num espírito de profunda comunhão, as coisas boas realizadas pelas várias realidades eclesiais. No entanto, todos nós devemos ser sempre capazes de nos apreciarmos e estimarmos reciprocamente, louvando o Senhor pela “fantasia” infinita com que Ele age na Igreja e no mundo.

Quem vos der a beber um copo de água porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa, disse Jesus. O valor e o mérito das obras boas está principalmente no amor a Deus com que se realizam: “Um pequeno ato, feito por Amor, quanto não vale!” (Caminho, 814). Deus recompensa, sobretudo, as ações de serviço aos outros, por pequenas que pareçam: “Vês esse copo de água ou esse pedaço de pão que uma mão caritativa dá a um pobre por amor de Deus? Pouca coisa é na realidade e quase não estimável para o juízo humano; mas Deus recompensa-o e concede imediatamente por isso aumento a caridade” (Tratado do amor de Deus, livro 3, cap. 2).

Jesus, depois de ter ensinado a obrigação de evitar o escândalo aos outros, coloca agora as bases da doutrina moral cristã sobre a ocasião de pecado; a doutrina do Senhor é imperiosa: o homem está obrigado a afastar e evitar a ocasião próxima de pecado, como o próprio pecado, segundo o que já tinha dito Deus no Antigo Testamento: “Que ama o perigo nele cairá” (Eclo 3, 27). O bem eterno da nossa alma é superior a qualquer estima de bens temporais. Portanto, tudo aquilo que nos põe em perigo próximo de pecado deve ser cortado e arrancado de nós. Esta forma de falar – tão gráfica- do Senhor deixa bem claro a gravidade dessa situação.

Nós, cristãos, não temos mentalidade de partido único, de quem condena formas apostólicas diferentes daquelas que, por formação e modo de ser, se sente chamado a realizar. A única condição -- dentro da grande variedade de modos de levar Cristo às almas – é a unidade no essencial, naquilo que pertence ao núcleo fundamental da Igreja.

Quais os critérios para discernirmos se uma determinada associação mantém a comunhão com a Igreja? Entre os critérios, diz o São João Paulo II, encontra-se a primazia que se deve dar à vocação de cada cristão para a santidade, que tem como fruto principal a plenitude de vida cristã e a perfeição da caridade. Neste sentido, as associações de leigos estão chamadas a ser instrumento de santidade na Igreja.

Outro critério apontado pelo Papa é o apostolado, que deve antes de mais nada proclamar a verdade sobre Cristo, sobre a Igreja e sobre o homem, em filial obediência ao Magistério da Igreja que a interpreta autenticamente. Trata-se de uma participação no fim sobrenatural da Igreja, que tem como objetivo a salvação de todos os homens. Todos os cristãos participam desse único fim missionário.

Se somos cristãos verdadeiros, embora às vezes sejamos muito diferentes uns dos outros, nos sentiremos comprometidos a levar para Deus a sociedade em que vivemos e da qual fazemos parte. E nos será fácil aceitar modos de ser e de atuar bem diferentes dos nossos. Como nos alegramos de que o Senhor seja anunciado de formas tão diversas! Isto é o que realmente importa: que Cristo seja conhecido e amado.

O Evangelho (Boa Nova) deve chegar a todos os cantos da terra! E para o cumprimento desta tarefa, o Senhor conta com a colaboração de todos: homens e mulheres, sacerdotes e leigos, jovens e anciãos, solteiros e casados, religiosos… conforme tenham sido chamados por Deus, com iniciativas que nascem da riqueza da inteligência humana e do impulso sempre novo do Espírito Santo.

Todo cristão é chamado a dilatar o Reino de Cristo, e qualquer circunstância é boa para levar a cabo essa tarefa. Diz o Concílio Vaticano II: “onde quer que o Senhor abra uma porta à palavra para proclamar o mistério de Cristo a todos os homens, anuncie-se com confiança e sem cessar o Deus vivo e Jesus Cristo, enviado por Ele para a salvação de todos” (Decreto Ad Gentes,13).

“Conservemos a doce e reconfortante alegria de evangelizar, mesmo quando temos de semear entre lágrimas” (Papa Paulo VI, EvangeliiNuntiandi).

Nós, que recebemos o dom da fé, sentimos a necessidade de comunicá-la aos outros, fazendo-os participar do grande achado da nossa vida. Esta missão como se vê na vida dos primeiros cristãos, não é da competência exclusiva dos pastores de almas, mas tarefa de todos, de cada um segundo as suas circunstâncias particulares e a chamada que recebeu do Senhor.

É nesta direção que o Doc. de Aparecida nos aponta: “Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-Lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher” (A,18).

Celebramos hoje o DIA DA BÍBLIA.

A Palavra de Deus sempre nos oferece uma luz para as mais diversas situações de nossa vida. “Por isso, como discípulos e missionários de Jesus, queremos e devemos proclamar o Evangelho, que é o próprio Cristo. Os cristãos somos portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras” (Doc. de Aparecida,30).

Inspirados na mensagem do Evangelho, por intercessão de Maria Santíssima, oremos para que saibamos alegrar-nos por cada gesto e iniciativa de bem, sem inveja nem ciúmes, utilizando sabiamente os bens terrenos na busca contínua dos bens eternos.


MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRAI
SCE Região Rio II

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

ENCONTRO PROVINCIAL 2018


 



"Uma vez por ano, pelo menos, uma reunião é organizada em cada setor, região ou super-região, para reunir todos os casais que têm responsabilidade específicas no Movimento. É uma oportunidade para rezar juntos, construir a unidade e a comunhão, propor orientações, formar, encontrar os responsáveis locais do Movimento e informar-se sobre a evolução em nível regional, nacional e internacional."

GUIA DAS ENS, pág. 44


                De 21 a 23 de setembro, em Belo Horizonte, aconteceu o Encontro Anual da Província Leste das ENS.


               A Província Leste engloba as equipes dos Estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Espírito Santo, distribuídas em 11 Regiões e sessenta e dois setores.
          
               Leila e Fernando são o Casal Responsável da Província Leste e têm uma equipe de trabalho formada pelos Casais Responsáveis das Regiões, dentre eles o casal Janete e Marco Antônio, da nossa Região Rio II.

               O Encontro contou com a presença do SCE da Província, Padre Rogério, e os trabalhos se deram no melhor espírito de fraternidade e acolhida, contando, também, e principalmente, com a presença dos casais responsáveis dos setores que trazem, agora, para nós, equipistas de base, as diretrizes para a caminhada de 2019.

Segue o registro de alguns momentos: 

                









sábado, 22 de setembro de 2018

HOMILIA DOMINICAL



XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B
(23/09/2018)


QUEM É O MAIOR?





No Evangelho (Mc 9, 30-37), São Marcos relata-nos que Jesus atravessa a Galiléia com os discípulos, e pelo caminho anuncia-lhes sua paixão e morte e dá-lhes uma lição de humildade e serviço.

Dizia-lhes com toda a clareza: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão, e Ele ressuscitará ao terceiro dia”. Mas os discípulos, que tinham formado outra ideia acerca do futuro reino do Messias, não compreendiam estas palavras e temiam interrogá-lo. Enquanto Jesus anuncia a sua paixão um fato que nos chama a atenção é atitude dos discípulos que discutem entre si “qual deles era o maior.”

Por isso, ao chegarem a Cafarnaum, quando estavam em casa, Jesus questiona o assunto da conversa: “o que vocês estavam discutindo pelo caminho? Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.”

Como naquele momento com os apóstolos, hoje também, Jesus precisa colocar diante de nós uma criança e dizer-nos sempre de novo: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último e aquele que serve a todos. Aquele que receber uma destas crianças por causa de meu nome, a mim recebe” (Mc 9, 35-36).

O que nos diz tudo isto? Recorda-nos que a lógica de Deus é sempre “outra” em relação à nossa, como o próprio Deus revelou pela boca do Profeta Isaías: “Os meus pensamentos não são os vossos, e o vosso modo de agir não é o meu” (Is 55, 8). Por isso, seguir o Senhor exige sempre do homem uma profunda conversão – de todos nós – uma mudança do modo de pensar e de viver, requer que abramos o coração à escuta, para nos deixarmos iluminar e transformar interiormente. Um ponto-chave em que Deus e o homem se diferenciam é o orgulho: em Deus não há orgulho, porque Ele é toda a plenitude e está totalmente propenso para amar e dar vida; em nós homens, ao contrário, o orgulho está intimamente arraigado e exige vigilância e purificação constantes. Nós, que somos pequeninos, aspiramos a parecer grandes, a ser os primeiros; enquanto Deus, que é realmente grande, não tem medo de se humilhar e de se fazer último.

Jesus não nega o desejo existente no coração humano de ser grande, de ser o primeiro. Dá, porém, a chave para consegui-lo. Trata-se de imitar o Filho do Homem no seu mistério pascal. Morrer e ressuscitar, entregando-se por amor. Para ser o primeiro devemos ser o último, aquele que serve a todos. E para servir a todos é preciso morrer a si mesmo, aos próprios interesses, aos critérios de poder e de grandeza humanos.

Servir a todos é acolher a uma criança pelo valor que nela existe, é empregar tempo no serviço àqueles que como uma criança no tempo de Cristo, e hoje, não têm importância, não podem dar recompensa, não têm meios de compensar as nossas ações feitas.

Quem entendeu realmente este ensinamento de Jesus Cristo, começa a ver as coisas de modo diferente. Não mais na visão meramente humana. Em vez de pensar em si mesmo, começa a ver a necessidade do próximo.

Para alcançarmos essa meta, para termos a visão sobrenatural das coisas, dos acontecimentos, precisamos da virtude da humildade. O que considera pouca coisa diante de Deus, o humilde, vê; o que está contente com o seu próprio valor não percebe o sobrenatural.

A humildade não é mais uma virtude. É a virtude básica! “Pela senda da humildade vai-se a toda parte…, fundamentalmente ao Céu.” (Sulco, 282).

Acredito ser oportuno meditar, fazer um exame de consciência para saber como estamos vivendo a virtude da humildade.

Os santos nos ensinam a adquirir a virtude básica de nossa vida cristã!

“Deixa-me que te recorde, entre outros, alguns sinais evidentes de falta de humildade:

- pensar que o que fazes ou dizes está mais bem feito ou dito do que aquilo que os outros fazem ou dizem; – querer levar sempre a tua avante;
-discutir sem razão ou – quando a tens – insistir com teimosia e de maus modos;
-dar o teu parecer sem que to peçam, ou sem que a caridade o exija;
-desprezar o ponto de vista dos outros;
-não encarar todos os teus dons e qualidades como emprestados;
-não reconhecer que és indigno de qualquer honra e estima, que não mereces sequer a terra que pisas e as coisas que possuis;
-citar-te a ti mesmo como exemplo nas conversas;
-falar mal de ti mesmo, para que façam bom juízo de ti ou te contradigam;
-desculpar-te quando te repreendem;
-ocultar ao Diretor algumas faltas humilhantes, para que não perca o conceito que faz de ti;
-ouvir com complacência quando te louvam, ou alegrar-te de que tenham falado bem de ti;
-doer-te de que outros sejam mais estimados do que tu;
-negar-te a desempenhar ofícios inferiores;
-procurar ou desejar singularizar-te;
-insinuar na conversa palavras de louvor próprio ou que deem a entender a tua honradez, o teu engenho ou habilidade, o teu prestígio profissional…;
-envergonhar-te por careceres de certos bens…(São Josemaria Escrivá, Sulco, 263).

Deus resiste aos soberbos! “… dispersou os que têm planos orgulhosos… e exaltou os humildes” (Lc 1, 51-52).

Peçamos continuamente: “Jesus manso e humilde de coração fazei o nosso coração semelhante ao vosso”.

“Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos” (Mc 9, 35).

Maior é aquele que serve! Na comunidade cristã, a única grandeza é a grandeza de quem, com humildade e simplicidade, faz da própria vida um serviço aos irmãos.

Aquilo que nos deve mover é a vontade de servir e de partilhar com os irmãos os dons que Deus nos concedeu.

A HOMILIA DOMINICAL é semanalmente encaminhada ao blog pelo nosso querido Monsenhor José Maria Pereira, grande incentivador do Movimento das Equipes de Nossa Senhora e a quem agradecemos a pesquisa e o envio do texto).


MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRA
SCE Região Rio II

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

COMO FOI O ENCONTRO DE EQUIPES NOVAS DA REGIÃO RIO II



ENCONTRO DE EQUIPES NOVAS DA REGIÃO RIO II

        


    A Paróquia de Araras, em Petrópolis, RJ, nos dias 15 e 16 de setembro, recebeu 17 casais equipistas dos Setores de Itaipava, Volta Redonda e Nova Friburgo para o Encontro de Equipes Novas.








  
     O Casal Responsável da Região Rio II, Janete e Marco Antônio, e o Pároco da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes - Araras - SCE do Setor Itaipava, Padre Alexandre Brandão, foram os anfitriões desse importante momento de formação para os casais que findaram há dois anos, pelo menos, o caminho da Pilotagem.

  O Encontro foi ministrado pela Equipe Formadora da Província Leste com intensa Formação e muitas orientações sobre a vida de Equipe,  flash voltados para os casais reviverem o período de descoberta do Movimento, que foi o período da Pilotagem, reuniões de equipes mistas, além de orientações para a preparação do Roteiro da Reunião de Equipe e muitas orações.











        O Encontro contou, também, com a presença do Monsenhor Paulo Daher, grande incentivador do Movimento.






    Destacamos, por importante, que a Equipe 07 (Nossa Senhora de Fátima) participou do EEN com todos os seus membros e deixou um belo testemunho que reproduzimos abaixo:


"Foi com imensa alegria q pudemos participar  desse fim de semana de formação  e conhecimento  acerca do Movimento. Não  se pode amar o que não  se conhece. Tivemos a graça  de buscar  formação conjugal em EQUIPE.  Sim... todos  estiveram presentes! Isso fortaleceu nossa vida conjugal, pois a cada tema estudado, partilha  e troca entre irmãos  equipistas de outras dioceses, pudemos perceber que ESSE É  O CAMINHO! Queremos  continuar nessa caminhada na certeza que a vida conjugal é  maravilhosa. Tendo ferramentas  para enriquecê-la então, nos motiva  e alegra ainda mais. Somos muito felizes e gratos a Deus, pelo Movimento e a Equipe 07  em nossas vidas. Esse é  o caminho da santidade!"  
Eliene e Gustavo Xavier❤





O PODEROSO FEZ EM MIM MARAVILHAS E SANTO É O SEU NOME!!!

MISSA MENSAL DE SETEMBRO NA POSSE



ACONTECEU A MISSA MENSAL NA POSSE



No domingo, 16 de setembro, foi celebrada, na Posse, a Missa Mensal das Equipes de Nossa Senhora do Setor Itaipava.

Fomos recebidos pelo SCE Padre Jorge, da Equipe 6 (Nossa Senhora das Graças) que, com muita simpatia e carinho, acolheu os equipistas para esse encontro privilegiado com a Eucaristia.

Padre Jorge reservou um bom trecho de sua homilia para partilhar a alegria de ser equipista, confessando que, se pudesse, gostaria de ver todos os casais da Igreja dentro do Movimento.

Disse da necessidade de todos nós reconhecermos as dificuldades da caminhada cristã neste mundo para sermos melhores maridos e melhores esposas, estando atentos às armadilhas do inimigo que quer afrontar o matrimônio.

Deu espaço, também, ao final, para que Roney (da Paulane) CRS, desse um breve recado a todos os paroquianos, de quanto é bom sermos equipistas, estendendo este convite a todos.

Registramos, por importante, que, pela segunda vez consecutiva, compareceram à Missa amigos da Experiência Comunitária de Três Rios. Desta vez, Suelen e Aquiles. 



Abaixo, segue o registro dos momentos da Missa, agradecendo, desde já, aos amigos da Posse!









sábado, 15 de setembro de 2018

RETIRO ANUAL DO SETOR ITAIPAVA





RETIRO ANUAL DO SETOR ITAIPAVA




          Amigos, segue um convite especialíssimo do Casal Responsável do Setor Itaipava sobre o nosso RETIRO ANUAL:

        Querido casal Equipista, queremos convidá-lo para o nosso Retiro Anual, que acontecerá nos dias 27 e 28 de outubro, no convento Madre Regina.


      “Um dos Pontos Concretos de Esforço proposto pelo Movimento aos casais é o retiro anual. Porquê? Porque vivemos num mundo de atividades constantes e cheio de exigências. Para vermos este mundo de modo mais objetivo, temos que nos subtrair de tempos a tempos à nossa rotina diária. O retiro anual dá-nos esta oportunidade de deixarmos o ritmo normal da nossa vida sobrecarregada, agitada, para retomar o fôlego, readquirir forças. Trata-se de trocar por um lugar tranquilo os nossos ambientes de vida e de trabalho, de nos retirarmos para um lugar tranquilo e aí passar dois ou três dias. Este distanciamento permitir-nos-á a ver melhor esses ambientes e pormo-nos questões essenciais sobre eles. Permite-nos refletir, num ou noutro aspecto da nossa vida espiritual. É como um oásis no deserto em que podemos beber a água fresca do Espírito. É particularmente importante, no nosso caso, fazer um retiro em casal, pois podemos partilhar a sua experiência e dá-nos a oportunidade de nos aproximarmos ao mesmo tempo de Deus e um do outro durante dois ou três dias sem interrupção. Em muitos casos, o retiro ajuda-nos a adquirir uma melhor inteligência de certos aspectos da nossa fé e da arte de desenvolver a nossa relação de casal.”(O Retiro Espiritual, 2007)


          Os casais deverão dormir no local do retiro. Para isso precisarão levar roupa de cama e banho, além dos objetos pessoais. O valor deste retiro será R$ 200,00 por casal. Este valor pode ser parcelado em duas vezes (R$100,00 até o dia 15/09 e R$100,00 até o dia 10/10) ou ser pago o valor total até 10/10, com depósito feito na conta do setor. O Retiro começará no sábado pela manhã e terminará no domingo perto da hora do almoço (em breve informaremos os horários).

         O pregador será Frei Artur, da cidade do Rio de Janeiro, que nos últimos 6 anos foi o SCE de nossa Província.

       Queremos reforçar que o Retiro é um Ponto Concreto de Esforço. Por isso, cabe ao casal equipista se esforçar para participar do mesmo.

Abraços,

Paulâne e Roney - CRS Itaipava

CARTA MENSAL - Matéria de Padre Rogério Dias da Silva

    Com muita alegria, registramos que a CARTA MENSAL deste mês traz, em sua página 12, texto muito importante do nosso querido Padre ROGÉRIO DIAS DA SILVA.

    Padre Rogério é sacerdote oriundo de nosso Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino e Pároco da Igreja de São Judas Tadeu, ambos em Petrópolis,  e, Sacerdote Conselheiro Espiritual da Província Leste.

     Que possamos, sempre, colocar em nossas orações a vocação sacerdotal deste irmão fiel que tanto ama o Movimento das Equipes de Nossa Senhora.

Vejam a matéria:


HOMILIA DOMINICAL


XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B
(16/09/2018)

     
O ESCÂNDALO DA CRUZ





    O Evangelho (Mc 8, 27-35) nos apresenta Jesus com os seus discípulos em Cesareia de Filipe. Enquanto caminham, Jesus pergunta aos Apóstolos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” E depois que eles apresentaram as várias opiniões que as pessoas tinham, Jesus pergunta-lhes diretamente: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mc 8, 29 ). A resposta de Pedro é clara e imediata: “Tu és o Cristo”, isto é, o Messias, o consagrado de Deus, enviado para salvar o seu povo. Portanto, Pedro e os outros Apóstolos, ao contrário da maior parte das pessoas, creem que Jesus não é só um grande mestre, ou um profeta, mas muito mais. Têm  fé: creem que n’Ele está presente e age Deus. Mas logo após esta profissão de fé, quando Jesus, pela primeira vez anuncia abertamente que terá que sofrer e morrer, o próprio Pedro opõe-se à perspectiva de sofrimento e de morte. Então Jesus deve repreendê-lo com vigor, para lhe fazer compreender que não é suficiente crer que Ele é Deus, mas estimulado pela caridade é preciso segui-Lo pelo seu mesmo caminho, o da Cruz ( Mc 8, 31-33). Jesus não nos veio ensinar uma filosofia, mas mostrar-nos um caminho, aliás, o caminho que conduz à vida.

   Este caminho é amor, que é a expressão da verdadeira fé. Se alguém ama o próximo com coração puro e generoso, significa que deveras conhece a Deus. Se ao contrário alguém diz que tem fé, mas não ama os irmãos, não é um verdadeiro crente. Deus não habita nele. Afirma claramente São Tiago: “... a fé, se não se traduz em obras, por si só está morta” ( Tg 2, 17). Diz São João Crisóstomo, comentando o trecho citado da Carta de Tiago: “Uma pessoa pode até ter uma reta fé no Pai e no Filho, assim como no Espírito Santo, mas se não tem uma vida reta, a sua fé não lhe servirá para a salvação. Portanto, o que lês no Evangelho: ‘A vida eterna consiste nisto: que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste’ (Jo 17, 3), não penses que este versículo seja suficiente para nos salvar: são necessários uma vida e um comportamento puríssimos”.

     Disse São João Paulo II, em 1980: “Todos nós conhecemos esse momento em que já não basta falar de Jesus repetindo o que os outros disseram, em que já não basta referir uma opinião, mas é preciso dar testemunho, sentir-se comprometido pelo testemunho dado e depois ir até aos extremos das exigências desse compromisso. Os melhores amigos, seguidores, apóstolos de Cristo, foram sempre aqueles que perceberam um dia dentro de si a pergunta definitiva, incontornável, diante da qual todas as outras se tornam secundárias e derivadas: “Para você, quem sou Eu?” Todo o futuro de uma vida “depende da nossa resposta nítida e sincera, sem retórica nem subterfúgios, que se possa dar a essa pergunta”.

    Essa pergunta encontra particular ressonância no coração de Pedro, que, movido por uma graça especial, respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Jesus chama-o bem-aventurado (Feliz és tu, Simão…) por essa resposta cheia de verdade, na qual confessou abertamente a divindade dAquele em cuja companhia andava há vários meses. Esse foi o momento escolhido por Cristo para comunicar ao seu Apóstolo que sobre ele recairia o Primado de toda a sua Igreja: “Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la…”.

     Pedro confessou sua fé no Cristo, Filho de Deus vivo, graças à escuta de sua palavra e à cotidiana convivência. O Discípulo reconheceu o Messias porque a revelação do Pai encontrou nele abertura e acolhida. Quer dizer, descobre a verdade dos desígnios de Deus quem se deixa iluminar pela luz da fé. Com razão, reconhece o Documento de Aparecida: “A fé em Jesus como o Filho do Pai é a porta de entrada para a Vida.” Como discípulos de Jesus, confessamos nossa fé com as palavras de Pedro: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (DAp, 100). A fé é um dom de Deus, é uma adesão pessoal a Ele. Crer só é possível pela graça e pelos auxílios interiores do Espírito Santo.

     Para dar uma resposta convincente de fé, os cristãos precisam conhecer a fundo Jesus Cristo, saber sempre mais sobre sua pessoa e obra, pela leitura e meditação dos Evangelhos e pelos encontros com Ele por meio da ação litúrgica, em particular, dos sacramentos.

     “Tu és Pedro…”. Pedro será a rocha, o alicerce firme sobre o qual Cristo construirá a sua Igreja, de tal maneira que nenhum poder poderá derrubá-la. E foi o próprio Senhor que quis que ele se sentisse apoiado e protegido pela veneração, amor e oração de todos os cristãos. Se desejamos estar muito unidos a Cristo, devemos estar sim, em primeiro lugar, a quem faz as suas vezes aqui na terra. Ensinava São Josemaria Escrivá: “Que a consideração diária do duro fardo que pesa sobre o Papa e sobre os bispos, te leve a venerá-los, a estimá-los com a tua oração” (Forja, 136).

     O nosso amor pelo Papa não é apenas um afeto humano, baseado na sua santidade, simpatia, etc. Quando vamos ver o Papa, escutar a sua palavra, fazemo-lo para ver e ouvir o Vigário de Cristo, o “doce Cristo na terra”, na expressão de Santa Catarina de Sena, seja ele quem for. O Romano Pontífice é o sucessor de Pedro; unidos a ele, estamos unidos a Cristo.

     Jesus continua perguntando-nos: “quem dizeis que eu sou?” Para responder, não basta procurar na memória alguma fórmula que aprendemos no Catecismo, ou ouvimos de outros ou lemos nos livros. É preciso procurar no coração, em nossa fé vivida e testemunhada. Assim descobriremos o que Jesus representa, de fato, em nossa vida. À essa pergunta ( quem dizeis que eu sou?), Pedro é o primeiro, com grande convencimento proclamou : “Tu és o Messias”, é também o primeiro a reagir: “Pedro tomou-O à parte e começou a censurá-Lo”. Precisamente porque reconhece n’Ele o Messias, o Filho de Deus vivo, não pode admitir que Jesus tenha de sucumbir à perseguição e à morte. Como verdadeiro judeu, também ele se escandaliza da Cruz e considera-a uma loucura, um absurdo. Jesus, porém, não condescende e trata-o como tinha tratado o tentador do deserto: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens” ( Mc 8, 33). Palavras duras que evidenciam que, qualquer tentativa para afastar a Cruz, para ambicionar um cristianismo sem o Crucificado e para eliminar o sofrimento da própria vida, é tudo inspirado por “satanás”. Por isso, Jesus, depois de ter falado aos seus mais íntimos acerca da paixão, convoca a multidão e anuncia a todos a necessidade da Cruz: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por causa de Mim e do Evangelho, vai salvá-la” ( Mc 8, 34-35 ). Os apóstolos aprenderão, pouco a pouco, esta lição; todos eles, de uma ou de outra maneira, pegarão na Cruz e darão a sua vida por Cristo; e Pedro morrerá por amor d’Ele nessa Cruz que tanto o escandalizara.

     Se o cristão não testemunhar a sua fé em Cristo aceitando carregar com Ele a Cruz, a sua fé é vã, está pura e simplesmente morta.

   Celebramos, ontem, a festa de Nossa Senhora das Dores. A Virgem Maria, que acreditou na Palavra do Senhor, não perdeu a sua fé em Deus quando viu o seu Filho rejeitado, ultrajado e crucificado. Permaneceu antes ao lado de Jesus, sofrendo e rezando, até ao fim. E viu o alvorecer radioso da sua Ressurreição. Aprendamos dela a testemunhar a nossa fé com uma vida de serviço humilde, prontos a pagar pessoalmente para permanecer fiéis ao Evangelho da caridade e da verdade, na certeza de que nada do que fazemos está perdido.


A HOMILIA DOMINICAL é semanalmente encaminhada ao blog pelo nosso querido Monsenhor José Maria Pereira, grande incentivador do Movimento das Equipes de Nossa Senhora e a quem agradecemos a pesquisa e o envio do texto).



MONSENHOR JOSÉ MARIA PEREIRA
SCE da REGIÃO RIO II


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

16/09 - MISSA MENSAL DAS ENS - SETOR ITAIPAVA




MISSA MENSAL DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA

SETOR ITAIPAVA


     Caros equipistas, se liguem no convite super original e criativo do nosso querido Padre Jorge, SCE da Equipe 6 (Nossa Senhora das Graças): 






18 de setembro - DIA NACIONAL DE ORAÇÃO

DIA NACIONAL DE ORAÇÃO


18 de setembro








    No próximo dia 18 de setembro (terça-feira), faremos o Dia Nacional de Oração pela Canonização do Pe. Caffarel. São 22 anos da morte do Pe. Caffarel e 12 anos do início da Causa de Canonização.

    Lembramos que precisamos pedir ao Pai que apresse o dia em que a Igreja proclamará a santidade da vida do Pe. Caffarel e que não podemos perder a oportunidade de pedir a intercessão dele. Também devemos nos empenhar para ajudar nossos irmãos de Equipe a conhecerem, aceitarem e participarem desse trabalho de dar à Igreja um Servo de Deus que tão intensamente se dedicou a mostrar “a dignidade e a beleza do matrimônio” e a ajudar que todos encontrem a alegria de seguir a Cristo, “cada um segundo sua vocação no Espírito”.

    Eis algumas sugestões do que se poderia fazer:

– rezar em casal e/ou em família a Oração para a Canonização do Pe. Caffarel;

– ao meio-dia, ou às seis da tarde, oferecer a oração do “Angelus”;

– realizar a Missa do Setor/da Região nesse dia;

– colocar esta intenção nas Missas do domingo da sua Paróquia: “Para que a Igreja logo proclame a santidade da vida do Padre Henri Caffarel, falecido há 22 anos, fundador do Movimento das Equipes de Nossa Senhora que tanto bem tem feito aos casais, aos sacerdotes, à Igreja e à sociedade.”

– em Equipe ou em casal, ou mesmo sozinho, rezar o Terço - ou pelo menos uma dezena - nesta intenção, sobretudo aqueles que não tiverem condição de participar de um evento comunitário, mas podemos estar unidos de diversas maneiras, para que ninguém deixe de participar deste Dia Nacional de Oração.

– enviar na terça-feira dia 18 de setembro, logo cedo, uma mensagem, por WhatsApp ou outro meio, aos casais da sua Equipe/do seu Setor/das Equipes que você liga lembrando-os do Dia Nacional de Oração.

    Nosso carinhoso abraço!

Afra e Beto
CR Causa de Canonização do Padre Caffarel

(Fonte: www.ens.org.br)

domingo, 9 de setembro de 2018

EQUIPE 13 ORGANIZA PASSEIO EM REUNIÃO INFORMAL


"É importante que os casais da equipe se beneficiem com a amizade profunda que caracteriza uma equipe de Nossa Senhora e que, fora da reunião mensal, eles se sintam ligados à equipe, como a uma grande família."

Guia das ENS, pág. 31.


       No feriado de 07 de setembro, a Equipe 13 (Nossa Senhora Desatadora dos Nós), organizou um passeio à São José do Vale do Rio Preto, à casa da Regina e do José Antônio, casal amigo, que nos acolheu com muito carinho, ao lado dos filhos, Sofia e Gustavo.

            Almoço delicioso com frango e nhoque e muita alegria entre os casais.
           
          Como bem escreveu Fernando Pessoa: "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce..." (O Infante).  Regina e Zé, com esforço e muita determinação, estão construindo a casa que Deus reservou pra eles e seus filhos.         

         Tivemos a honra de participar com eles e testemunhar a perseverança da Equipe, aproveitando a oportunidade para agradecer ao trabalho de pilotagem levado adiante pelo querido casal Priscila e Eduardo.

            Parabéns a todos pela iniciativa! Que venham outras!


VEJAM AS FOTOS!!





Regina e José Antônio, Sofia e Gustavo